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As correntes do futuro.
A Liberdade da escolha, do amor, da tolerância, da fraternidade e do respeito pelo outro. A mesma Liberdade que hoje nos permite reunir, decidir, eleger, participar, dizer afinal aquilo que quisermos, de quem muito bem entendermos. E isto, que parece hoje tão simples, tão natural, tão óbvio, é algo afinal absolutamente extraordinário.
Na vida real, a natureza humana não parece funcionar dessa maneira. O indivíduo é movido pela convergência de forças em constante alteração, um aglomerado de influências como o parentesco, a amizade, os interesses econômicos, os preconceitos de classe, os princípios políticos, a convicção religiosa e assim por diante, todas as quais desempenham seus papéis e que podem ser utilmente separadas apenas com fins analíticos.
Só se compreende, pois, a ação dos atores sociais sob o pano de fundo da topografia moral de sua época e da cultura nas quais se encontram inseridos. Entretanto, essas fontes motivacionais encontram-se em geral implícitas, manifestando-se, antes, em práticas sociais e instituições do que em doutrinas normativas.
A Humildade é a virtude que dá o sentimento exato da nossa fraqueza, modéstia, respeito, pobreza, reverência e submissão. Para tal, aquele que adere a aventura da auto descoberta, logo desvendará novos valores relativos a seus pensamentos, sentimentos e atos.
De resto, cabe entender que não há um aspecto sem seu oposto complementar. Aurora e crepúsculo se revezam no giro da roda do taoísmo. A cultura contemporânea lida mal com a tristeza. É pena, porque isso só faz aumentar ainda mais o desvalimento, a solidão, os conflitos e angústias dos tristes que só podem ficar — perverso circuito vicioso — ainda mais tristes.
Infelizmente nossa cultura prefere uma alegria sem base, cheia de artifícios, sem espessura, evasiva, forçada, como um cheque sem fundos. Amadurecer (exatamente o que nossa cultura nega com todo empenho) é entender que para conquistar a alegria é preciso pagar o preço de se encarar a tristeza. Todos os que estão em busca da verdade, do discernimento, do auto-conhecimento, da superação humana, expõem-se a experimentos, aceitam desafios e procuram romper seus próprios limites.
O que somos em grande medida está ligado ao que imaginamos ser. Portanto, o estudo sobre o mundo dos homens deve levar em conta aquilo que conforma nossa identidade. É uma tentação comum a de esperar para começar a fazer algo só quando temos a “certeza” de que vai dar certo. É evidente que não se pode fazer as coisas costumeiramente aos trancos e barrancos e sem planejamento, mas também deveria ser evidente que ficar a vida toda planejando, sonhando e calculando e nunca tirar nada do papel também não dá! Como você pretende produzir algo se não começar nunca?.
Devemos olhar para dentro, pois o mais sofisticado e maravilhoso dos laboratórios está no interior de nossa cabeça. O ser humano é feito para o infinito. À imagem de seu Criador, o homem precisa amar e ser amado; é uma necessidade universal e ilimitada. No entanto, o inferno é vazio de amor, de todo o bem, de todas as coisas bonitas e interessantes. O homem e o mundo são análogos, micro e macrocosmo.
Pode-se também dizer...microantropo e macroantropo. O homem está em harmonia com a natureza porque experimenta em imaginação seus vínculos com ela. Tudo é mito, tudo é símbolo. A percepção da dimensão cósmica e um estado de consciência aumentada – que é um modo de dizer outro estado de consciência - sacralizam todos os atos da vida humana.
Se vossos pensamentos em relação ao amor são normais e verdadeiros, então as atividades de vosso coração e de vosso organismo são sadias, porém se tiverdes pensamentos tristes sobre o amor – que possui pouco amor, que poderá mudar, que se acabou, que perdeste o amor ou tendes sede de amor – estes pensamentos se imprimirão em vosso organismo, manifestando-se pela inatividade ou fraqueza do coração.
A matéria não só encerra energia dentro de si mesma, mas consciência também. A matéria e a energia contêm em si autoconsciência (awareness) e consciência (consciousness), que se organizam em formas mais elevadas e complexas. Muitas vezes surgem medos, inseguranças, dúvidas, tropeços e inquietações.
As crises económicas produzem impactos particularmente gravosos na saúde física e mental das populações. Na realidade o declínio da atividade económica associa-se habitualmente a uma sequência de fenómenos como o aumento do desemprego, da exclusão social e da pobreza assim como à diminuição do investimento em serviços públicos de saúde e de proteção social por parte dos estados, que acabam por se constituir em fatores de risco de adoecer.
As crises económicas estão associadas a uma diminuição dos fatores protetores e a um aumento dos fatores de risco para a saúde. Exige que o homem descubra que a natureza não é apenas aparência, pois que ele existe como ‘ser da natureza’...Esse ser da natureza e esse ser em mim são análogos! A mesma presença, a mesma vida descoberta na interioridade da natureza.
O Visível ou Fenomenal é a consequência do Invisível ou Ideal. Assim como o arquiteto, antes de construir uma casa, forma primeiro na sua mente a imagem, o projeto… pode, além de possibilitar outra maneira decompreensão acerca do real, ser também de grande importância para formulação de um pensamento ético ligado a situação do homem em relação com os outros homens e com a natureza. A liberdade também se conecta com o autoconhecimento, na medida em que é deste que nasce a virtude mais importante do ser humano, a sua capacidade de distinguir o bem do mal, de acordo com os valores que defenda, em prol da fraternidade entre os homens.
São imensos os desafios que a revolução da informação está provocando na cabeça do ser humano, embora a grande maioria nem se dê conta.
Por trás de tais idéias, hegemônicas não só no âmbito acadêmico, mas que refletem certa primazia interpretativa também vigente no senso comum, há a crença de que a polarização entre o tradicional e o moderno revela-se em uma real oposição entre experiências históricas tidas como positivas ou negativas.
Trata-se naturalmente de realidades com uma estreita relação que se espera que caminhem lado a lado, mas que se constata que nem sempre tal acontece. As teorizações à volta de ambos os conceitos são muito diversas e de complexidade variável.
