Poemas de aniversario :  Doña Lupita Molina
“La longevidad genuina . . .”

Ciento cuatro años tan breves
amplios de amores, . . . quereres,
destinos que cumplen seres
bien nacidos sus deberes.

Lupita no pierde el tiempo,
el tiempo es su pasatiempo,
digna amante del Dios Cronos
la envidia de varios tronos.

Bendita dama inmanente,
sacra, eterna, inteligente,
mujer de porte muy ágil
se ha vuelto menuda, frágil.

Ocupando un tierno espacio,
memoria que va despacio,
mas domina su conciencia
que piensa fiel con sapiencia.

Pasando el siglo de vida
véanla orgullosa, henchida,
¡qué encorvada ni que nada!
como reina bien parada.

Mango del bastón en mano
símbolo de un mando sano,
el matriarcado si existe
y en la señora persiste.

Es la dueña de su casa
bien te recibe, te abraza,
madre, abuela, bisabuela,
quiere ser tatarabuela.

Autor: Lic. Gonzalo Ramos Aranda
Ciudad de México, a 12 de diciembre del 2014
Dedicado a la Eterna, Bella Dama, Doña Guadalupe Molina de Barrenechea
Reg. SEP Indautor No. (en trámite)
Poeta

Poemas de aniversario :  A Guadalupe Molina
“Tierna edad que ni se nota, primaveras . . . gota a gota.”

De antaño su nacimiento
de amor eterno sustento
le cantamos a la vida
que, en Lupita, sí se anida.

Noventa y nueve años, entera,
en lucha que se reitera,
que tiene muchas vertientes
y del rumbo son cimientes.

Su esposo se adelantó
con llanto la pasión ahogó,
ayer el cielo nublado
hoy de nubes despejado.

Héctor, Cristina, su esencia,
Roberto de harta querencia,
un Raúl que la incentiva
es “bombón” y la cautiva.

Gran guardián de ese pasado
constancia que Dios le ha dado
dentro de un cuerpo pequeño
que, hace tiempo, fue de ensueño.

Que tiene hermosa presencia,
magna memoria, excelencia
de un pensar muy suculento,
le admiramos el talento.

Recítenos cien poemas,
díganos frases, mil lemas,
vislumbre el bello camino
que le dicta fiel destino.

Ya casi, muy cerca el siglo
bien vivido sin remilgo,
con decencia sin excesos
balances y contrapesos.

Ha tenido en la consciencia
de tal existir paciencia,
se ha gastado así los años
de los múltiples cumpleaños.

Doña Lupita Molina
me falta voz, mas, me anima
ser parte de este presente
el estar entre su gente.

Que la quiere, la respeta,
¿me puede dar la receta?;
no se nos quiebre bonita
nuestra alma la necesita.

Son preciosos los dos nueves,
lindo el blanco de sus nieves
las canas en tersa sien
a un puntito están del cien.

Sensata altiva cabeza
de luz, razón y entereza,
¡Jesucristo la bendiga!,
mi admiración . . . ni se diga.

Autor: Lic. Gonzalo Ramos Aranda
Ciudad de México, a 12 de diciembre del 2009
Dedicado a la eterna Bella Dama, Doña Guadalupe Molina de Barrenechea
Reg. SEP Indautor No. (en trámite)
Poeta

Textos :  Do tempo profano ao tempo sagrado. O caminho.
Do tempo profano ao tempo sagrado.
O caminho.


O indivíduo é o microcosmo ao lado do macrocosmo. Nele confinem poder criador, liberdade e espontaneidade e, assim, se torna um sujeito substancial com individualidade única e independente. Um mundo real em miniatura!. Mas porém como a multiplicidade das forças no macrocosmo é reduzida à unidade pela idéia única do Todo, assim também, acima da individualidade do particular, está a idéia do seu eu melhor, a fim de a vida, dispersa no espaço e no tempo, não desvanecer-se no acaso, no azar, no absurdo e no capricho. Deste modo o homem se alça sobre o mundo e a sua matéria e é levado agora pela primeira, vez a concentrar-se em si mesmo.

Caminhamos para nos reinventar, para nos dar outras identidades, outras possibilidades.
Acima de tudo, ao nosso papel social. Na vida diária tudo está associado a função, uma profissão, um discurso, uma postura…

Mas a natureza mesma desse campo de possibilidades é ditada, até certos limites, pelo mundo em que estou inserto e no qual constituo minha essência, de forma que minha essência depende das minhas escolhas, isto é, eu sou aquilo que escolhi ser, dentro do campo de possibilidades que estava ao meu alcance, a qual se pode conceituar, grosso modo, como um conjunto humano em “ação” num determinado espaço e tempo.

Mas exatamente este momento temporal acarreta dificuldades e estas, vacilações. Ora, admite-se uma criação eterna, mas no concernente apenas ao ato de vontade, ao passo que a-/sua realização se dá no tempo (Clemente). Ora, não é somente o ato de vontade, mas é o mundo, em si mesmo, eterno no sentido que, sem cessar, se realizam novos mundos, a se sucederem de eternidade para eternidade (OrígeNes).

