|
|
Quiero escribir sencillo, que se entienda,
con palabras en grandes caracteres,
y hablar de dios, del hombre, las mujeres,
del soldado que inicia una contienda,
de las penas, del miedo y los quereres.
Escribir para el hombre de la calle,
aquel que anda paseando sus miserias,
que aún sube a caballitos en las ferias,
no sabe distinguir algún detalle
que existe entre la broma y cosas serias.
Incluso para aquel que no aprendió a leer,
que la “o” no sabe hacer con un canuto,
el que nunca aspiró a ser dios, un puto
sometido a los azares del placer
sin tener que pagar ningún tributo.
El que absorbe la vida sin saberlo,
que pasa sin pensar, inadvertido,
sintiendo no ha llegado y ya se ha ido,
un sujeto pasmado, de estraperlo,
solitario, hirsuto, introvertido.
Quiero escribir, en fin, a los sin ojos,
ciegos, que creen ver el cielo impío,
que su alma ha sucumbido en el hastío,
lamentan ser del mundo los despojos
y sienten ser vacío en el vacío.
©donaciano bueno
DonacianoBueno y sus poemas de medio pelo
|
Poeta
|
|
|
|
Não sei o que pensam de mim...
Não sei qual imagem fazem.
Devem pensar que sou chinfrim,
porque só vivo à margem.
Talvez pensem que sou louco,
porque só escrevo besteiras.
Besteiras para mim é pouco.
Eles precisam ver as asneiras.
Asneira é coisa de asno.
Tem coisas que eu escrevo
e depois fico pasmo...
Fico me perguntando
mais de uma vez:
foi você mesmo quem fez?
A.J. Cardiais
03.06.2014
imagem: google
|
Poeta
|
|
|
Depois que o bicho “Hei de Ir Mais Cedo” (dizem que Deus ajuda a quem cedo madruga) instalou a sua “Igreja de Lavagem Cerebral”, alguns de seus fiéis seguidores descobriram o milagre da multiplicação: “Hummm... Vender a fé é muito bom. Não preciso comprar nada, não é perecível, não paga nenhum imposto, que é justamente isso que encarece as coisas, e o povo está muito carente disso. É só reparar esse bando de otários que fica endeusando o “bicho” e doando seus pertences em busca de salvação”. E como ambição não anda junta, só anda sozinha, cada um resolveu fazer carreira solo: com o “cala a boca” que ganharam do “bicho”, montaram uma banda podre do “evangelho” com nomes bem idiotas e pomposos, para chamar bem a atenção do povo idiota, e começaram a cantar seus sucessos “em nome de Jesus”. O pai da ideia da “Igreja Malandra”, quando viu seus antigos “fieis seguidores” roubando parte do seu tesouro (diga-se rebanho), mandou chumbo grosso: jogou pragas e comprou redes de comunicações para prender seu rebanho e ainda atrair mais algumas ovelhas desgarradas, porque quanto mais ovelhas, maior a fortuna. E se conseguir atrair ovelhas lanzudas, melhor.
Mas os “seguidores caídos” não comeram reggae. E para mostrar ao seu antigo “senhor” que aprenderam bem a malandragem, alugaram emissoras que estavam à beira da falência, e mandaram ver: e tome reggae, xote, roque, xaxado, axé e baião pra cima dos bestas... Imitando o Raul Gil, começaram a cantar: vamos faturar, vamos faturar! E de real em real as “Igrejas Malandras” (diga-se os malandros) realizaram milagres “em nome de Jesus”: ficaram milionárias. Essa corja da “Igreja da Malandragem”, não satisfeita com a fortuna “abençoada”, descobriu que o somatório de fé+fortuna+política é igual a Deus. Então malandramente fundaram um Partido, infiltraram-se na política e estão em busca desse milagre. Mas acontece que Deus é um só, eles são muitos e todos querem esta “função”. Então, enquanto eles não se reúnem e resolvem quem será coroado (a) o (a) Deus (a), nós ficamos fingindo que está tudo bem, e vamos levando nossa vidinha. Porque se eles resolverem escolher um (ou uma) para ser o (a) Deus (a) do Brasil, a nossa vida virará um inferno. Que o Deus do céu não permita, em nome de Jesus!
Obs. Esta é uma “obra” de ficção, qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas e mera suposição. Exceto Raul Gil, que todos sabem que é um showman brasileiro.
A.J. Cardiais
|
Poeta
|
|
|
|
Este poema existe, porque eu o criei.
Talvez ele passe despercebido...
