Poemas :  Pilha da necessidade
Deixe o poema livre...
Deixe ele correr solto
pelo vale literário...

Não crie itinerário,
forçando-o a passar
por onde você quer chegar...

Deixe o poema livre...
Deixe que ele colha
palavras à vontade.

Deixe ele saciar
a sede de liberdade.

Deixe-o falar, falar, falar...
Até esgotar
a pilha da necessidade.

A.J. Cardiais
27.04.2011
Poeta

Poemas :  Pintiparado estrago
PINTIPARADO ESTRAGO

Las campanadas al viento contaban,
sus mieles los sueños amargos,
vestidos de abejorros fascinados.
¡Enlaminados del menoscabo!.
Al escoscar el raciocinio dislocado,
más que desdoro mengua el despliegue.
Al unísono al amarillar el galema.
¡Tan pobremente gigantesco!.
corroborando al patíbulo una congoja.

¡Pintiparado estrago pintiparado!.

Campana tras campana disímil.
Desanudando lo mínimo en exceso.
Por el itinerario endilgado taladrar.
Al intríngulis desprotegido despotricando.
¡La andanada antitética!.
¡Del áspero péndulo estólido!.
Traspapelar envilecido.
Del espíritu estafermo agarrotado.
Campaneando inconmovible.

¡Estrago pintiparado estrago!.

Por la caduca consciencia expulsada.
Al viento contaban los sueños amargos.
Sus noches denegadas.
Sus calabrotes perdidos.
Un descalabro consentido.
Una partícula inestable.
Un esparcido repeluzno.
¡Artífice que forja la trama!.
Encamapanadoramente siniestra.


Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez
Poeta

Sonetos :  Salgando o mar literário
Salgando o mar literário
A minha poesia
vai carregando o sal
e salgando mais
este mar literário.

Ela não tem itinerário:
Vai fazendo suas caminhadas
aleatórias pelas picadas,
evitando o saber sedentário.

Vai invadindo as florestas,
fugindo das estradas
e tropeçando nas letras.

Quando olha pelas frestas,
as ideias escravizadas,
tenta deixa-las libertas.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta