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O dia brilha, o sol aquece... Espero que esta sensação de bem estar, não cesse. Repartir o pão... Penso em Jesus. Eu estou entre a espada e a cruz...
Tenho que tomar uma decisão. Tanta coisa não depende de mim... A vida é mesmo assim: Eu procuro uma solução, e vejo meu mundo ruir...
Eu não quero nada demais: vidinha simples, muito amor e muita paz. Como diz o ditado: "Quanto mais se reza, mais assombração aparece".
Isto é para a pessoa desistir. Mas eu não me entrego. Pego a minha cruz, e carrego... Vou em busca da luz Divina, pois sei que esta deve ser a minha sina.
A.J. Cardiais 21.10.2008
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Poeta
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A poesia arte, é um artifício. A poesia ofício, é uma profissão.
O poeta "anão", faz poema por vício, e faz sacrifício para ganhar o pão.
O poeta astro está tremulando no mastro, para qualquer ocasião.
O poeta "peão" está segurando no lastro, para não cair no chão.
A.J. Cardiais 25.01.2017
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Poeta
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Vivo cercado de fantasia... É bem melhor sonhar do que acreditar em tanta hipocrisia.
A minha filosofia é rimar: ia com ia e ão com ão e abusar da imaginação.
O meu ganha pão não é a poesia. Ela é só uma curtição.
E como curtir é se distrair: adeus preocupação!
A.J. Cardiais 19.05.2011
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Poeta
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Quanto vale o que eu escrevo? O meu desejo é pura imaginação.
Um pedaço de pão disfarça a fome... Mas “sem um nome”, eu não chamo a atenção.
Trabalho duro nessa estrada chamada de poesia, vivendo sem mordomia.
Sigo minha caminhada fazendo do meu dia a dia a rima rica da minha alegria.
A.J. Cardiais 19.03.2011
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Poeta
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Falar da epiderme das raças, da violência nas estradas, dos que dão contramão...
Falar da fome, da falta de pão, do sentido obrigatório da vida da alma perdida do sem teto, do sem chão...
Falar do meu itinerário, do meu dicionário sem direção...
Falar do quê? Fala nada não... Você não vê? Estou sem inspiração.
A.J. Cardiais 30.12.2009 imagem: google
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Poeta
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Quanto vale o que eu escrevo? O meu desejo é pura imaginação.
Um pedaço de pão disfarça a fome. Mas “sem um nome” eu não chamo a atenção.
Trabalho duro nessa estrada chamada de poesia, vivendo sem mordomia.
Sigo a minha caminhada fazendo do meu dia a dia a rima rica da minha alegria.
A J Cardiais 19.03.2011 imagem: google
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Poeta
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Vou jogando meus poemas para ver se despertam a manhã de um novo dia;
Para ver se acendem uma nova confraria que alimente o povo de pão, de paz e de poesia.
Vou jogando meus poemas como quem joga na loteria: enquanto não sai o resultado, fico acreditando que acertei na poesia.
AJ Cardiais
imagem: google
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Poeta
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Poeta para quê? Para poetar a vida? Mas o povo não quer saber de poesia. O povo quer é viver na folia.
Para o povo a vida não é poesia... A vida é uma correria atrás do pão de cada dia. E quem ganhou pão demais, agora quer mordomia e nem olha pra trás, para não ver a agonia.
“Viver e não ter a vergonha de ser feliz"...(¹) Quem me diz onde está a felicidade?
Está no medo do covarde, que foge da realidade? Está na coragem do valente, que enfrenta o batente com honestidade?
E o poeta faz o quê? Está no mundo da lua, ou está no meio da rua tentando esclarecer?
“Mundo mundo vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma solução".(²)
¹ Gonzaguinha – O Que é, O Que é? ² Carlos Drummond de Andrade - Poema de Sete Faces
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Fico estudando tudo que vejo... Vou misturando com meu desejo, e fazendo estas construções de letras;
Estas obras abertas; Estas ideias despertas, que não sei para onde vão ou se servirão.
Fico nesta alimentação de pão e poesia, rimando para que um dia ela consiga entrar no cardápio da população.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Quanto vale o que eu escrevo? O meu desejo é pura imaginação.
Um pedaço de pão disfarça a fome. Mas sem um nome eu não chamo atenção.
Trabalho duro nessa estrada chamada de poesia, vivendo sem mordomia.
Sigo minha caminhada procurando no meu dia a dia a rima rica para minha alegria.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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