|
O que sai de mim são respostas que não perguntei. O que penso que sei, são fumaças aos olhos da multidão.
A minha espada é a palavra. Com ela eu corto as ideias em pedaços de poemas.
O que penso que sei, está embutido na ignorância. O que ganhei com minha andança, foram calos nos pés da imaginação.
A.J. Cardiais 24.08.2016
|
Poeta
|
|
O poeta é um ser solitário... Com suas poesias, suas fantasias e sua observação, ele está sempre só, no meio da multidão.
Por tudo isso o poeta é um ermitão. Ele ouve, ele vê, ele sente... Tudo, de forma diferente.
A.J. Cardiais 17.07.2010
|
Poeta
|
|
O poeta pede carona às palavras para seguir sua estrada... O poeta é um clandestino, neste país chamado vida.
Seus argumentos não valem de nada, pois seu futuro é uma onda passada.
O que faz o poeta aqui, no meio dessa podridão? Será ele um espião?
O poeta observa as nuvens, enquanto a multidão observa o cifrão...
Será que ele conversa com Deus? Será que está pedindo perdão? Ninguém sabe... Nem ele!
A.J. Cardiais
|
Poeta
|
|
Perdidos são os momentos em que fico sozinho. Sou um peixe fora d'água, uma rosa sem espinho.
Sou o canto triste de um passarinho que, na gaiola, longe do ninho, morre aos poucos por estar sozinho.
Perdido, no meio de uma multidão... Rostos sofridos, frases à toa, corações feridos, mentes que voam...
Enquanto tudo se atrapalha, e contra um muro se estraçalha, o meu coração clama por um beijo em chama que acenda a fornalha da minha emoção.
A.J. Cardiais 16.08.1983 imagem: google
|
Poeta
|
|