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O título quase me sufoca de solidão. Entre estradas de barro, poeira, mato e imaginação, lá vou eu...
Como companhia, só uns grilos cantando ao sol do meio dia. Alguém escuta esses grilos, ou é o som do sol ardendo nas plantas?
Por que interrogo, se não há ninguém ao meu redor?
De repente, os grilos silenciaram, eu fiquei surdo, ou a realidade se fez presente...
Olho em volta, procurando uma poesia que me mostre o caminho das palavras...
Um arbusto me acena e, usando o código surdo/mudo, me manda seguir o cheiro da intuição. E lá vou eu...
A.J. Cardiais 05.11.2019
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Poeta
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Quando pouso meus olhos nos seus, eu vou aos céus...
Penetra-me com seu calor, e eu sinto a alquimia desse encontro: é o amor...
Tudo gira, ou dançamos, ao som universal? É o amor...
Finalmente, ou afinal.
A.J. Cardiais 10.01.2001
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Poeta
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Tudo é a mídia que faz: o som que você gosta, a sua mesa posta, a fazenda, o capataz...
O feijão com arroz, o bife mal passado, a paixão do apaixonado, o deixar pra depois...
É a mídia que faz você se sentir incapaz e com medo de viver...
A mídia faz você matar e morrer procurando por prazer.
A.J. Cardiais 15.09.2014 imagem: google
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Poeta
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Este poema existe, porque eu o criei. Talvez ele passe despercebido... Talvez nem seja reconhecido, assim como uma grande parte da população, também não é.
Ele não tem coração, assim como muita gente não tem, mas não faz mal a ninguém. Este é um poema Zen...
Basta fazer este som, para você ficar bem: Ommmmmmm... Ommmmmm...
A.J. Cardiais 02.04.2010 imagem: Google
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Poeta
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O mundo gira em sons, palavras e gestos. O carro corre, avança o sinal, mas não vence o tempo que escorre lentamente.
O passado vai e, às vezes, vem à tona em um som, um perfume um lugar.
O mundo gira... Sempre no mesmo sentido. Enquanto nós vamos, voltamos, estacionamos e nos perdemos nos caminhos da vida.
A.J. Cardiais 01.11.1992
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Poeta
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Na ausência de luz: trevas. Na ausência de paz: guerras. Na ausência de cor: incolor. Na ausência de água: seca. Na ausência de som: silêncio. Na ausência de amor: ... ... ... ... ...
Desarmonia desequilíbrio desunião ambição violência desrespeito etc, etc, etc...
Sem amor, não tem jeito: nada é feito.
A.J. Cardiais 21.04.2009 imagem: google
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Poeta
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Este poema existe, porque eu o criei. Talvez passe despercebido. Talvez nem seja reconhecido, como grande parte da população também não é.
Ele não tem coração, como muita gente não tem, mas não faz mal à ninguém. Este é um poema Zen...
Basta fazer este som para você ficar bem: Ommmmm... Ommmm...
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Quando você sai, é como apagar a luz, ou como desligar o som: eu fico sem.
Sou uma garrafa atirada no mar: fico à deriva, à mercê da correnteza.
Quando você sai, minha poesia chora, cai chuva lá fora,
O relógio perde a hora, o dia pra passar demora... Depois que você vai.
A.J. Cardiais
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Poeta
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As músicas vão buscar você na tarde de um domingo cinza, chuvoso. Meu coração de leão lamenta a sua ausência & Cia. Ltda.
Ouço o som, me comovo... Sou um rio, um desvario. Queria gritar que te amo mas tenho medo de não ser este o meu caminho, o meu fim...
Então o que me resta é deixar que o som, a bebida e a tarde (que me invade) me apague, pelo menos por hoje.
A.J. Cardiais 28.05.1989 imagem: google
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Poeta
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