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A poesia ainda não deu
o ar de sua graça...
Estou olhando tudo que passa,
procurando por esta senhora.
Meu Deus do céu, e agora?
Eu preciso encontra-la,
antes que ela caia
em alguma vala.
Quando a poesia cai,
o poeta se desespera,
e sem querer altera
os símbolos, os sinais.
Poetas são animais,
que seguem seus instintos;
suas intuições...
Eles fogem da realidade,
em busca de emoções.
A.J. Cardiais
07.10.2019
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Poeta
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Eu nunca deixei morrer
o animal em mim...
Sempre procurei manter
meus instintos apurados.
Não me ajoelho
aos engravatados,
pois farejo maldades.
Não faço festas
aos perfumados,
pois não cheiram às florestas...
Não observo suas vestes,
seus bens e nem seus poderes.
Eu procuro suas almas...
Suas almas estão no olhar,
estão na falsidade da voz,
estão na avidez feroz...
E ao primeiro sinal de perigo:
lá vamos nóóóós!
A.J. Cardiais
11.01.2011
imagem: google
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Poeta
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HORMIGUEOS POSTREROS
De la pobreza más allá,
de los corazones enroscados,
la turquesa desmembrada,
de las lúgubres corbatas,
y el dolor diseminado,
de los micrófonos infames.
De la sordera más allá,
de roedores y piedras,
la inalterable intransigencia,
de los suelos turquí.
Del inerte bandolero más allá,
de la salida del crujir,
ignorante, la hormiga, callada.
¡Trabaja su desventura!.
Con su corazón en fragmentos,
con su mansa sonrisa.
Espera su dios hormiga.
Espera su adán hormiga.
Del más allá vienen las cosas.
Y del micrófono las huellas.
¡Las hormigas contemplan!.
¡Desnudez, divina, del dios hormiga!.
El diáfano las ama---Piensan.
En sus afanes--------Esperan.
En sus instintos-----Con fe.
El dios hormiga---¡Qué las ama!.
En
El
Más
Allá.
Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez
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Poeta
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