Poemas :  Médium
Uma musica me traz um poema...
Como eu não sou bobo,
trato logo de adota-lo.

O poema é um estalo,
que acontece de alguma forma.
Não existe uma norma
para "estalar" um poema.

Os poetas mais experientes
dizem não existir uma fórmula.
Mas eu digo que existe um ritual,
uma mandinga ou uma concentração,
para o poema "baixar".

O poema não "baixa" em qualquer pessoa.
Senão, seria uma coisa à toa.
O poeta tem que ser um médium,
para receber o poema
e transmitir a mensagem.

A.J. Cardiais
25.02.2019
Poeta

Sonetos :  Vida estranha vida
Vida estranha vida
Queria “desenhar” a vida.
Mas a vida não se desenha.
Cada um traça sua lida
conforme a dívida que tenha.

Uns tentam escalar a montanha.
Outros imaginam a subida.
Um teme a “bola dividida”.
Outro é “na dividida” que ganha.

Uns procuram uma saída.
Outros procuram uma façanha.
Uns levam uma vida divertida.

Outros levam uma vida tacanha...
Não existe fórmula definida
para enfrentar esta vida estranha.

A.J. Cardiais
13/10/2012
imagem: google
Poeta

Poemas de reflexíon :  Vida, estranha vida
Vida, estranha vida
Queria “desenhar” a vida.
Mas a vida não se desenha.
Cada um traça sua lida
conforme a dívida que tenha.

Uns tentam escalar a montanha.
Outros imaginam a subida.
Um teme a “bola dividida”.
Outro é “na dividida” que ganha.

Uns procuram uma saída.
Outros procuram uma façanha.
Uns levam uma vida divertida.
Outros levam uma vida tacanha...

Não existe fórmula definida
para enfrentar esta vida estranha.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas románticos :  Configurações
Você me olha com olhos de amor...
Mas seus atos, não fazem jus,
ao seu olhar.
Você não quer se entregar...

Tem medo que eu a domine
e que lhe ensine
a fórmula do verdadeiro amor.

Você não sabe o que é prazer,
e quer ser
fiel às suas "configurações".

Pensa que dominar
e ter poder,
é amar...

Mas o amor é o encontro
de dois corações.

A.J. Cardiais
Poeta

Poemas :  Aprecio del cepillo
APRECIO DEL CEPILLO

Un resto del desprecio ha caído en desuso,
al quebrar el espacio sin esperanza,
la balanza perdida,
del cangrejo ahogado,
del tesoro muerto,
casi ágatas, por el puño adolorido,
simulando la naturaleza.

¡Aprecio del desprecio, cepillo del cepillo!.
Renovando las noches, las cantinas,
amartilladas son las tinajas,
intermitentes, ollas de los brocales.
¡Qué dejan apretado al pié!.
Al anillo pordiosero.
Al desatino de las mejillas.
¡Qué muele lágrimas desafinada!.

¡Del cepillo aprecio, desprecio del aliento!

Con toda la proximidad, como una carga,
amenazando al torbellino.
¡Qué nace bajo el suelo!.
En la desconfianza advenediza.
¡Del escorpión qué alacranea!.
¡Redondo al mimbre!.

¡Aprecio, aprecio, del cepillo despreciado!.

Sin embargo, persiste un párpado,
con la cifra rígida.
¡Una flor seca, cada segundo!.
Iluminando maquinales,
a los alientos del cepillo.
¡Una fórmula atlética!.
Considerable a gran distancia.


Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez
Poeta