Quando dói o coração Não tem jeito São lágrimas que vem de dentro Do fundo do peito Não sou perfeito Sou pensamento Sou folha seca Que baila no vento Sem tom, sem cor, sem sabor... Barco que navega entre a dor Encalhado no porto Sem calor, sem amor... Deveras, eu soubesse O dia de amanhã, zombaria de hoje... Esqueceria o ontem Renasceria depois de amanhã Mais... Quando dói o coração O orgulho chora baixinho De mansinho, bem de mansinho... É o medo da solidão Se faz presente todo momento A transparência do sentimento Não a hipocrisia, apenas lamentos... Liberdade sofrida de expressão Os olhos falam o que sente o peito Pudera olhares em meus olhos E conversares com meu coração.
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Poeta
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