Não "construí" minha identidade... Aliás não tive como fazer isso, porque sempre me doei à vida: Nunca me guardei.
Então não tenho material para examinar-me. Sou o que sou, sem preocupações externas.
Meus olhos são como pernas: me levam pelo mundo... Por isso sou um vagabundo.
Vivo no mundo dos sonhos, pouco me importando se são de valsa, ou pesadelos medonhos.
A.J. Cardiais 14.08.2017 *Obs: "sonho de valsa" é a marca de um bombom
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Poeta
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