Enquanto a ambigüidade da rede vai sendo explorada por forças sociais portadoras de interesses muitas vezes antagônicos, inúmeras batalhas vão ocorrendo simultaneamente em dois planos. Um é o tecno-social, em que o embate dá-se entre a disseminação de tecnologias de controle ou de liberação’. A sua interpretação exige uma indagação contínua de sua história, expressa na ação de seus atores, que, por serem agentes e condutores dos valores sociais e morais, dão vida e movimento às suas instituições.
Pragmatismo peirciano implica em experimentação e, diz respeito ao pensamento, ou seja, a uma reflexão de como as pessoas pensam, de como tornar as ideias claras e de como fixar crenças.
Os princípios deste pragmatismo repousam essencialmente na necessidade de obter clareza em nossos pensamentos e para isso é preciso apenas considerar que efeitos: a) de tipo prático concebível que os objetos podem ter; b) que sensações podemos esperar deles; c) que reações precisamos preparar. O teste último do que uma dada proposta significa, a sua verdade, é a conduta que ela dita e inspira.
Para ele, tal postura teórico-metodológica, além de não contribuir para elucidação de nossa singularidade, impede a percepção das contradições e ambigüidades que se fazem presentes no desenvolvimento histórico de qualquer civilização. Seu objetivo central é, portanto, perceber quais sistemas de valores que estão subjacentes e conferem especificidade à nossa modernidade, qualificando essa diferença.
A investigação mostra, exuberantemente, que os programas educativos são eficazes na mudança de comportamentos, de atitudes, ou de outras características psicológicas úteis para implementar estilos de vida associados a melhor saúde. Ou seja, rodear-se de pessoas otimistas e felizes não só nos ajuda a ficar mais saudáveis, como também nos ajuda a superar as dificuldades de saúde. E as pessoas otimistas, geralmente, compartilham notícias boas ou, no mínimo, uma visão diferente das coisas.
A Razão é a luz natural inata que permite o acesso à verdade. A verdade é uma característica das ideias e não das coisas. Mudar atitudes é difícil, especialmente quando elas já viraram hábitos, mas… é fundamental rever alguns comportamentos cotidianos e nocivos se você quiser seriamente melhorar a sua qualidade de vida.
A adaptação da conduta aos tempos é a melhor maneira de sobreviver às vicissitudes da fortuna. Daí a importância de se utilizarem instrumentos intelectuais como o conhecimento e a reflexão profunda e que poderão ser exponenciados na contemplação e introspeção daqueles complexos ambientais estimulantes.
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Poeta
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Do tempo profano ao tempo sagrado. O caminho.
O indivíduo é o microcosmo ao lado do macrocosmo. Nele confinem poder criador, liberdade e espontaneidade e, assim, se torna um sujeito substancial com individualidade única e independente. Um mundo real em miniatura!. Mas porém como a multiplicidade das forças no macrocosmo é reduzida à unidade pela idéia única do Todo, assim também, acima da individualidade do particular, está a idéia do seu eu melhor, a fim de a vida, dispersa no espaço e no tempo, não desvanecer-se no acaso, no azar, no absurdo e no capricho. Deste modo o homem se alça sobre o mundo e a sua matéria e é levado agora pela primeira, vez a concentrar-se em si mesmo.
Caminhamos para nos reinventar, para nos dar outras identidades, outras possibilidades. Acima de tudo, ao nosso papel social. Na vida diária tudo está associado a função, uma profissão, um discurso, uma postura…
Mas a natureza mesma desse campo de possibilidades é ditada, até certos limites, pelo mundo em que estou inserto e no qual constituo minha essência, de forma que minha essência depende das minhas escolhas, isto é, eu sou aquilo que escolhi ser, dentro do campo de possibilidades que estava ao meu alcance, a qual se pode conceituar, grosso modo, como um conjunto humano em “ação” num determinado espaço e tempo.
Mas exatamente este momento temporal acarreta dificuldades e estas, vacilações. Ora, admite-se uma criação eterna, mas no concernente apenas ao ato de vontade, ao passo que a-/sua realização se dá no tempo (Clemente). Ora, não é somente o ato de vontade, mas é o mundo, em si mesmo, eterno no sentido que, sem cessar, se realizam novos mundos, a se sucederem de eternidade para eternidade (OrígeNes).
Apesar de um mundo baseado na economia, pelos valores modernos, existem outros mundos paralelos que levam a dimensão do ser humano às suas raízes, à sua essência, esse mundo tem sido ignorado, escamoteado. As experiências são concebidas como coisas inalienáveis e tidas privadamente — ninguém mais pode ter minha dor, senão, no melhor das hipóteses, apenas uma dor que é qualitativamente, mas não numericamente, idêntica à minha. Elas são também concebidas como coisas epistemicamente privadas — apenas eu realmente sei que aquilo que tenho é uma dor; outros podem, no melhor das hipóteses, apenas achar ou suspeitar que tenho uma dor.
Perguntarmos se a vida tem sentido quando a vida parece correr-nos mal não é necessariamente levantar uma questão filosófica: pode ser uma maneira de exprimir a nossa frustração temporária. Mal as coisas recomecem a correr-nos melhor, a interrogação eventualmente desaparecerá. A fé é a expressão máxima da liberdade humana, sendo o único caminho que leva à certeza existencial e à transcendência do ser. Uma imagem mental ou representação não pode satisfazer esta exigência. Não é possível perceber uma imagem mental (mas apenas tê-la). Tampouco se a pode assentar na realidade externa para se fazer uma equiparação boa ou má. É possível dizer-se que as cortinas são da cor que se imaginou, mas não por comparar-se uma imagem mental (uma coisa que logicamente não se pode ver) com as cortinas visíveis.
O realismo ingénuo, que é frequente entre pessoas pouco informadas, segundo este ponto de vista, o mundo é sempre exactamente como aparece. Reconhecemos a existência do mundo real e afirmamos que a sua existência não depende de um observador. Ao mesmo tempo, reconhecemos a contribuição do próprio observador para o processo da percepção.
