A propagação desses falsos pastores e bispos que se dizem “evangélicos” na mídia, só afeta os evangélicos de verdade. Porque nem todos os evangélicos pensam como eles, ou têm as mesmas ambições. Eu mesmo conheço alguns que não compactuam em nada com o que estes “midiáticos” dizem e fazem.
Existem pastores que precisam trabalhar para sustentar suas famílias. Não ganham salários da “igreja” para ficarem à disposição dos fiéis e nem "metendo" ideias nas cabeças deles. E onde eles moram, falam com todos: alcoólatras, mães de santo, gays etc. Não ficam julgando, nem condenando ninguém. Mesmo porque, Jesus disse para não julgar, para não ser julgado. Eu acho errado a pessoa que se diz cristã, ganhar um salário para pregar a palavra do Cristo. Do meu ponto de vista, isso já é um negócio, um trabalho. Não é um ato voluntário. Não é uma “entrega”. Não é um ato de amor. Ato de amor é a do pastor que se sustenta como pedreiro, ou outra profissão qualquer, e na sua hora de folga vai trabalhar para Jesus.
Teve um “dono de uma igreja” que disse, cheio de orgulho, que dos “pastores” dele, os que ganhavam menos, ganhavam R$ 2.000,00. Outra vez eu vi uma “igreja” fazendo um concurso para selecionar pastores. Onde está “o chamado”? Onde está “o escolhido”? O “chamado” deve ser o salário e os escolhidos devem ser os mais hábeis, os mais malandros, os mais ladinos... Estou falando tudo isto sem entrar na questão da política. Porque esta questão está mais de que clara que não interessa a Jesus. Isto já é uma questão de querer o Poder, de querer manipular as “Leis dos homens”. Eu já li sobre este “filme”. Chama-se “Inquisição”. E se eles conseguirem isto, vai começar a “caça às bruxas”. A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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