Poemas :  Nós, os racionais
Que razão nós temos
de intitularmo-nos de racionais?
Quem nos deu este título,
foi o Pai Celestial?

Imbecis, imorais...
Querem o ouro,
e entregam a vida.
Cadê a razão?
Nem racional, nem emocional,
nem mental, nem espiritual...
Vazios!

Ocos de sentimentos nobres,
os pobres dos homens,
pobres dos pobres,
querem ser os reis, os poderosos...
Grande poder este:
o de autodestruição.

A.J. Cardiais
04.11.2003
Poeta

Sonetos :  Desaconselhável
Não tenho solução para o mundo...
Aliás, não tenho nem conselho.
A vida é um eterno estudo,
a vida é um espelho.

Mire-se nas montanhas,
e veja a ganância
penetrando suas entranhas,
por pura ignorância.

Vivem à procura do ouro,
e destruindo nosso tesouro:
destruindo nossa vida.

O que é nossa vida,
sem a natureza?
Reparem que toda beleza

está sendo consumida
pela avareza.

A.J. Cardiais
22.10.2016
Poeta

Poemas sociales :  Água – nosso maior bem
Enquanto os homens
não inventarem algo
que substitua a água,
ela será nosso bem maior.

Maior que ouro,
maior que diamantes,
maior que petróleo,
maior que tecnologia...

Não adianta o luxo,
não adianta mordomia...
Se não tiver água,
acaba a valentia.

A.J. Cardiais
16.12.2015
Assistam este vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=01gYfRr4boI
Poeta

Poemas :  Garimpo literário
Garimpo literário
Está difícil extrair ouro das palavras...
Está difícil garimpar...
É preciso quebrar blocos de ideias.
É preciso imaginar.

Demarcar o veio
em que se vai trabalhar,
e começar a cavar ideias...
Até achar um filão.

Mas, muita atenção,
pois o ouro está misturado ao cascalho...
É ouro em pó.
Tem que ser muito bem trabalhado.

Imaginem o monte de letras
que alguém tem que cavar
para encontrar as palavras,
extrair o ouro
e transformá-lo em um texto.

A.J. Cardiais
17.12.2010
imagem: google
Poeta

Poemas :  Tempo destruidor
Tempo destruidor
Disputo com as horas
uma vaga no tempo.
Um segundo é ouro,
neste nosso tão desperdiçado
tempo.

Agora, um pouco tarde,
quando nunca é tarde para nada,
descobrir o Brasil ainda é válido.

Corro, literalmente escrevendo,
para que as ideias (?) se fixem.
E luto ainda mais com o tempo,
porque ele só cuida de apagá-las.

A.J. Cardiais
06.08.1989
imagem: google
Poeta

Poemas :  Garimpo literário
Garimpo literário
Está difícil extrair ouro das palavras...
Está difícil garimpar.
É preciso quebrar blocos de ideias.
É preciso imaginar.

Demarcar o veio
em que se vai trabalhar
e começar a cavar letras,
até achar um filão...

Mas muita atenção,
pois o ouro está misturado ao cascalho...
É ouro em pó.
Tem que ser muito bem trabalhado.

Imaginem o monte de letras
que alguém tem que cavar,
para encontrar as palavras,
extrair o ouro e transformá-lo
em um texto.

A.J. Cardiais
17.12.2010
imagem: google
Poeta

Sonetos :  Morrendo pelo ouro
Morrendo pelo ouro
Os homens
em busca do ouro,
destroem
nossos tesouros.

De que vale procurar
pela riqueza,
deixando a Natureza
completamente destruída?

A Natureza é nossa vida!
Sem a Natureza
fica difícil viver...

Mas pelo ouro
o homem
é capaz de morrer.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas sociales :  Morrendo pelo ouro
Morrendo pelo ouro
Os homens em busca do ouro
destroem nossos tesouros.
De que vale procurar
pela riqueza,
e deixar a Natureza
completamente destruída?

A Natureza é nossa vida.
Sem ela fica difícil viver...
Mas, pelo ouro, o homem
é capaz de morrer.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Garimpo literário
Garimpo literário
Está difícil extrair o ouro das palavras.
Está difícil garimpar...
É preciso quebrar blocos de ideias.
É preciso imaginar.

Demarcar o veio
em que se vai trabalhar,
e começar a cavar letras
até encontrar o filão da ideia.

Mas muita atenção,
pois o ouro está misturado
aos cascalhos...
É ouro em pó.
Tem que ser muito bem trabalhado.

Imagine o monte de letras
que alguém tem que cavar
para encontrar as palavras,
extrair o ouro e transformá-lo
em texto.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Tempo destruidor
Disputo com as horas
uma vaga no tempo.
Um segundo é ouro,
neste nosso tão desperdiçado
tempo.

Agora, um pouco tarde,
quando nunca é tarde
para nada.
Descobrir o Brasil
ainda é válido.

Corro, literalmente escrevendo,
para que as ideias(?) se fixem.
E luto ainda mais com o tempo,
porque ele só cuida
de apagá-las.

A.J. Cardiais
Poeta