O poeta vê o poema nos pés sujos de barro, na poeira do carro ou nos olhos da morena.
O poeta é uma luz pequena, como a de um vaga-lume. Mas, como é de costume, quer iluminar uma arena.
Leva sua vida acenando para algo impossível. E assim vai rimando.
O poeta é um ser incrível: quando está poetando, se acha inatingível.
A.J. Cardiais 09/02/2013
|
Poeta
|