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Não gosto de nada que ofusque meus sonhos; de nada que encarda meus versos transparentes.
Quero ser somente eu, neste chão coberto de nuvens. Escrevo de dentro pra fora, viajando na ideia.
Carrego uma mala sonora, onde guardo sentimentos de coisas, cores e perfumes.
Não gosto de nada que apague meus sonhos, porque deixo de existir.
A.J. Cardiais 20.03.2016
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Poeta
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Tem muita coisa que eu penso, e não escrevo. Não por medo, ou por qualquer outra coisa. Não escrevo porque não interessa a esta sociedade "tecnocrata".
Vivo, ilhado em meus sentimentos, observando coisas que as pessoas não dão valor. Quanto vale a beleza de uma flor? E o canto de um passarinho? Observo tudo isso sozinho...
Vejo nuvens completamente paradas, e outras sendo sopradas para um destino qualquer... Para onde será que vão as nuvens? Será que alguém se enternece, olhando para este imenso céu azul?
Não... Não creio. Cada um está procurando defender o seu quinhão. Se ninguém tem tempo para observação, imagine para "poetizar besteiras".
A.J. Cardiais 25.10.2017
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Poeta
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Estou deitado, tentando sonhar... Donde estou só vejo telhado, paredes e coisas de casa. Estou sem asas, e querendo voar.
Estou como os iniciantes: procurando escrever sobre tudo... Principalmente os momentos inférteis. Daqui não ouço pássaros, não vejo nuvens, nem sinto a brisa.
Daqui só vejo plantas acanhadas, morando em vasilhames apertados. Acontece que eu só sei escrever, bebendo doses de inspiração. Sem beber nada, como vou achar um poema?
A.J. Cardiais 19.07.2016
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Poeta
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Eu sou um ator... Jogo meu mundo nas nuvens e, descalço, finco os pés no chão.
Desnudo-me de toda poluição que a “vida perfeita” propicia. Sou vida bandida. Sou vida vazia, ou cheia de coisas ditas “imprestáveis”, pela maioria.
Eu sou fantasia. Sou a mais pura alegria. Sou a ironia que a vida não rimou. Eu sou o amor.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Gosto de escrever ao léu... Sem saber a quem ou se vou agradar alguém.
Gosto de estudar o tempo. Olhar seus movimentos e para onde vão as nuvens.
Não escolho palavras mágicas, nem temas encantados sabendo que vão agradar...
Escuto o assovio das coisas e os versos que o silêncio ousa soprar-me ao “pé do ouvido”.
Eu fico tão envolvido, que vou escrevendo... Escrevendo... Quando percebo: está escrito
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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A vida é uma festa, aos olhos do poeta que enxerga os detalhes:
Lagartixas no telhado namorando, abraçando o sol.
No céu, as nuvens brincam imitando coisas da terra...
E o poeta dança, brincando com os detalhes, como uma criança.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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A vida é uma festa para os olhos do poeta, que enxerga os detalhes:
Lagartixas no telhado namorando, o sol esquentando as casas...
No céu, as nuvens passeando, borboletas expondo as asas...
E o poeta dançando com a esperança, feito uma criança.
A.J. Cardiais imagem: Google
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Poeta
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Gosto de escrever ao léu, sem saber a quem ou se vou agradar a alguém.
Gosto de estudar o tempo, olhar seus movimentos e para onde vão as nuvens.
Não escolho palavras mágicas, nem temas encantados, sabendo que vão agradar...
Escuto o assobio das coisas e os versos que o silêncio ousa soprar-me ao pé do ouvido.
Eu fico tão envolvido, que vou escrevendo, escrevendo... Quando percebo, já está escrito
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Sou um ator... Jogo meu mundo nas nuvens e, descalço, finco os pés no chão.
Desnudo-me de toda poluição que a vida “perfeita” propicia.
Sou vida bandida, sou vida vazia. (ou cheia de coisas ditas “imprestáveis” pela maioria).
Eu sou fantasia. Sou a mais pura alegria. Sou a ironia que a vida não rimou. Eu sou só amor.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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Às vezes maquio a realidade, para ela não ficar tão feia... Às vezes preciso aplicar na veia varias doses de fantasia, para enxergar a poesia. Só olho para o céu, não olho para o chão. Fico viajando nas nuvens para não viver a situação. Tento fugir do asfalto, embrenhando-me no mato, mas só encontro devastação... Então o meu poema nasce com toda esta poluição.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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