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Estou desperdiçando energias... Estou estraçalhando sinfonias, tal e qual um musico desafinado.
E o passado (sombra que manipula o presente) pula a barreira do tempo e, de repente, os erros nos entristecem...
Às vezes deixa uma coragem no presente, e uma interrogação no futuro:
O que estará escrito na palma da minha mão?
A.J. Cardiais 18.11.1983
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Poeta
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A minha riqueza quase ninguém vê, pois não aparece na TV, nem em qualquer meio de comunicação; não cabe em minha mão, nem se guarda...
A minha riqueza é volátil, é fértil, é fácil e difícil de alguém crer... Ela está no prazer e no sabor de viver.
A minha riqueza, com toda pureza, está na natureza. Rima com beleza e com saber.
A.J. Cardiais 18.01.2018
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Poeta
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Só de ficar com um livro na mão, sinto uma comichão, uma energia, uma inspiração.
Se for um livro de poesia então... É por isso que eu gosto de livros. Não sou “tão digital”...
“Livros, livros à mão cheia!” ** O livro caindo na veia abastece a mente de ideia.
Obs. Castro Alves em: “O Livro e a América”
A.J. Cardiais 28.05.2011 imagem: google
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Poeta
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A palavra é uma larva a espera de alimentação... Quando o poeta põe a mão, sua mão é tomada pela palavra.
Aí o poeta lavra a palavra quando lava a mão cheia de larvas. O poeta contamina tudo:
O branco do papel a imaginação o sol, o sal, o céu, o chão...
O poeta é só contaminação... Contaminação de larvas contaminação de palavras.
A.J. Cardiais 03.12.2010
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Poeta
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