Sem razão de ser o meu modo de viver é só um amontoado de rimas. Rimas frágeis, rimas fúteis, rimas banais... Rimas, pra quê as quero? Não, não quero mais...
Quero seguir meu rumo e ver se me acostumo a navegar em outra direção. Não andar na contramão e pisar firme nesse chão.
Chega de céu! Voar é com os pássaros. Eu já voei muito... E agora, quero pousar meu juízo e atinar para o guizo da razão a tilintar: viver é trabalha, e não sonhar.
A.J. Cardiais
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Poeta
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