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Lá vem o homem com sua tecnologia avançada, transformando tudo em nada...
Entram com sua tecnologia na mata, e como o próprio nome diz: MATA, a mãe Natureza que o protege...
A.J. Cardiais 13.09.1992
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Poeta
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A chuva cai... O tempo passa... A maré cheia de cor vazia, neutra. O dia em prantos, a lamentar o mundo, salpicando de lágrimas o verde tom da mata virgem...
Uma enxurrada de assuntos bélicos transpira de mentes absurdas, obcecadas pelo poder. E o meu coração bate, trabalha... Acelera o compasso a cada passo que eu dou...
Acelera o compasso a cada passo que eu vejo rostos, corpos e lábios femininos desfilarem em minha frente...
Acelera o compasso a cada instante que eu vejo o mar subir e baixar, o ar poluído se movimentar e o verde, que tem vida como eu, sofrendo decepções com o animal racional que somos nós...
E assim: diante de centenas de olhos, milhares de olfatos, ouvidos e tatos...
A.J. Cardiais 10.02.1982 imagem: a.j. cardiais
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Poeta
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Curumim (José Antonio de Souza Gama-Balzac)
Ah ... Curumim Tomaron su hueco Tu bosque Su río
Ah ... Curumim Se llevaron su cultura Su libertad Su orgullo
Ah, Curumim ... Toman su voz Su fe Su poesía
niño indio, niño indio, niño indio ... Ocupan su alegría
Pero para conseguir "justicia" Ellos te dieron un "regalo" "Un día"!
Leopoldina, MG, 19 ABRIL 2011.
(Original) CURUMIM (José Antônio Gama de Souza-Balzac)
Ah Curumim... Tomaram tua oca Tua mata Teu rio
Ah Curumim... Tomaram tua cultura Tua liberdade Teu brio
Ah, Curumim... Tomaram tua voz Tua fé Tua poesia
Curumim, curumim, curumim... Tomaram até tua alegria
Mas para fazerem "justiça" Deram-te de presente "Um Dia"!
Leopoldina, MG, 19 de abril de 2011.
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Poeta
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