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Gosto quando você me beija
com um gosto de cerveja...
Gosto quando você se entrega
sem nenhum pudor,
e não me nega
o seu amor...
Gosto quando você está afim,
e se joga em mim,
esperando minha reação...
Gosto de te ver assim:
cheia de tesão.
A.J. Cardiais
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Poeta
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Você é o pecado
que veio me torturar...
Você é uma cobra
me oferecendo a maçã...
O raio da manhã se dobra,
com sua febre terçã…
Você faz uma manobra
e: tchan, tchan, tchan, tchan!
Seu corpo é um buraco negro,
sugando meu universo,
sem nenhum pudor.
Isto pode ser amor,
ou simplesmente sexo,
porque tudo fica complexo.
A.J. Cardiais
09.10.2015
imagem: google
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Poeta
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Você diz que me ama...
No entanto, o que você faz?
Você só olha pra trás.
Você não olha o presente.
Você não sabe que amar
é se dar sem nada cobrar.
O amor é uma criança
que se lança
sem temor;
que dança
sem pudor...
É algo forte como um trator,
porque nos arrasta.
Porém o amor não te arrastou.
Porque se te arrastasse,
você teria mudado
de modos e de face.
Você se abriria.
Você descobriria
todas estas coisas.
Se o amor tivesse te arrastado,
você teria se entregado...
Porque eu, quando amo, sou assim:
sou um abestalhado,
sou o bobo da corte.
Sinto-me um abençoado.
Sinto-me uma pessoa de sorte.
Sou a vida e sou a morte:
vivo e morro de amor.
A.J. Cardiais
imagem: google
Texto extraído do livro
Desvarios do Cotidiano
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Poeta
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Quando vier fazer amor,
seja minha, sem pudor.
Entregue-se sem medo.
Eu guardo segredo...
Não sou delator.
A.J. Cardiais
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Poeta
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Você não tem culpa
se estou lhe amando...
O que eu procurei,
acabei encontrando.
Você diz não me amar,
mas entrega-se a mim,
com tanto amor...
Se sem me amar é assim,
imagine me amando.
Eu lhe peço, por favor,
não me deixe...
Use-me, abuse-me.
Faça de mim o que quiser...
Estou ciente.
Tudo que eu quero
é ter você, mulher!
Não pedi o seu amor...
Abuse do meu, sem nenhum pudor.
Se quem ama sou eu,
entrego-me de presente:
Abuse do que é seu.
A.J. Cardiais
imagem: google
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Poeta
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