Apesar de um mundo baseado na economia, pelos valores modernos, existem outros mundos paralelos que levam a dimensão do ser humano às suas raízes, à sua essência, esse mundo tem sido ignorado, escamoteado.
As experiências são concebidas como coisas inalienáveis e tidas privadamente — ninguém mais pode ter minha dor, senão, no melhor das hipóteses, apenas uma dor que é qualitativamente, mas não numericamente, idêntica à minha. Elas são também concebidas como coisas epistemicamente privadas — apenas eu realmente sei que aquilo que tenho é uma dor; outros podem, no melhor das hipóteses, apenas achar ou suspeitar que tenho uma dor.

Perguntarmos se a vida tem sentido quando a vida parece correr-nos mal não é necessariamente levantar uma questão filosófica: pode ser uma maneira de exprimir a nossa frustração temporária. Mal as coisas recomecem a correr-nos melhor, a interrogação eventualmente desaparecerá.
A fé é a expressão máxima da liberdade humana, sendo o único caminho que leva à certeza existencial e à transcendência do ser.
Uma imagem mental ou representação não pode satisfazer esta exigência. Não é possível perceber uma imagem mental (mas apenas tê-la). Tampouco se a pode assentar na realidade externa para se fazer uma equiparação boa ou má. É possível dizer-se que as cortinas são da cor que se imaginou, mas não por comparar-se uma imagem mental (uma coisa que logicamente não se pode ver) com as cortinas visíveis.

O realismo ingénuo, que é frequente entre pessoas pouco informadas, segundo este ponto de vista, o mundo é sempre exactamente como aparece.
Reconhecemos a existência do mundo real e afirmamos que a sua existência não depende de um observador. Ao mesmo tempo, reconhecemos a contribuição do próprio observador para o processo da percepção.

A visão que o observador tem do mundo é necessariamente imprecisa, porque o sistema sensorial do observador limita a informação disponível ao mesmo tempo que aumenta essa informação.
A consagração ou a sacralização da matéria, a passagem do tempo profano ao tempo sagrado como diria Mirc Eliad, que fala do tempo profano e do tempo sagrado, essa sacralização do lado existencial.

O tempo que vivemos é o tempo consumista, que consome o homem e onde parece que a única saída é a morte. Há um tabu relacionado com a morte, vivemos numa correria e esquecemo-nos que há outros valores fundamentais à existência, e muitas vezes caímos naquilo que já no início do séc. XX era o Nihilismo e Existencialismo, só que hoje está muito ligado a toda a esfera económica do consumismo, e as pessoas viverem para cada vez terem mais coisas.
O facto de sermos ricos e estarmos a ficar mais ricos não aumentou a nossa felicidade.
Por essa razão, muitas pessoas estão a trocar a satisfação obtida com os confortos materiais pela satisfação obtida com o envolvimento em actividades com sentido.

O homem é um ser cuja essência está ligada e depende diretamente da potencialidade que é o indivíduo, ou seja, o homem, a cada instante de sua existência, pode agir e comportar-se das mais diversas formas.
Mas sentir dor ou alegria e não o demonstrar não é ocultar alguma coisa. Alguém oculta seus sentimentos quando deliberadamente os suprime (tal como alguém oculta seus pensamentos guardando seu diário preso a sete chaves, e não meramente pensando e não revelando seus pensamentos).

Quando alguém exterioriza uma dor de cabeça, quando expressa um prazer, ou quando diz aquilo que pensa, não pode ser dito que os correspondentes enunciados são meras palavras e que o interno ainda está oculto. Falar do interno é uma metáfora. Deve-se tomar cuidado ao procurar um interior por detrás daquilo que nesta metáfora é o interior.
É errôneo pensar-se que saibamos como as coisas são conosco internamente pela faculdade de “introspecção”. Antes, podemos dizer aquilo que sentimos tal como podemos dizer como as coisas nos causam impacto perceptivelmente, dizer aquilo que pretendemos, imaginamos ou pensamos.

Assim, certo está que nossas ações e escolhas, mormente na medida em que consubstanciam a essência do ser, são influenciadas ou ligeiramente condicionadas, além de estarem contidas em um campo de possibilidades que a elas está, também, relacionado. O valor é uma propriedade relacional: só os agentes cognitivos são capazes de valorar. E o universo não é um agente cognitivo.

A expressão articulada do interno não é como a manifestação de autoconhecimento, mas é verdade que uma rica vida interna é uma prerrogativa de falantes de uma língua.
A racionalidade pode permitir-nos determinar os meios adequados à prossecução das nossas finalidades últimas sem que estas sejam, em si mesmas, racionais ou irracionais.

Assim, o mental é essencialmente privado, conhecido strictu sensu apenas pelo seu portador, e o privado e subjetivo é mais bem conhecido do que o público.
Como dissimulação e fingimento são sempre logicamente possíveis, não se pode nunca se estar certo de que outra pessoa esteja realmente tendo a experiência que ela pelo seu comportamento parece estar tendo.

Nomeadamente, indagando antes não se eu posso saber das experiências dos outros, mas sim se posso saber de minhas próprias; não se posso entender a “linguagem privada” de outra pessoa em uma tentativa de comunicação, mas sim se posso entender minha própria suposta linguagem privada.