A visão que o observador tem do mundo é necessariamente imprecisa, porque o sistema sensorial do observador limita a informação disponível ao mesmo tempo que aumenta essa informação. A consagração ou a sacralização da matéria, a passagem do tempo profano ao tempo sagrado como diria Mirc Eliad, que fala do tempo profano e do tempo sagrado, essa sacralização do lado existencial.
O tempo que vivemos é o tempo consumista, que consome o homem e onde parece que a única saída é a morte. Há um tabu relacionado com a morte, vivemos numa correria e esquecemo-nos que há outros valores fundamentais à existência, e muitas vezes caímos naquilo que já no início do séc. XX era o Nihilismo e Existencialismo, só que hoje está muito ligado a toda a esfera económica do consumismo, e as pessoas viverem para cada vez terem mais coisas. O facto de sermos ricos e estarmos a ficar mais ricos não aumentou a nossa felicidade. Por essa razão, muitas pessoas estão a trocar a satisfação obtida com os confortos materiais pela satisfação obtida com o envolvimento em actividades com sentido.
O homem é um ser cuja essência está ligada e depende diretamente da potencialidade que é o indivíduo, ou seja, o homem, a cada instante de sua existência, pode agir e comportar-se das mais diversas formas. Mas sentir dor ou alegria e não o demonstrar não é ocultar alguma coisa. Alguém oculta seus sentimentos quando deliberadamente os suprime (tal como alguém oculta seus pensamentos guardando seu diário preso a sete chaves, e não meramente pensando e não revelando seus pensamentos).
Quando alguém exterioriza uma dor de cabeça, quando expressa um prazer, ou quando diz aquilo que pensa, não pode ser dito que os correspondentes enunciados são meras palavras e que o interno ainda está oculto. Falar do interno é uma metáfora. Deve-se tomar cuidado ao procurar um interior por detrás daquilo que nesta metáfora é o interior. É errôneo pensar-se que saibamos como as coisas são conosco internamente pela faculdade de “introspecção”. Antes, podemos dizer aquilo que sentimos tal como podemos dizer como as coisas nos causam impacto perceptivelmente, dizer aquilo que pretendemos, imaginamos ou pensamos.
Assim, certo está que nossas ações e escolhas, mormente na medida em que consubstanciam a essência do ser, são influenciadas ou ligeiramente condicionadas, além de estarem contidas em um campo de possibilidades que a elas está, também, relacionado. O valor é uma propriedade relacional: só os agentes cognitivos são capazes de valorar. E o universo não é um agente cognitivo.
A expressão articulada do interno não é como a manifestação de autoconhecimento, mas é verdade que uma rica vida interna é uma prerrogativa de falantes de uma língua. A racionalidade pode permitir-nos determinar os meios adequados à prossecução das nossas finalidades últimas sem que estas sejam, em si mesmas, racionais ou irracionais.
Assim, o mental é essencialmente privado, conhecido strictu sensu apenas pelo seu portador, e o privado e subjetivo é mais bem conhecido do que o público. Como dissimulação e fingimento são sempre logicamente possíveis, não se pode nunca se estar certo de que outra pessoa esteja realmente tendo a experiência que ela pelo seu comportamento parece estar tendo.
Nomeadamente, indagando antes não se eu posso saber das experiências dos outros, mas sim se posso saber de minhas próprias; não se posso entender a “linguagem privada” de outra pessoa em uma tentativa de comunicação, mas sim se posso entender minha própria suposta linguagem privada.
Tratam-se, portanto, de abstrações da inteligência, reduzidos à materialidade das palavras. Apenas os nomes são universais, as coisas nomeadas são sempre singulares. As previsões coletivas são sempre previsões de possibilidades, porque por exemplo, na linguagem da física quântica tudo é uma possibilidade, está sempre tudo em aberto, depende de nós e da maneira de olharmos para as coisas, nós é que vamos determinar o campo da experiência.
Ademais, minhas escolhas nunca são puramente livres, porque todo ato volitivo é sempre influenciado, com maior ou menor grau, pelo mundo em que estou inserto e no qual me determino. Mas exatamente a idéia é o verdadeiramente indivisível e eterno; e isto abre pela primeira vez o caminho ao pensamento que a nossa verdadeira individualidade, na terra, só se nos realiza no nosso próprio eu.
Conclui-se que ninguém mais poderia estar no mesmo estado cognitivo que ela está e deixar de ver que a situação exige aquela determinada ação. Se alguém não consegue ver que há uma boa razão para agir de uma determinada maneira, isso só pode ser porque sua concepção é apreciavelmente diferente da dela. Contudo, certamente, as condutas de intolerância devem ser combatidas e contidas, pois afrontam, sobretudo, a pluralidade da sociedade, algo de extrema importância, que deve ser defendido.
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Poeta
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Argentina / deja de sufrir, ponle fin. Argentina / ya no tienes paz, quédate aquí. Argentina / tu puedes servir, si quieres vivir. Argentina / ya debes salir, basta de mentir.
Por Conrado Augusto Sehmsdorf
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Poeta
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LÓGICA Aspectos históricos y evolución.
Introducción: El ser humano obtiene información y conocimiento del mundo donde vive y de sí mismo, en diversas formas, tanto físicas como intelectuales. Instintivamente, observa, generaliza, aprende, y busca comprender. Aunque en el curso de su evolución, es hasta en los últimos milenios que ha reflexionado acerca de sus propios mecanismos del conocimiento. Al respecto, se puede seguir su desarrollo con los datos históricos, si bien, éste material está en cantidad abrumadora en determinadas épocas, pero en otras es aun fragmentario, y se estudia en el presente. Pues el pasado permanece sumido y olvidado mientras no se le encuadre en un proceso discursivo, coherente, dotado de sentido, y es la historia como ciencia y arte la que investiga los hechos, los elabora, contrasta y establece conexiones, aunque no sea posible adoptar una posición exenta de prejuicios. Al margen del tema y eliminando por completo la parcialidad humana.
Objetivo: El propósito básico de este trabajo es mostrar un conjunto de conocimientos y reflexiones que permitan trazar el curso y evolución de la lógica, explorando los conocimientos acumulados, evitando en lo posible el que sean una masa amorfa, soterrada y frecuentemente deformada, tomando como guía el presentar un cuadro visible e inteligible de ella.
