Minhas palavras são como ferro em brasas. Vibram com suas asas de jitirana bóia.
Esta serpente voadora enganadora, que nem “óia”. Voa cega pela floresta e onde se encaixa, mata.
Minhas palavras saem doidas pelo ar... Se forem para alegrar, que assim seja.
Mas se forem para derrubar: olha a rasteira. A minha capoeira nem sempre é brincadeira.
Eu danço na frente, traço um gingado, jogo a palavra e espero o resultado.
A.J. Cardiais 06.01.2011 imagem: google
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Poeta
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