Quero desmitificar a poesia: com essa correria, ninguém mais para pra pensar. Todos só querem ganhar, ganhar... E depois poupar, investir, triplicar, até dona morte chegar, e levá-los.
A morte hoje não anda mais â cavalo. Ela tem um jatinho particular. E ninguém sabe quando ela vai chegar! Então quero por a poesia no seu lugar: no meio do povo. Sempre com um sangue novo alimentando a matilha.
Pois, com tanta evolução, ninguém saiu ainda da “cartilha”. Ninguém quer ler o “livro da vida”. Alguns acham uma leitura sofrida.
Outros acham até divertida. Mas a maioria passa “batida”... Não gosta de ler nada.
E assim, segue essa estrada... E quando pensa que é o fim, está só no começo da caminhada.
A.J. Cardiais 09.11.2009 imagem: google
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Poeta
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