Consideraciones Preliminares: La condición básica para entender y desarrollar cualquier problema consiste en definir el objeto a que se refiere. Si bien, hay doctrinas que avalan el fin didáctico de la lógica y la convierten en el arte del pensar. Otras le dan un sentido objetivo, como verificación de la prueba, acercándose a la lógica material (epistemología), otras ven el plano abstracto del conocimiento, adoptando solo las formas puras. En un sentido opuesto van las teorías que la hacen depender de la ontología y muestran al conocimiento indisolublemente ligado a la realidad. Algunos la remitieron a las facultades mentales y postulan como un apartado de la psicología, puesto que el pensamiento es un hecho psicológico. Otros manifiestan que como el conocimiento requiere un medio de expresión, conciben a la lógica como un derivado de la lingüística entrelazado principalmente con la semántica. Por otra parte, resalta la matemática como un modelo de concatenación formal de los pensamientos. Finalmente están las ciencias culturales como la sociología, economía y principalmente la historia, que han aportado elementos constructivos al sistema lógico. En este último sentido conviene recordar lo que indica la Teoría lógica del razonamiento: La diferencia que existe entre verdad y validez del razonamiento es que la validez es el proceso del razonamiento y luego viene la verdad. Para que un razonamiento sea válido o correcto se debe de partir de premisas verdaderas. A veces puede haber problemas en la teoría lógica del razonamiento cuando probablemente las premisas no sean verdaderas. Decimos que un razonamiento es válido o correcto cuando partiendo de premisas verdaderas llegamos necesariamente a una conclusión verdadera. Los conceptos tienen dos propiedades pueden ser reales (se refiere a las propiedades del objeto) o formales (se refieren a la forma intelectual). En la teoría del razonamiento la lógica filosófica aborda el estudio del concepto como elemento del juicio y éste como elemento del razonamiento. Ahora bien, en la actualidad, debido a que los computadores trabajan con información binaria, la herramienta matemática adecuada para el análisis y diseño de su funcionamiento es el Álgebra de Boole. El Álgebra de Boole fue desarrollada inicialmente para el estudio de la lógica. Ha sido a partir de 1938, fecha en que Claude Shannon publicó un libro llamado "Análisis simbólico de circuitos con relés", estableciendo los primeros conceptos de la actual teoría de la conmutación, cuando se ha producido un aumento considerable en el número de trabajos de aplicación del Álgebra de Boole a los computadores digitales.
Antecedentes: En muchas culturas han empleado intrincados sistemas de razonamiento, e incluso, el pensamiento lógico estaba ya implícito en Babilonia en algún sentido; la lógica como análisis explícito de los métodos de razonamiento ha recibido un tratamiento sustancial solo originalmente en tres tradiciones: la Antigua China, la Antigua India y la Antigua Grecia. Aunque las fechas exactas son inciertas, particularmente en el caso de la India, es probable que la lógica emergiese en las tres sociedades hacia el siglo IV a. C. El tratamiento formalmente sofisticado de la lógica proviene de la tradición griega, especialmente del Organon aristotélico, cuyos logros serían desarrollados por los lógicos islámicos, y luego, por los lógicos de la Edad Media europea.
Desarrollo: Mesopotamia En Mesopotamia, el Manual de diagnóstico médico de Esagil-kin-apli, escrito en el siglo XI a. C., se basó en un conjunto lógico de axiomas y asunciones, para determinar el problema de la enfermedad, su etiología y su desarrollo futuro, y las posibilidades de recuperación. Durante los siglos VII y VIII a.C., los astrónomos babilonios empezaron a utilizar una lógica interna en sus sistemas de predicción planetaria que fue una importante contribución a la lógica y la filosofía de la ciencia. El pensamiento babilónico tuvo una considerable influencia en el pensamiento de la Grecia arcaica.
La Antigua Grecia En la Antigua Grecia, emergieron dos tradiciones lógicas opuestas. La lógica estoica estaba enraizada en Euclides de Megara, discípulo de Sócrates, y con su concepción de la lógica proposicional es la que quizás esté más próxima a la lógica moderna. Sin embargo, la tradición que sobrevivió a las influencias de culturas posteriores fue la peripatética, que tuvo su origen en el conjunto de obras de Aristóteles, conocido como Organon (instrumento), la primera obra griega sistemática sobre lógica. Se atribuye a Aristóteles la paternidad de esta disciplina. Partiendo de que corresponde a Aristóteles haber sido el primero en tratar con todo detalle la lógica. En un principio se llamó Analítica, en virtud del título de las obras en que trató los problemas lógicos. Los escritos de Aristóteles relativos a estos eventos fueron recopilados por sus discípulos con el título de Organon, por considerar que la lógica era un instrumento para el conocimiento de la verdad. Aristóteles se planteó cómo es posible probar y demostrar que un conocimiento es verdadero, es decir, que tiene una validez universal. Aristóteles encuentra el fundamento de la demostración en la deducción, procedimiento que consiste en derivar un hecho particular de otro general. La forma en que se afecta esa derivación es el silogismo, por cuya razón la silogística llega a ser el centro de la lógica aristotélica. El nombre de la Lógica, no procede de él, y era llamada en un principio Analítica, más tarde recibió su nombre de (logique techne), es decir, arte del pensamiento o de la razón, y de logos tratado o ciencia que lo estudia. La palabra Lógica, era ya de uso común en la época de Cicerón. Además de lo anterior, Aristóteles dedica varios trabajos a una teoría de las categorías; establece el principio de contradicción, y el de la exclusión de medio, plantea el problema de la inducción, a la que da el nombre de Epagoge; somete a un análisis profundo las ideas de la definición y la clasificación. No obstante, incluyó en la estructuración de la Lógica un concepto sumamente complicado y peligroso en su evolución posterior; la confusión de los problemas lógico y metafísico. Aristóteles considera las ideas o conceptos, mediante los cuales pensamos las cosas, como copias de la esencia de las cosas y en consecuencia, las formas y leyes del pensamiento (categorías, axiomas), como formas y leyes del ser. De este modo también creó, la llamada Lógica Metafísica, por lo que creó desde el principio una grave dificultad a su desarrollo ulterior. Aristóteles de Estagira (384 a.C. – 322 a.C.) es así considerado como creador de la Lógica, sin embargo, sus predecesores desarrollaron y cultivaron la inferencia y la prueba en los diferentes debates que por aquel tiempo realizaban los filósofos. En el plano sintáctico y semántico del lenguaje, Protágoras fue el primero en estudiar las oraciones, Platón en su obra Sofista trató también las afirmaciones y las negaciones, introduce la noción del método axiomático que más tarde fue completado por Aristóteles y aporta a la lógica la introducción del uso de variables, las proposiciones por su cantidad, su cualidad y el raciocinio deductivo. Más adelante Teofrasto y Eudemo aportaron los silogismos hipotéticos condicionales perteneciente a la lógica de las proposiciones; Los Megariacos plantean el significado de las proposiciones “Si - entonces” los Estoicos desarrollan la lógica Verdadero – Falso de las proposiciones. Por otra parte, el examen de Aristóteles del silogismo permite interesantes comparaciones con el esquema indio de la inferencia y la menos rígida discusión china. A través del latín en Europa occidental y de distintas lenguas orientales como el árabe, armenio y georgiano, la tradición aristotélica fue considerada de forma especial para la codificación de las leyes del razonamiento. Solo a partir del siglo XIX cambió este enfoque.
