[img width=600]http://fotos.sapo.pt/9WT8sMjcIg7btOCBzewB/s340x255[/img]
Ah, pobre de mim, alma tão dolorida. Com meu coração ferido, a sangrar... Pois o punhal que cravaste em meu peito Tão fundo e exato, inda não pude retirar.
O suor perfumado escorria por meu corpo, Contraído pela agonia e pelo desgosto, Ao descobrir teus segredos, teu jogo. Ah, como pudeste comigo ser tão maldoso?
Acabaram-se meus dias de contentamento, Em prantos, sozinha, com meus pensamentos, Suplicando outro destino... Sinto-me perdida! Dá-me outra chance, Senhor, outra vida!
Por que tornaste meu destino angustiado? Por que me fizeste tão alto sonhar? Preso ainda às sombras do teu passado, com o amor que te dei foste brincar.
Raposa disfarçada, amou-me com uma mentira... Outra adorava com poemas e versos perfeitos, Trabalhados em letras, sentimentos e rima. Tornando minha vida, cada dia, um desespero.
|
Poeta
|