Tratam-se, portanto, de abstrações da inteligência, reduzidos à materialidade das palavras. Apenas os nomes são universais, as coisas nomeadas são sempre singulares.
As previsões coletivas são sempre previsões de possibilidades, porque por exemplo, na linguagem da física quântica tudo é uma possibilidade, está sempre tudo em aberto, depende de nós e da maneira de olharmos para as coisas, nós é que vamos determinar o campo da experiência.

Ademais, minhas escolhas nunca são puramente livres, porque todo ato volitivo é sempre influenciado, com maior ou menor grau, pelo mundo em que estou inserto e no qual me determino. Mas exatamente a idéia é o verdadeiramente indivisível e eterno; e isto abre pela primeira vez o caminho ao pensamento que a nossa verdadeira individualidade, na terra, só se nos realiza no nosso próprio eu.

Conclui-se que ninguém mais poderia estar no mesmo estado cognitivo que ela está e deixar de ver que a situação exige aquela determinada ação. Se alguém não consegue ver que há uma boa razão para agir de uma determinada maneira, isso só pode ser porque sua concepção é apreciavelmente diferente da dela.
Contudo, certamente, as condutas de intolerância devem ser combatidas e contidas, pois afrontam, sobretudo, a pluralidade da sociedade, algo de extrema importância, que deve ser defendido.
Poeta

Poemas surrealistas :  Desmañanadas montañas...
Desmañanadas montañas

Por la montaña abierta entró la ventana.
Puerta que dulce estrofa cada tacto.
Intacto interior, silencio entintado.
¡Prohibido fríamente!... Seda, de seda salía.
De prisa, la risa, sin ropa, lentamente.
¡Pequeño tesoro!____ Cuchillo redondo.
Enmaderando de espinas cada clavo.
El coral, de amarillos pergaminos... Muy amarillos.
Amarillos y aéreos... ¿espejos sin valor?.
¡Desmañanada gresca!___ Escabroso decoro.

* Montañas, montañas de escaramuza *

Lo mismo pasa en las estrellas, dices.
En las enormes nubes de una gota.
¡Pienso, sin saberlo evitar!.
En la caminata, sinfónica, sonata.
En lata idea, que delata las ausencias,
de terrenal desmañanada, cruda montaña.
¡Una magistral aguja cada paja!.
Cada ojo ajeno_________ Sin dolor enarbolado
Cerrada la montaña_____ Ladraban los gatillos
Lisos erizos del odio____ Aprecio de plomo.

* Montañas desmañanadas *

¡Ah, luz del desengaño!.
¡Oh, tibio reflejo sin ejemplo!.
Dices, conmigo enredado, creo oírte.
Luego, muy junto, el agua sedienta dormía,
campaneando ausencias ocultas, también, también.
En las estrellas de las manos montañas.
¡Que saben de suyo lo que ignoran!.
De una gota delatora, génesis al sordo.
¡En libertad sepultando hermanos ecos!.
Elegido pueblo infame de finales montañas.

* Sin mañana *

Las hormigas deshilaban insomnios,
buscando desnudar el suelo enloquecidas,
y esparcidas, luciérnagas apagaban astillas.
Nadie muy lejano___________ Saboreaba enmudecido
Inmortal se creía____________ Enjoyada ceniza
Inventando recuerdos________ Huérfanos verdes
Archipiélagos y parábolas_____ Intoxicado de mañana.
Roja inteligencia y túneles del alfa.
Enorme omega estrella falsa y desmañanada.
¡Azorada una gota sin saberlo!.

* Vaya mañana sin montaña *

Vaya historia y palidez fragosa. Una mañana.
Asamblea eclipsada entre magnas abejas.
Pienso, que dices, escrito, antes de las letras.
¡Voz de la misma sonata!... Solo repite y repite.
Las mil crueldades sin culpa... Dices, creo.
¡No son ni del polvo dueños!... Pienso.
En las estrellas pesan lo mismo, los mismos.
Bebiendo el vinagre de perlas y cerdos.
Desmañanada montaña del Caos henchido.

* ¡Abierta ventana, puerta cerrada! *



Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez
Poeta

Poemas de amistad :  Campestre amiga
CAMPESTRE AMIGA

Conmigo ami
ga hormiga.
Salta sa
luda y sonríe.
Desnuda y menuda.

.....*.....

Con caballo, espuela, espiga.
Último. grano y semilla.
Conmigo hormiga trabaja.

.....*.....

Amiga sonrisa.
Salta,
menuda saluda.
En el campo y la pradera.

.....*.....

Hormiga,
hormiga amiga.
¿A dónde...dónde vas?.
Con tu sal e inteligencia.

.....*.....

Sedienta muchedumbre.
¡Qué
tremenda fila!.
¡Qué orden de mármol!.

.....*.....

Solo
viéndolo creo.
¡Qué fuerza y maravilla!.
Hormiga amiga del campo.

.....*.....

Trabaja conmigo amiga.
¡Amiga de mis trabajos!.


Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez
Poeta