La Antigua India: Dos de las seis escuelas indias de pensamiento están relacionadas con la lógica: Nyāya y Vaisheshika. Los Nyaya Sutras de Aksapada Gautama constituyen el núcleo de textos de la escuela Nyaya, una de las seis escuelas ortodoxas de filosofía hindú. Esta escuela realista trabajó con un rígido esquema de inferencia de cinco miembros que engloba una premisa inicial, una razón, un ejemplo, una aplicación y una conclusión. La filosofía budista idealista se convirtió en la principal oponente de los Naiyayikas. Nāgārjuna, el fundador del camino intermedio Madhyamika, desarrolló un análisis conocido como "catuskoti" o tetralemma. Esta argumentación de cuatro aspectos examinó y rechazó sistemáticamente la afirmación de una proposición, su negación, la afirmación conjunta y negación, y finalmente, el rechazo de su afirmación y negación. Pero fue con Dignāga y su sucesor Dharmakirti con quienes la lógica budista alcanzó su mayor altura. Su análisis, centrado en la definición de la implicación necesariamente lógica, "vyapti", conocida también como concomitancia o penetración invariable. A este fin, fue desarrollada una doctrina conocida como "apoha" o diferenciación. Comprende lo que se podría llamar la inclusión y exclusión de propiedades definitorias. Las dificultades concernientes a esta empresa, en parte, estimularon a la escuela neoescolástica de Navya-Nyāya, que introdujo un análisis formal de la inferencia en el siglo XVI.
La Antigua China En China, un contemporáneo de Confucio, Mozi, "Maestro Mo", es considerado como el fundador de la escuela Mohista (mohísmo), cuyos principios están relacionados con temas como la inferencia válida y las condiciones de las conclusiones correctas. En particular, una de las escuelas que siguieron al mohísmo, los lógicos, es considerada por varios expertos como la primera que investigó la lógica formal. Desafortunadamente, debido a la rígida normativa legal durante la dinastía Qin, esa línea de investigación desapareció de China hasta la introducción de la filosofía india por parte del budismo.
La Edad Media Se entiende habitualmente por "lógica medieval" (también conocida como "lógica escolástica") la forma de la lógica aristotélica desarrollada en la Europa medieval en el periodo de c 1200–1600. Esta tarea comenzó tras las traducciones al latín del siglo XII, cuando textos árabes sobre lógica aristotélica y la lógica de Avicena fueron traducidos a la lengua de Roma. Aunque la lógica de Avicena tuvo influencia en los primeros lógicos medievales europeos tales como Alberto Magno, la tradición aristotélica se convirtió en la dominante debido a la importante influencia del averroísmo. Tras la fase inicial de traducciones, la tradición de la lógica medieval fue desarrollada en manuales como el de Petrus Hispanus (siglo XIII), de identidad desconocida, que fue autor de un manual estándar sobre lógica, el Tractatus, que fue bien conocido en Europa durante varios siglos. La tradición alcanzó su punto más alto en el siglo XIV, con las obras de Guillermo de Ockham (c. 1287–1347) y Jean Buridan. Un rasgo del desarrollo de la lógica aristotélica se conoce con el nombre de teoría de la suposición, un estudio de la semántica de los términos de la proposición. Las últimas grandes obras de esta tradición es de J. Poinsot (1589–1644) en Lógica Proposicional. Y la obra Disputas metafísicas de Francisco Suárez (1548–1617). En el mundo islámico: Durante un tiempo tras la muerte de Mahoma, la ley islámica consideró importante formular estándares para los argumentos, lo que dio lugar a una nueva aproximación a la lógica en Kalam, pero esta aproximación fue más tarde desplazada por ideas tomadas de la filosofía griega y helenística con el auge de los filósofos de la escuela Mu'tazili, que valoraron extraordinariamente el Organon de Aristóteles. Las obras de los filósofos islámicos con influencias helenísticas fueron cruciales para la recepción de la lógica aristótelica en la Europa medieval, junto con los comentarios sobre el Organon elaborados por Averroes. Las obras de al-Farabi, Avicena, al-Ghazali y otros lógicos musulmanes que en ocasiones criticaron y corrigieron la lógica aristotélica e introdujeron sus propias formas de lógica, también desempeñaron un papel central en el subsecuente desarrollo de la lógica europea medieval. La lógica islámica no solo incluye el estudio de modelos formales de inferencia y su validación, sino también elementos de la filosofía del lenguaje y elementos de epistemología y metafísica. Debido a disputas con gramáticos árabes, los filósofos islámicos estuvieron muy interesados en trabajar en el estudio de las relaciones entre lógica y lenguaje, y dedicaron muchas discusiones a la cuestión del objeto de interés y objetivos de la lógica en relación con el razonamiento y el habla. En el área del análisis lógico-formal, elaboraron la teoría de los términos, proposiciones y silogismos. Consideraron el silogismo como la forma a la que toda argumentación racional podía reducirse, y consideraron la teoría silogística como el punto central de la lógica. Incluso, la poética fue considerada, en ciertos aspectos, como un arte silogístico por muchos de los más importantes lógicos islámicos. Entre los más importantes desarrollos realizados por los lógicos musulmanes está el de la lógica de Avicena como sustituta de la lógica aristotélica. El sistema lógico de Avicena fue responsable de la introducción del silogismo hipotético, de la lógica modo-temporal y de la lógica inductiva. Otro importante desarrollo en la filosofía islámica es el de una estricta ciencia de la cita, la isnad o "revisión", y el desarrollo de un método científico de investigación abierta para poner en cuestión determinadas afirmaciones, la ijtihad, que podía aplicarse normalmente a muchos tipos de cuestiones. Desde el siglo XII, a pesar de la sofisticación lógica de al-Ghazali, el auge de la escuela Asharite al final de la Edad Media limitó poco a poco la obra original sobre lógica en el mundo islámico, aunque continuó posteriormente en el siglo XV.
