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Quando um poema samba em meu peito, samba direito. Sem machucar meu coração, e sem pedir opinião.
Quando demoro muito para acrescentar um verso, e fico ruminando, eu acabo "sambando": perco a inspiração.
Meu poema não requer uma atenção desdobrada. Ele quer seguir a estrada de uma forma qualquer, bem improvisada: como num samba de roda.
A.J. Cardiais 13.11.2016
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Poeta
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Sou formado nas brincadeiras, nas rodas de samba de roda, nos folguedos juninos, nas batucadas da vida, nos folclores nordestinos...
Não podia ouvir um batuque, que ia correndo sambar... Não podia ouvir uma reza, que ia correndo rezar...
Não podia ver qualquer "sinal de vida”, que ia correndo viver... Depois de tanta formatura, estou cheio de cultura.
A.J. Cardiais 03.10.2010
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Poeta
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Sou formado nas brincadeiras de roda, nas rodas de samba-de-roda, nos folguedos juninos, nos folclores nordestinos, nas batucadas da vida...
Não podia ouvir um batuque, que ia correndo sambar... Não podia ouvir uma reza, que ia correndo rezar...
Não podia ver qualquer sinal de vida, que ia correndo viver...
Depois desta formatura, fiquei cheio de cultura. Aprendi que ninguém atura quem gosta de desfazer.
A.J. Cardiais imagem: a.j. cardiais
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Poeta
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Se esta mulata sambasse, talvez me derrotasse. Talvez me derretesse e até me fritasse.
Se esta gata me amasse, talvez eu voasse e assim vivesse eternamente no céu.
Mas eu tiro o chapéu para esta gata, para esta mulata;
Para esta mulher que pode fazer o que quiser...
Me mata!
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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