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Eu sou um velho hippie perdido no maio desta sociedade tecnológica, que tem a lógica cheia de técnica, mas nenhum amor.
Eu ainda dou valor à coisas que não valem nada, para essa sociedade estressada à qual só vale o que se pode vender...
Quem quer comprar essa brisa que me alisa agora? Quem quer comprar o sorriso da Monalisa, quando me namora?
Amor comprado, não é amor. Amizade interessada, não é amizade... Dinheiro suado fede, e vive cheio de bactérias...
E por causa de dinheiro, tem gente que faz misérias.
A.J. Cardiais 16.12.2010
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Poeta
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O mundo chegou a uma condição difícil de solucionar. Criaram tanta poluição, que nos impede de enxergar o caminho da salvação.
Fabricam tanto bagulho, afim de "facilitar a vida", que acabam complicando mais: o que fazemos com tanto entulho?
As coisas mal são fabricadas, logo estão "superadas". E por isso são trocadas para exibir à Sociedade, como um marco da prosperidade.
Portanto, nenhum bem pode durar, pois os homens precisam prosperar. E sinônimo de prosperidade, é poluir a vida com "superficialidades".
A.J. Cardiais 21.03.2017
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Poeta
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Tem muita coisa que eu penso, e não escrevo. Não por medo, ou por qualquer outra coisa. Não escrevo porque não interessa a esta sociedade "tecnocrata".
Vivo, ilhado em meus sentimentos, observando coisas que as pessoas não dão valor. Quanto vale a beleza de uma flor? E o canto de um passarinho? Observo tudo isso sozinho...
Vejo nuvens completamente paradas, e outras sendo sopradas para um destino qualquer... Para onde será que vão as nuvens? Será que alguém se enternece, olhando para este imenso céu azul?
Não... Não creio. Cada um está procurando defender o seu quinhão. Se ninguém tem tempo para observação, imagine para "poetizar besteiras".
A.J. Cardiais 25.10.2017
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Poeta
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Sou um ser muito sensível... E ser sensível é horrível, no meio desta Sociedade desalmada. Viver se torna uma ferocidade: tem gente matando a troco de nada.
Tem gente prejudicando o próximo, simplesmente pelo prazer de ver a vida do próximo desandar. Poucos procuram ajudar.
Muitos só querem se “dar bem”. Sendo assim, ai de quem se puser em seu caminho, rumo ao “sucesso”.
Fama, dinheiro e poder, virou o símbolo de “felicidade”. Se fosse assim, na verdade, famosos e endinheirados não se drogariam, nem se matariam.
São todos uns “pobres coitados”, que não sabem de nada. A verdadeira felicidade vem da Alma, e não da fama ou da riqueza.
A.J. Cardiais 20.01.2014
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Poeta
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Vivo colhendo frutos, que a sociedade não se importa. Minha vida é uma horta, onde cultivo observações.
Sei que isso não dá camisa a ninguém, nem paga as prestações no final do mês.
Mas quem se dedica a escrever o que sente e o que vê, está procurando muito mais que prazer: está procurando viver.
A.J. Cardiais 11.04.2016
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Poeta
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Puta de vida, puta de sociedade Não é só a puta que é fodida Mas também a nossa dignidade. Mesmo a dignidade da puta Nem ela mesmo é respeitada Ninguém é ninguém, não somos nada. Tenho vontade de ser kamikas Fazer explodir tudo em palavras Das mais rudes às mais malcriadas Pois que há gente sem sentimentos E nada servem os lamentos Daqueles que são feridos de morte Que andam no Mundo sem Norte Que tudo fazem para o merecer Mas esse Norte nem sequer dá para ver. Um véu negro se levanta Se reagem logo alguém se espanta E dizem-lhes, vão-se foder. Se estou revoltado? Ah pois estou Gostava de viver num mundo sem hipocrisia Sem o cinismo das guerras Mesmo que sejam só de palavras E essas fazem na verdade doer. Porquê, porque quero a paz E contrariado não posso responder
A. da fonseca
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Poeta
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Era terça feira. A neve caía E nessa rua fria Eu caminhei. Num passeio deitados Cobertos com cartões Estavam dois corações A quem a mão eu dei. Eram duas crianças Ao frio, abandonadas Com as roupas molhadas De frio tiritando. Levei-os ao café Onde sofregamente Os dois pobres entes O estômago aqueceram E o calor adorando Eram duas crianças Pelos pais abandonados Sozinhos e escorraçados Por uma sociedade sem calor. Mas para quando Veremos esta miséria Banida como bactéria Nociva para a vida. Estas crianças, só pedem amor.
A. da fonseca
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Poeta
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Sou um ser muito sensível... E ser sensível é horrível, no meio desta Sociedade desalmada.
Viver tornou-se uma ferocidade: tem gente matando a troco de nada. Tem gente prejudicando o próximo, simplesmente pelo prazer de ver a vida do próximo desandar.
Poucos procuram ajudar. A maioria só quer se “dar bem”. Sendo assim, ai de quem se puser em seu caminho, rumo ao “sucesso”.
Fama, dinheiro e poder, virou símbolo de “felicidade”. Se fosse assim, na verdade, famosos e endinheirados não se drogariam, nem se matariam.
São todos uns “pobres coitados”, que não sabem de nada. A verdadeira felicidade vem da Alma, e não da fama ou da riqueza.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Não precisa ser adivinho para ver o caminho da humanidade. A minha sede, na verdade, é saber o que se esconde no ninho desta sociedade.
O que os poderosos pregam e "repregam", só entra na mente dos que não enxergam.
São todos cegos culturalmente, religiosamente, intelectualmente e politicamente.
Cegos da mente, do espírito e de interpretação. A humanidade está cega, por causa da ambição.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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