Talvez nem seja reconhecido,
assim como uma grande parte
da população, também não é.
Ele não tem coração,
assim como muita gente não tem,
mas não faz mal a ninguém.
Este é um poema Zen...
Basta fazer este som,
para você ficar bem:
Ommmmmmm... Ommmmmm...
A.J. Cardiais
02.04.2010
imagem: Google
|
Poeta
|
|
|
|
Según arcaica teoría en su escritura,
la luna, en realidad era más grande;
pero un amante la fue desmenuzando
a pellizcos, motivo de sus cráteres,
y armando ramos de luz para su amor.
Ingrato amor que lo dejara adversa tarde
por un nativo adorador del astro Rey,
y allí quedó su ramillete fulgurante;
diseminado en el espacio, pero bello.
“Firmamento”, le llamamos ignorantes
de su origen fidedigno a tal salpique.
Y reconoce la luna, aunque menguante;
a punto ella de extinguirse desgranada,
que mitigada por amor quedó admirable.
|
Poeta
|
|
|
|
Esta noche con ojo de buey lunar,
al que el viento le corre nubloso cortinaje, yo,
marino noctívago, me quedo sin la iridiscente lumbrera
que, aun fútil consuelo, me inspire los primeros
depresivos versos a tu desamor.
¿Habrá juzgado el viento que tu indiferencia sideral
y mi numen de melancólico albur, son incompatibles?
¿Vio lo tuyo un firme desdén y lo mío un desperdicio lírico?
Seguramente... ¡Pero qué lástima que la noche sea tuerta!
|
Poeta
|
|
|
|
Estou aqui
mandando ver
mandando vir...
Abusando das rimas
para me distrair.
Estou aqui
sem eira, nem beira
escrevendo besteira
para me distrair.
Eu estou aqui,
na cama.
Você deve estar aí,
numa cadeira.
Eu escrevi
o que você está lendo
e deve estar dizendo:
meu Deus, quanta besteira...
E eu estou aqui,
rindo desta brincadeira.
A.J. Cardiais
imagem: google
|
Poeta
|
|
|
|
Apesar de brincar sempre
de que sou irresponsável,
eu sou responsável pra cachorro
(pra filhos, gato, periquito,
plantas etc).
Apesar de dizer que vivo
fugindo da realidade,
ela esta sempre comigo.
Mesmo eu sendo seu inimigo!
Ela diz que inimigo declarado
é melhor que amigo falso.
Este, vive no seu encalço
só para vê-lo derrotado.
Apesar dos pesares,
estou sempre "nos ares"
quando se trata de viver...
E quando a realidade me chama
dá um trabalho danado pra descer.
A.J. Cardiais
imagem: google
|
Poeta
|
|
|
|
Puse trancas a las puertas
bajè todas las persianas,
lavè bien las paredes
con cepillo y detergente.
A tu almohada la quemé
junto a toda tu ropa,
cambiè las lamparitas
allí estaban tus huellas
te borré de mi Messenger,
le prohibí a mi cartero
que trajera cartas tuyas.
Rompí tu plato, tu vaso
tu cuchara y tenedor,
compre un nuevo colchón
ya no esta en el tu hueco,
del baño elimine tu toalla
tu cepillo de los dientes
el calzoncillo celeste
que allí dejaste colgado
tu jabón y esa piedrita pome
que usabas para tus callos
Fue a parar a la basura
las fotos en la que tu estabas
y mi pincita de las cejas
que quedó quedo contaminada
con tus barbas encarnadas
A los sillones del living
le arranquè el tapizado
es seguro de que allí
se te cayò algún pelo
y le pedí al tapicero
que le pusiera uno nuevo
Caminè cuarenta cuadras
con tu perro bajo el brazo,
se lo deje a tu mamà,
cuarenta cuadras de ida
otras cuarenta de vuelta
al loro se lo di a mi hermana
para que aquí no te nombrara
Cansada a casa lleguè,
tan pronto que me duchè
quedè dormida en el acto,
a mitad de la noche
algo me despertó...
una mano que me toca
y me acaricia suavemente
Maldición...¡Me olvide de sacarte!
Griselda Susana Díaz
|
Poeta
|
|
|
|
HUMOR LUNFARDO INTERPRETADO POR MI Y POR LUIS MILLER, COMPOSITOR Y CANTANTE DE TANGO DE NACIONALIDAD ARGENTINA , LA LETRA ME PERTENECE
[youtube=425,350]http://www.youtube.com/watch?v=YEoBBNw8QKM&feature=plcp[/youtube]
|
Poeta
|
|
