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Domingo à noite... Nada pra fazer... Não quero ficar sentando, assistindo TV... Vou para o quarto, ruminando pensamentos que me devoram... Tento expulsá-los, mas não consigo... Eles grudam em mim. Eles querem me destruir.
Imagine você, domingo à noite, sem ninguém, nem nada para lhe distrair... Conversar por conversar não é um “papo”. Não há nenhum “aprendizado” neste ato. É só jogar conversa fora. É deixar o tempo ir embora, e depois reclamar da falta de tempo.
Eu quero é aproveitar o tempo, mesmo sem fazer nada. Mesmo estando assim, com as pernas esticadas, eu estou fazendo algo: eu estou meditando... Estou estudando as situações.
Estou explorando o desconhecido. Depois, quando me perguntarem se tudo que tudo que escrevi foi vivido, eu responderei: nem tudo foi vivido... Mas tudo foi sentido.
A.J. Cardiais 08.11.2009
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Poeta
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Domingo à noite, nada pra fazer... Não quero ficar sentado, assistindo TV. Vou para o quarto ruminando pensamentos que me devoram. Tento expulsá-los, mas não consigo... Eles grudam em mim. Eles querem me destruir.
Imagine você, domingo à noite, sem ninguém, sem nem nada para lhe distrair... Conversar por conversar não é um “papo”. Não há nenhum “aprendizado” neste ato. É só jogar conversa fora... É deixar o tempo ir embora, e depois reclamar da falta de tempo.
Eu quero é aproveitar o tempo, mesmo sem fazer nada. Mesmo estando assim, com as pernas esticadas, eu estou fazendo algo: estou meditando... Estou estudando as situações. Estou explorando o desconhecido.
Depois, quando me perguntarem se tudo eu que escrevi foi vivido, eu responderei: nem tudo foi vivido... Mas tudo foi sentido.
A.J. Cardiais 08.11.2009
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Poeta
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Eu só queria que as pessoas tivessem um novo olhar sobre a vida. Que esquecessem um pouco da televisão, e usassem mais a contemplação.
Que passassem a observar mais o céu, as nuvens, o sol, a lua... Procurassem observar as pessoas nas ruas, cada uma com seu caminhar em busca da felicidade: umas procuram as religiões, outras procuram os shoppings e a maioria procura os bares.
Enquanto isso, os lares estão se dissolvendo... Ninguém pensa no que está perdendo, só pensa no que está ganhando. Não há um casamento certo entre felicidade e necessidade, ou entre necessidade e realidade. Só há uma rima frágil.
As pessoas estão se perdendo, porém estão achando que estão vivendo. E quem há de dizer que elas estão erradas, se elas viram isso na TV? Viver é consumir até morrer.
Quanto mais consumo, mais consumição. Compram tudo que manda a televisão: vida, sonhos, felicidade, amores... Tudo isso nas telenovelas. Compram também os horrores dos programas sensacionalistas: sangue, balas, mortes, medos...
Enquanto tudo isso acontece, uma simples pedrinha é “craque” em driblar as autoridades. E ninguém sabe como barrar esta “coisinha”.
A.J. Cardiais 02/05/2013 imagem: google
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Poeta
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A televisão me oferece além do que eu posso ter, mais do que o necessário. E eu, como otário, entro nesse conto do vigário...
A televisão me facilita: Começo, meio e fim... Facilita tudo para mim! Me interesso... Nem meço!
Entro... Depois não aguento. Não suporto a cobrança. E nessa, quem dança? Eu! O sonho de consumo acabou me consumindo.
A.J. Cardiais
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Poeta
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Domingo à noite... Nada por fazer. Não quero ficar sentado vendo TV. Vou para o quarto ruminando pensamentos que me devoram.
Tento expulsá-los, mas não consigo. Eles grudam em mim, como se fosse um castigo. Eles querem me destruir.
Imagine você, domingo à noite, sem ninguém para lhe distrair... Conversar por conversar, não é um papo. Não há uma troca nesse ato.
É jogar conversa fora. É deixar o tempo ir embora, e depois reclamar do tempo... Eu quero é aproveitar o tempo, mesmo sem fazer nada.
Mesmo estando assim, com as pernas esticadas, estou fazendo algo: Estou meditando. Estou estudando as situações. Estou explorando o desconhecido.
Depois, quando me perguntarem se todo que eu escrevi foi vivido, responderei: nem tudo foi vivido. Mas tudo foi sentido.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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A televisão me oferece além do que eu posso ter, mais do que o necessário. E eu, como otário entro nesse conto do vigário...
A televisão me facilita: Começo, meio e fim... Facilita tudo para mim! Me interesso... Nem meço! Entro...
Depois não aguento... Não suporto a cobrança. E nessa, quem dança? Eu! O sonho de consumo, acabou me consumindo.
A.J. Cardiais 05.04.1997 imagem: google
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Poeta
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