Não siga os meus “ais”... Escrevo sozinho nas bandas das madrugadas. As palavras acordadas são as mais usadas.
Não tenho o estudo das ideias mortas. Só conto as sílabas seguindo as palavras tortas.
Não podo os galhos dos poemas, porque eles se abrem à minha passagem...
Então não vejo necessidade de cortá-los do meu caminho. Eu sou como o espinho: não me bula e eu não furo.
Gosto de pisar no escuro para ver se clareio algum lugar vazio.
A.J. Cardiais imagem: google
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Poeta
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