Edad Moderna: La evolución de la lógica se relaciona directamente con la filosofía moderna. Con el vasto programa intelectual de Bacon, de una nueva ciencia basada en un nuevo método científico expuesto en su obra capital NOVUM ORGANON (1620) y su lucha con el predominio Aristotélico. Así nacieron y crecieron lógica y filosofía a la sombra del racionalismo Cartesiano combinados con la vieja tradición aristotélica, y fecundadas por el empirismo inglés, especialmente por Locke y Hume. Si bien, Descartes (1596-1650) no dedicó a la Lógica ninguna obra especial, habla de ella en casi todos sus escritos, como en REGULAE AD DIRECTIONEM INGENII. (Reglas para la dirección del entendimiento). De la escuela Cartesiana surgen tres direcciones principales en la Lógica. A)-Lógica de Port Royal con A. Arnauld y P. Nicole (1662). B)-Lógica de los Ocasionalistas con A. Geulinex C)-Del Cartesiano alemán Joh. Glauberg. Por su parte, Descartes investiga el concepto de verdad y establece, como criterio del conocimiento verdadero, las ideas claras y distintas, en metodología científica distingue como tales la deducción, y la inducción. La intuición, como fuente de verdades absolutamente ciertas por su evidencia inmediata. Desarrolla además una teoría propia del juicio y el error. No obstante, la riqueza de la obra de Baruch Spinoza (1632-1677), ejerció escasa influencia en la Lógica. No así, la obra de T. Hobbes (1588-1679), con sus estudios de la naturaleza del pensamiento, que considera como un cálculo (adición y sustracción de conceptos y definiciones), así como la relación entre lenguaje y pensamiento, estando su base en las palabras como signos y símbolos de las representaciones. En el caso de Locke (1632-1704), su influencia es mayor en la lógica llamada psicologista, y de forma semejante a la obra D. Hume (1711-1776). Ahora bien, algunas definiciones de la Lógica de especial interés son: De la Lógica de Port Royal (1662), con un enfoque propedéutico, siendo en realidad de un grupo de pensadores franceses como del Arte de Pensar. Afirmando a la lógica como el arte de bien conducir la razón en el conocimiento de las cosas, tanto para instruirse uno mismo como para instruir de ello a los demás. Sin embargo, la lógica idealista del francés Destutt de Tracy (1754-1836), sostiene que la lógica debe ser: una ciencia puramente especulativa, que consiste solo en el examen de la formación de nuestras ideas, de su modo de expresión, de su combinación y deducción, de dicho examen resultará el conocimiento de los caracteres de la verdad y de la certidumbre, así como las causas de la incertidumbre y el error. Por otra parte, destaca J. Stuart Mill (1836-1873) en la Lógica Inductiva. Que la entiende como la ciencia de las operaciones intelectuales que sirven para la constitución de la prueba…un análisis exacto del procedimiento intelectual que se denomina razonamiento o inferencia, así como las diversas operaciones que lo facilitan. Establece y fundamenta sobre este análisis un cuerpo de reglas o cánones para certificar la validez de toda prueba de una proposición dada. Corresponde a una lógica de la experiencia y en el carácter probatorio del conocimiento. Se relaciona principalmente a la ciencia de la naturaleza y su problema clave radica en el modo como se verifique la prueba y el concepto que se tenga de la realidad. En la Lógica Metafísica es G.F. Hegel (1770-1831), quien da el primer gran paso para incorporar a la lógica el problema del objeto, conduciéndola al tema de la verdad, entendida en su sentido metafísico diciendo: (( En la lógica, más que en ninguna otra ciencia, se siente la necesidad de comenzar por el objeto mismo, sin reflexiones preliminares. Hasta ahora, el concepto de la lógica se fundaba sobre la separación dada de una vez para siempre en la conciencia ordinaria, del contenido del conocimiento y de la forma de éste, es decir, en la separación de la verdad y la certeza… La antigua metafísica tenia, a este respecto, un concepto más elevado del pensamiento del que se ha vuelto corriente en nuestros días… Esta metafísica , por lo tanto, estimaba que el pensamiento y las determinaciones del pensamiento no eran algo extraño al objeto, sino que constituían más bien su esencia… el pensamiento en su determinaciones inmanentes y la naturaleza verdadera de las cosas constituyen un solo y el mismo contenido)). Por otra parte, la Lógica entendida como arte y ciencia está representada por E. Stanley Jevons (1835-1882). ((La lógica es, pues, la ciencia que se ocupa de determinar y describir las formas generales del razonamiento, que emplearemos siempre que razonemos válidamente… La Lógica es ciencia mientras investiga exclusivamente los principios necesarios y las formas del pensamiento, enseñándonos a conocer en que consiste el recto pensar, y es arte cuando se ocupa de trazar reglas que ayuden a descubrir razonamientos erróneos. La ciencia nos enseña a conocer, y el arte, a obrar.)) Finalmente la época moderna marca el inicio de la Lógica Matemática. El precursor de esta lógica es G. Leibniz quien introdujo el cálculo lógico llamado “Mathesis Universalis” que fuese operacionalmente mecánico, inequívoco y no cuantitativo que permitiera acabar con todas las disputas y controversias. También desarrolló el cálculo de la Lógica Proposicional. Sostuvo que el orden es libertad, y descubrió el cálculo diferencial. Euler Leonhard (1707-1783) es otro de los precursores de la Lógica Matemática, introdujo los diagramas que llevan su nombre para ilustrar geométricamente los silogismos. Además de obras en aritmética analítica, álgebra y cálculo en otras más. Edad Contemporánea:
