Eu vivo a poesia que não se divulga. Eu vivo uma pulga. Eu vivo uma pedra.
Quem é que se julga? Quem é que se enterra? Qual a matéria viva, que não apodrece?
Quem é que se lembra? Quem é que se esquece? De repente, está bom... Logo depois, adoece...
Quem é que se lembra? Quem é que se esquece? Quem for imaginar o fim do mundo, enlouquece.
A.J. Cardiais imagem: a.j. cardiais
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Poeta
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