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Não sei "destrinchar" um poema como os teóricos fazem.
Também não sei "montar" um poema, como eles montam.
Eu só sei equilibrar pedras sobre palavras e palavras sobre sentimentos,
Formando uma falsa alvenaria que eu ouso dizer que é poesia.
A.J. Cardiais 23.07.2011
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Poeta
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O barro tem vida, a areia tem vida, o arenoso tem vida, a pedra, mesmo despedaçada, tem vida. Porém, misturadas ao cimento, morrem sufocadas.
A.J. Cardiais 19.02.2017 imagem: google
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Poeta
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A pedra, a dura pedra, só rima com medra.
As folhas têm mais escolhas: rimam com bolhas, com rolhas...
Os livros são mais esquivos. Fingindo-se de vivos, vivem de ilusões.
A.J. Cardiais 03.01.2012 imagem: google
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Poeta
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No meio do caminho de muitas famílias, agora tem uma pedra...
Tem uma pedra atrapalhando tem uma pedra incomodando tem uma pedra perturbando.
Tem uma pedra destruindo o lar. Tem uma pedra, tem uma pedra...
Tem uma droga de pedra.
A.J. Cardiais imagem: google
Obs. Uma paródia do poema de Carlos Drummond de Andrade: No Meio do Caminho
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Poeta
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Eu vivo a poesia que não se divulga. Eu vivo uma pulga. Eu vivo uma pedra.
Quem é que se julga? Quem é que se enterra? Qual a matéria viva, que não apodrece?
Quem é que se lembra? Quem é que se esquece? De repente, está bom... Logo depois, adoece...
Quem é que se lembra? Quem é que se esquece? Quem ficar imaginando o fim do mundo, enlouquece.
A.J. Cardiais 24.05.2009 imagem: a.j. cardiais
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Poeta
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Catar feijão coisa nenhuma... Jogo ele na panela do jeito que vem. E se tiver pedra? Ora, pedra é vitamina também. Pedra só não serve para os dentes de alguém.
E se o feijão estiver bichado? Estou com pena do bicho, coitado. Vai engrossar o caldo.
Catar feijão coisa nenhuma... Se você ficar se preocupando com tudo que está comendo, vai acabar vomitando quando ficar sabendo.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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No meio do caminho de muitas famílias, agora tem uma pedra...
Tem uma pedra atrapalhando, tem uma pedra incomodando, tem uma pedra perturbando...
Tem uma pedra destruindo o lar. Tem uma pedra, tem uma pedra...
Tem uma droga de pedra.
Obs. Parodiando o poema de Drummond: "No meio do caminho".
A.J. Cardiais
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Poeta
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Eu vivo a poesia que não se divulga. Eu vivo uma pulga. Eu vivo uma pedra.
Quem é que se julga? Quem é que se enterra? Qual a matéria viva, que não apodrece?
Quem é que se lembra? Quem é que se esquece? De repente, está bom... Logo depois, adoece...
Quem é que se lembra? Quem é que se esquece? Quem for imaginar o fim do mundo, enlouquece.
A.J. Cardiais imagem: a.j. cardiais
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Poeta
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