El siglo XIX se caracteriza por el alto nivel de abstracción que alcanza la lógica matemática destacando Hamilton sobre la cuantificación. Augusto de Morgan considera que la base común de la lógica, radica en las relaciones de inclusión o exclusión parcial o total entre clases; George Boole construye la Teoría de Clases. Venn aclara los procedimientos de Boole representando los procesos algebraicos en los diagramas de Venn. Giussepe Peano da a la lógica el nombre de lógica matemática creando un lenguaje simbólico para las demostraciones matemáticas, y propuso el uso de los puntos auxiliares y un modo de simbolizar los cuantificadores. Por otra parte, para usar la lógica simbólica, no es necesario tomar partido ideológico, positivista, tomista, cientificista etc. Es un lenguaje propio que busca superar los tres lenguajes como son el cognoscitivo, el valorativo y el prescriptivo; se forma de partículas lógicas y partículas fácticas, susceptibles de intercambiarse casi mecánicamente para dar paso a la formación de los juicios. Pretende evitar la vaguedad, confusión y equívocos de las palabras usadas en los razonamientos. La Lógica Clásica o Aristotélica no posee la potencia de la lógica simbólica y sus métodos no pueden ser aplicados para que abarquen la inferencia asilogística. Si bien, la objetó Bertrand Russell, en su obra “Los Principios de la matemática” propone que las matemáticas puedan reducirse a una rama de la lógica generando en su obra investigaciones sobre la inferencia y sus respectivas aplicaciones. En el siglo XX la lógica simbólica, que tanto debía a la matemática, había desembocado, desde principio del siglo, en cuestiones irresolubles. Esto produjo un paulatino alejamiento de la lógica con respecto a la matemática, así como un deslindamiento de las competencias respectivas. Por un lado, la lógica, alejándose del excesivo formalismo y simbolismo, empieza a ocuparse y preocuparse de problemas semánticos, es decir, de las relaciones entre los símbolos y lo que expresan. Se produce así un acercamiento de la lógica a la lingüística y a la epistemología. Filósofos como L. Wittgenstein, R. Carnap inicialmente bajo la influencia formalista y logicista, dan un viraje en su filosofar orientándose hacia preocupaciones lógico - semánticas. Por otra parte, y en relación con la Lógica material (epistemología), Karl Popper, considera que uno de los rasgos característicos de la Lógica del descubrimiento científico, es que permite seleccionar simultáneamente varias teorías rivales, lo cual se facilita aún más cuando se dispone de un lenguaje neutro para la observación. Así, el conocimiento no posee ninguna base de infalibilidad que se fundamente en la experiencia sensible o en la razón. Nuestros sentidos, estimulados y controlados por la práctica de la experimentación, ejercen una función crítica sobre los conocimientos que son fruto de la imaginación, y este procedimiento no es estrictamente racional o lógico. Por su parte, Luis Couturat (1868-1915), filósofo matemático sostiene: ((Concibo a la Lógica, en el sentido clásico tradicional, como ciencia normativa de las leyes formales del pensamiento exacto. Si esta ciencia, como tantas otras, ha realizado un enorme progreso en el siglo XIX, y ha asumido una forma especial, análoga a la forma algebraica de las matemáticas, tal progreso y tal forma no han alterado en manera alguna su naturaleza, al contrario, son conformes a su esencia.))
Conclusión: La lógica como otras ciencias, tiene una larga evolución, compleja y difícil como su mismo objeto de estudio, que como un acto producto de la concurrencia de múltiples factores tiene muchas áreas aún desconocidas y están bajo intensa investigación actual. Realizar su historia es más un proceso que un resultado, pues el mundo de las cosas en la naturaleza se modifica y se desarrolla continuamente, por lo que el conocimiento de las leyes de la transformación y evolución sujetas al espacio-tiempo deben corresponder tanto a nivel descriptivo como interpretativo a la realidad en que ocurren. Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez
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Poeta
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HITITAS Su origen y evolución.
Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez. Introducción:
El estudio de la historia antigua está destinado a ser constantemente ampliado, renovado y transformado, en especial por los datos nuevos que frecuentemente aportan las investigaciones de las ciencias que lo nutren, como la arqueología, antropología, lingüística, filología, técnicas de datación, epigrafía, y análisis comparativo, entre otros más. Abordar las civilizaciones e imperios de épocas remotas, no es una tarea fácil, requiere fuentes fidedignas, referencias amplias y objetivas, datos recientes, análisis críticos y comparativos entre diversas ciencias, hasta el interés personal y la imaginación que arrobe, emocione y motive a internarse en la dimensión de culturas que viven en el tiempo y espacios del pasado.
Objetivo :
La idea básica que guía estas consideraciones es proporcionar una visión sintética de la Civilización e Imperio Hitita, a modo de introducción preparatoria que sea de utilidad al interesado en emprender estudios de mayor profundidad, o en su defecto, ser un trazado de líneas generales que permitan apreciar esta gran Cultura.
