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Dona Justiça é cega mesmo... Por isso não anda vendo o que os políticos estão fazendo: estão roubando a esmo.
Roubam do torto e do direito. Roubam até do pobre! Tiram níquel, vintém, cobre... Roubam de qualquer jeito.
Eles só pensam em roubar. E o povo, quando vai votar, pensa que votou direito.
Mas basta o cara ser eleito, para se mostrar “imperfeito”... E não adianta denunciar.
A.J. Cardiais 22.04.2015
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Poeta
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Quanto vale a terra? Quem é o dono dela?
Os estrangeiros chegaram, lotearam, esquartejaram a nossa terra, e se fizeram proprietários dos que habitavam nela...
Hoje a terra tem donos, e vale inúmeros enganos.
Quanto vale a terra? Quem é o dono dela?
A terra deveria ser, de quem a amasse pra valer; de quem cuidasse, trabalhasse, e fizesse ela florescer.
A.J. Cardiais 23.07.1997
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Poeta
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Na nossa pobre vida, o que mais importa é saber abrir a porta para a felicidade.
A.J. Cardiais 30.08.2016
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Poeta
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Um homem pobre caminha por um bairro nobre, à procura de algo para sobreviver...
O rico não quer nem saber... É do lixo que o homem tira o que comer.
O homem pobre vasculha o lixo, cantando uma canção, indiferente à mansão que está na sua frente.
Para ele este povo só serve para isto: jogar uma porção de coisas no lixo. Coisas que ele cata, e vai vender.
A.J. Cardiais 10.08.2010 imagem: google
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Poeta
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Perdi minha lógica quando adentrei-me pela léxica. Deixei a poética e precisei de uma análise sintática.
Mudaram a gramática, foi aí que me confundi todo... Então fiz um engodo: Vou dizer que sou poeta.
O poeta pode tudo. Pode mudar o mundo que alguns procuram entender e a maioria não quer nem saber...
O poeta e o povo começam com pê. Pê de pobre e também de poderoso.
O poeta incita o povo a mudar. Mas o povo, só quer gozar.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Aqui vai o meu poema. Que pena... Cheio de rimas pobres, mas nobres.
Não deve nada a ninguém. E também não tem o nome no SPC. Aqui está o meu poema, limpo. “Cê” pode ver:
Nada para você ler, nada para ensinar, nada para aprender... Tudo, para criticar.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Dizem: “Não cai uma folha de uma árvore, que não seja da vontade de Deus”.
Uma banda do meu pão caiu com a parte de margarina virada para o chão...
Será que foi a vontade de Deus, ou tem outra “explicação”?
(Ditado: “O pão do pobre só cai, com a parte da manteiga virada pra baixo”)
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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METAMORFOSIS
Era un cautivo beso enamorado de una mano de nieve que tenia la apariencia de un lirio desmayado y el palpitar de un ave en agonía.
Y sucedió que un día, aquella mano suave de palidez de cirio de languidez de lirio, de palpitar de ave.
se acercó tanto a la prisión del beso que ya no pudo más el pobre preso y se escapó; más, con voluble giro, huyó la mano hasta el confín lejano, y el beso, que volaba tras la mano, rompiendo el aire, se volvió suspiro.
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Poeta
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Na poesia de minha vida: tem horas que há rima rica, tem horas que há rima pobre, tem horas que a rima encobre um mar negro de situações...
Tem horas de muitas emoções... Por sinal, é o que mais há. Tem horas de meditar e me distanciar desta velocidade moderna.
Tem horas que é de eterna calmaria, ou falta de vento... Pois é neste momento que espero a poesia trazer-me algum alento.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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