Poemas :  Brincando de existir
Brincando de existir
Quero continuar existindo
nesta casa pequena,
com esta vida amena
e esses quadros cafonas
na parede...

A minha rede
é este horizonte aveludado.
Onde me deito quieto, calado,
escutando a voz do vento
quando passa assanhado.

O meu perfume
é o de brisa do mato.
Só uso quando visto o lume
das estrelas, e saio
para brincar com os astros.

O resto é sonho.

A.J. Cardiais
03.11.2010
imagem: google
Poeta

Poemas :  Erva daninha
A minha poesia
e como erva daninha:
nasce sozinha,
em qualquer lugar,
sem precisa cuidar.

A minha poesia
é como o mato:
às vezes alto,
às vezes rasteiro.

A minha poesia,
de janeiro a janeiro
está aí, de treta...
Sempre se apresentando.
Mesmo não estando
perfeita.

A.J. Cardiais
29.05.2011
Poeta

Sonetos :  Mar e mato
Mar e mato
Naquele mar...
Naquele mato...
Com este ato,
eu quis rimar.

Rimei
remei
passeei...
Me perdi.

Caí no mar,
saí no mato.
Sonhei...

Ao imaginar o fato,
de estar no mar,
e no mato, acordei.

A.J. Cardiais
22.02.2011
Poeta

Poemas :  Brincando de existir
Brincando de existir
Quero continuar existindo
nesta casa pequena,
com esta vida amena
e esses quadros cafonas
na parede...

A minha rede,
é este horizonte aveludado.
Onde me deito quieto, calado,
escutando a voz do vento,
quando ele passa assanhado.

O meu perfume,
é o de brisa do mato.
Só uso quando visto
o lume das estrelas,
e saio para brincar
com os astros.

O resto é sonho.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Poema Agreste
Poema Agreste
Gosto da poesia
quando vem do nada...
Quando não é buscada,
programada, estudada...

Gosto da poesia,
como uma flor qualquer,
uma flor do mato,
um mal me quer...

Gosto da poesia
quando ELA me procura...
Pra você poder ser loucura,
mas para mim, não é.

A.J. Cardiais
13.11.2011
Poeta

Poemas :  Mar & mato
Mar & mato
Naquele mar...
Naquele mato...
Com este ato,
só quis rimar.

Rimei,
remei
passeei...
Me perdi.

Caí no mar,
saí no mato.
Sonhei...

Ao imaginar o fato,
de estar no mar
e no mato, acordei

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Maquiando a imagem
Maquiando a imagem
Às vezes maquio a realidade,
para ela não ficar tão feia...
Às vezes preciso aplicar na veia
varias doses de fantasia,
para enxergar a poesia.

Só olho para o céu,
não olho para o chão.
Fico viajando nas nuvens
para não viver a situação.

Tento fugir do asfalto,
embrenhando-me no mato,
mas só encontro devastação...
Então o meu poema nasce
com toda esta poluição.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Brincando de existir
Brincando de existir
Quero continuar existindo
nesta casa pequena
com esta vida amena
e esses quadros cafonas
na parede...

A minha rede
é este horizonte aveludado.
Onde me deito quieto, calado,
escutando a voz do vento
quando ele passa assanhado.

O meu perfume
é o de brisa do mato...
Só uso quando visto
o lume das estrelas,
e saio para brincar
com os astros.

O resto é sonho.


A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Poema agreste
Poema agreste
Gosto da poesia
quando vem do nada.
Não é aquela coisa buscada,
programada, estudada...

Gosto da poesia,
como uma flor qualquer,
uma flor do mato,
um mal me quer...

Gosto da poesia
quando ELA me procura...
Pra você poder ser loucura,
mas para mim não é.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas :  Poema do chão
Não escrevo do alto...
Também não estou pousado
em nenhuma nuvem...

Escrevo daqui, do asfalto,
do barro, do mato,
tudo que me toca o coração.

Pode ser uma dor
pode ser um amor
pode ser uma indignação...

Pode ser um devaneio...
Por que não?
Tudo me é permitido.

Sonho,
mas não fico iludido.
A minha realidade não deixa.

A.J. Cardiais
Poeta