PROCURO-ME
Me olhas com teus olhos de sombras Nesta noite de fria lua Quando ninguém mais diz meu nome, por quê?!... Fui um sonho? Onde eu mesma Chamei por mim durante as noites E não havia nada além do silêncio E das tempestades que açoitavam as janelas Destruindo as palavras escritas no vidro?! Agora é proibido sonhar. Não sei onde estou. Não sei onde me cortei... Só vejo meu sangue escorrendo e angustia doce E silenciosa que chegou com a aurora. Tudo virou pó. No deserto as palavras escritas em pó de ouro Tornaram-se palavras de areia Aprisionadas em gotas vermelhas Do vidro derretido Perpetuando a minha figura ausente Na lamina fina e quebradiça Desta solidão feita de vidro. PROCURO-ME
Me olhas com teus olhos de sombras Nesta noite de fria lua Quando ninguém mais diz meu nome, por quê?!... Fui um sonho? Onde eu mesma Chamei por mim durante as noites E não havia nada além do silêncio E das tempestades que açoitavam as janelas Destruindo as palavras escritas no vidro?! Agora é proibido sonhar. Não sei onde estou. Não sei onde me cortei... Só vejo meu sangue escorrendo e angustia doce E silenciosa que chegou com a aurora. Tudo virou pó. No deserto as palavras escritas em pó de ouro Tornaram-se palavras de areia Aprisionadas em gotas vermelhas Do vidro derretido Perpetuando a minha figura ausente Na lamina fina e quebradiça Desta solidão feita de vidro. [img width=300]http://www.athanazio.com/wp-content/fotos/vermelho%20no%20escuro%202.jpg[/img]
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Poeta
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