Poemas :  Acendendo as horas
Acendendo as horas
Gosto de acender as horas,
para o tempo enxergar o caminho.
O tempo nunca anda sozinho.
Anda com uma comitiva de chuva,
sol, vento e tempestade.

O tempo parece lento.
O tempo não tem idade.
Mas o relógio não acompanha
sua velocidade.

Ninguém consegue medir o tempo.
O tempo é imenso
e, ao mesmo tempo, curto.
O tempo é uma loucura...

Tem coisas que com o tempo,
mata...
Tem coisas que com o tempo,
cura.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Calmaria das horas
Calmaria das horas
A vida me mostra um relógio...
Luto contra o tempo.
O tempo é longo,
mas com espaços
curtos e rápidos.

E eu já perdi muitos espaços...
Agora só tenho a pressa
do ponteiro de segundos.
Perdi a calma do ponteiro
das horas.

Meu Deus, é agora???
Os ponteiros não giram
ao contrário!
Perdi meu tempo em segundos,
não me procurando mais profundo,
confiando na calmaria das horas.

A.J. Cardiais
maio/1982
imagem: google
Poeta

Sonetos :  Amor parado no tempo
Amor parado no tempo
Deixei o relógio parado
na hora que nos amamos,
só para ficar recordando
algum tempo depois.

O relógio está lá,
na parede, me olhando...
Ele deve estar se perguntando,
o que será de nós dois.

O tempo está parado
aqui, no meu coração...
Ainda vivo aquela emoção.

Mas o relógio, coitado,
está tão triste, parado,
vendo a minha situação.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  A máscara
A máscara
Vivo olhando para o relógio
só para sentir
que o tempo está passando...

Vivo só esperando
que a noite suba,
que o dia caia
e dou um monte de vaia
quando o tempo está parado...

Eu não consigo ficar ao meu lado.
Eu não estou me suportando,
e tenho que ficar escondendo
para que as pessoas
não acabem notando
que,
por trás dessa aparência alegre,
minha alma está chorando.

A.J. Cardiais
imagem: Google
Poeta

Poemas :  Tempo destruidor
Tempo destruidor
Disputo com as horas
uma vaga no tempo.
Um segundo é ouro
neste nosso tão desperdiçado
tempo.

Agora, um pouco tarde,
(quando nunca é tarde
para nada)
descobrir o Brasil
ainda é válido.

Corro, (literalmente escrevendo)
para que as ideias (?) se fixem.
E luto ainda mais com o tempo,
porque ele só cuida de apaga-las.

A.J. Cardiais
06.08.1989
imagem: google
Poeta

Poemas :  Calmaria das horas
Calmaria das horas
A vida me mostra um relógio...
Luto contra o tempo.
O tempo é longo
mas, com espaços
curtos e rápidos...
E eu já perdi muitos espaços...

Agora,
tenho a pressa
do ponteiro de segundos.
Perdi a calma
do ponteiro das horas.

E agora?
Os ponteiros
não giram ao contrário!

Perdi o meu tempo
em segundos
não me procurando
mais profundo
confiando
na calmaria das horas.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Calmaria das horas
A vida me mostra um relógio...
Luto contra o tempo.
O tempo é longo mas, com espaços
curtos e rápidos.
E eu já perdi muitos espaços...

Agora tenho a pressa
do ponteiro de segundos.
Perdi a calma
do ponteiro das horas.

E agora?
Os ponteiros
não giram ao contrário!

Perdi o meu tempo
em segundos,
confiando
na calmaria das horas.

A.J. Cardiais
25.04.1989
Poeta

Poemas :  O relógio e o coração
O relógio e o coração
Fazem uma canção
resumida:
Tic, tac, tum – tic, tac, tum...
Se um parar,
perdemos a hora.
Se o outro parar,
perdemos a vida.

A.J. Cardiais
19.08.2011
Poeta