|
Não escrevo pro vazio, procurando a beleza ou a riqueza das rimas...
Escrevo por um cio; pela continuação do poema.
De tempos em tempos, tudo muda, tudo se transforma, tudo ganha outra forma...
Mas o poeta caduco, escreve como um maluco, atropelando a norma.
A.J. Cardiais 12.05.2018
|
Poeta
|
|
Às vezes os poetas não são justos... Não buscam justiça, não buscam nada...
Só palavras rebuscadas com rimas, para dar o tom, e ideias açucaradas, para o povo achar bom.
Já o poeta arredio, declama pro vazio, proclamando a liberdade.
Não sente necessidade de nenhum elogio, porque vive à vontade.
A.J. Cardiais 27.05.2018
|
Poeta
|
|
Já escrevi muitos poemas... Alguns valeram a pena, porque libertaram minha alma e disseram algo a alguém.
Outros não valem um vintém, um tostão furado. Ficam pegando carona e se sentindo injustiçado.
Poemas são como filhos, que o poeta solta no mundo. Alguns procuram andar nos trilhos, outros viram vagabundos.
Uns as rimas pegam, e prendem aos seus estilos. Outros se esfregam, se esfregam, mas não mostram nenhum brilho.
Mas o poema que vem da alma, não quer ser "celebridade". Quer saciar, com toda calma, sua sede de liberdade.
A.J. Cardiais 27.05.2018
|
Poeta
|
|
Nada como se apaixonar... A mente navegando em problemas, não rima com poemas e não tenho o que me inspirar.
A vida do poeta às vezes é um porre. Quando um poema nos socorre, nossa felicidade fica completa.
Mas não adianta rimar sem sentir prazer... É como se fosse um dever.
Se fizer um "soneto seco", na hora de declamar, não provoca nenhum eco.
A.J. Cardiais 23.06 2017
|
Poeta
|
|
Eu estou bem, apesar de poucos entenderem o meu “estar bem”...
Não tenho um vintém, mas também não devo a ninguém...
(Será que não? Não lembro bem)
Levo a minha vida na base das rimas pobres: pobres e nobres amor e flor paixão e coração estrela e vê-la...
E por aí vou, e por aí sigo, perseguido um sonho, sem ficar um segundo se quer acordado para ver se é possível de acontecer.
A.J. Cardiais
|
Poeta
|
|
A pedra, a dura pedra, só rima com medra.
As folhas têm mais escolhas: rimam com bolhas, com rolhas...
Os livros são mais esquivos. Fingindo-se de vivos, vivem de ilusões.
A.J. Cardiais 03.01.2012 imagem: google
|
Poeta
|
|
Numa parede é possível conter uma obra de arte... Uma parede quando parte, deixa cair montículos de rimas.
Paredes: obras primas do pedreiro, que ganha dinheiro construindo casas.
Uma parede ganha asas sob o olhar do poeta, que vê além da estética...
Mas o poeta é um louco, que vê num reboco uma imagem poética.
A.J. Cardiais 24.07.2016
|
Poeta
|
|
Numa parede é possível conter uma obra de arte... Uma parede quando parte, deixa cair montículos de rimas.
Paredes: obras primas do pedreiro, que ganha dinheiro construindo casas.
Uma parede ganha asas sob o olhar do poeta, que vê além da estética...
Mas o poeta é um louco, que vê num reboco uma imagem poética.
A.J. Cardiais 24.07.2016
|
Poeta
|
|
Encantado com a poesia eu vivi na boemia um projeto de luzes e cores. Vivi ilusões de amores, bebi sambas magistrais no meio dos marginais.
Encantado com a poesia deixei-me levar, movido pela fantasia de rimar amar com mar, e nunca meu barco remar. Ir seguindo a correnteza...
Encantado com a pureza da poesia, cessei palavras à revelia, misturei rimas com cimento, levantei paredes de versos, e construí prédios de poemas.
A.J. Cardiais 29.01.2011
|
Poeta
|
|
Gosto de escolher minhas ilusões... Felicidade não tem cor, e não vou jogar minhas rimas fora.
As palavras quando se juntam, se ajustam. Elas formam paredes às vezes desprovida de luzes.
Faço uma análise de tudo, (à minha maneira) e vejo que tudo é besteira.
Tudo tem razão de existir... Até mesmo este soneto fora de esquadro.
A.J. Cardiais 12.09.2011
|
Poeta
|
|