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Céu de Vidro Abro minha janela e as certezas que nunca tive, entraram junto com minhas dúvidas e anseios...
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Lembranças queridas me trazem um pouco de você e minha alma ri... Estrelas fugidias, errantes irradiam magia, em meio ao silêncio da rua deserta... Mais além, um som manhoso de um tango ‘milongueiro’ vagueia pelos cantos daquelas portas de muitas cores, multicores...
... Pra que me entregar nos braços de Morfeu e perder este espetáculo, que me embebeda a alma e mata minha sede?...
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Continuo e me sinto dono da noite que galopa sonhos, entre brisa e luar. Na parede da casa adormecida, vejo nuances de verdes que se encastelam e se engancham, mostrando que arte é também e apenas uma maneira de viver... Retorno e fecho a janela, para o dia que vem chegando. Adormeço...
Vinhedo, Verão de 2008.
© 2008 Benevides Garcia
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Poeta
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