Consideraciones preliminares:
Primeros documentos y traducciones. Las primeras fuentes importantes sobre los hititas proceden de documentos egipcios, principalmente los de la XIX Dinastía, y de pasajes de la Biblia. El primero de estos pasajes, en los que a los hititas se les denomina "Hijos de Heth", probablemente se refieran al periodo del Reino Hitita. Aunque pasajes posteriores aluden a los siro-hititas. En 1906, en unas excavaciones en Bogazköy, se descubrieron los archivos reales de los hititas. Este descubrimiento suscita dudas acerca de muchas evidencias egipcias. Por ejemplo, algunas contiendas militares se mencionan como victorias para los hititas, mientras que en los documentos egipcios, las mismas contiendas se identifican como derrotas hititas, así en la época imperial tenemos la batalla de Qades en el 1296 a.C. y un tratado firmado entre Ramses II y Hattusili III datado en 1280 a.C.. El descubrimiento de los archivos fue particularmente importante porque permitió a los eruditos descifrar la lengua hitita, y además se revelaba información sobre aspectos anteriormente desconocidos de esta cultura, como su organización política, legislación, religión y literatura. La mayoría de los textos encontrados en los archivos estaban escritos en lengua hitita, aunque los tratados y las cartas de Estado estaban escritos en acadio, idioma internacional del periodo. Otros textos estaban escritos en lengua hurrita del sureste de Anatolia y norte de Mesopotamia, idioma no relacionado con ningún tronco lingüístico conocido. Los hititas utilizaron el sistema cuneiforme de escritura adoptado de los babilonios, aunque también emplearon un sistema de jeroglíficos para inscribir un idioma muy relacionado con el hitita, probablemente un dialecto luvita. Aunque los jeroglíficos se utilizaron durante el periodo del imperio, la mayoría de las inscripciones pertenecen al periodo posterior a su caída. La literatura de los hititas estaba muy desarrollada, según muestran los documentos históricos y las narraciones.
Situación Geográfica:
El corazón del Imperio hitita –llamado comúnmente País de Hatti– estaba situado en el recodo del río Kizil Irmak (Marrasantiya en lengua hitita), donde se hallaba la capital Hattusa. Construida lenta y progresivamente a los largo de cientos de años, encima de un rocoso promontorio entre dos escarpados desfiladeros, y en sus últimas edificaciones, circundada por muros dobles coronados de almenas de madera y ladrillo con ventanas y torretas almenadas para los arqueros. Era una ciudadela de roca totalmente infranqueable e inexpugnable para cualquier enemigo o atacante, y durante su apogeo en el siglo XIII a.C., Hattusa abarcó alrededor de 414 acres. Fue un gran centro neurálgico que se desarrolló en todo su esplendor alrededor del periodo comprendido entre los años 1400 y 1200 a.C. Situada en el centro de Anatolia, la ciudad contaba con extensos bosques y una gran extensión fértil, pero los ríos de la zona no eran navegables, la ciudad estaba completamente fortificada, rodeada por una doble muralla y reforzada por torreones. En 1986, la UNESCO declaró el enclave, Patrimonio de la Humanidad. Se encuentra en la República de Tuquía, la cual fue durante mil años el eje principal del Imperio Bizantino y durante otros quinientos el centro del Imperio Otomano, hoy forma parte del flanco sureste de la alianza de la OTAN. Se compone de una parte europea llamada Tracia oriental, y una asiática, la península de Anatolia y la Armenia turca.
Origen y antecedentes:
Volviendo a la ciudad de Hattusa, en la actualidad, los restos que se conservan dan muestra del esplendor de la civilización hitita. La entrada mejor conservada es la denominada Puerta de los Leones. Por otra parte, algunas estimaciones refieren que el nombre de Hatti proviene de las crónicas asirias que lo identificaban como el "País de Hatti" (Chati), y por otra, los egipcios les denominaban "Heta", que es la transcripción más común del jeroglífico "Ht" (la escritura egipcia carecía de vocales). Sin embargo, según las referencias bíblicas, este término era el llamado "Hittim", que Lutero traduciría al alemán como "Hethiter", los ingleses lo convirtieron en "Hittites", mientras que los franceses los denominaron primero "Héthéens" para terminar llamándoles del mismo modo que los ingleses, "Hittites". "Hititas" es el término general que se usa en español, aunque también se ha usado el de "heteos", pero es poco frecuente y ya no se usa. Las referencias en la Biblia sobre los hititas las encontramos en Josué (3,10), Génesis (15,19-21) y (23,3). Números (13,30) y Libro II de los Reyes (7,6), así también, en el libro 2 de Samuel, (11, 1-21), se hace referencia a Uría el hitita, combatiente de los ejércitos del rey David, y esposo de Betsabé. No obstante, se debe considerar previamente a los Protohititas, en la época de las colonias comerciales asirias (3.000-1.750 a.C.) donde Anatolia alcanzó su punto culminante, en lo que a metalurgia se refiere, durante la Edad de Bronce Superior. El mayor desarrollo se observa en las últimas fases de esta época, especialmente en el norte de Anatolia Central. Los mercaderes asirios que vivían en el norte de Mesopotamia, entre los años 2.000-1.750 a.C., formaron la primera red comercial, y en este sentido estableciendo colonias en Anatolia. El centro de este comercio era el "Karum-Kaniş" de KüItepe en Kayseri. Por otra parte, Anatolia, rica en minas de cobre, plata y oro, era pobre en estaño, mineral necesario para la aleación del bronce. Por ello los materiales traídos por los mercaderes (estaño, telas y perfumes) se convirtieron rápidamente en los productos principales de este comercio. Ellos trajeron consigo la escritura a Anatolia. Han sido descubiertas tablillas cuneiformes escritas en asirio, que revelan parte de la historia, costumbres y lugares de este pueblo. Su primera capital fue Kusara, pero se trasladaron a Nesa y luego, como se ha dicho, a Hattusa, de donde tomaron el nombre. Así, progresivamente los hititas se instalaron en Anatolia hacia el año 2000 a.C. pero en realidad eran un conglomerado de tribus con una herencia cultural común; una de estas tribus, los nesitas, conquistó la ciudad de Hattusa hacia el año 1700 a.C, pasando a ser los hititas por antonomasia, al fundar desde dicho asentamiento un gran imperio. Fueron uno de los pueblos que intentaron dominar Mesopotamia. Por su posición dominaron las vías de comunicación entre Oriente y Occidente, y por esto mismo su cultura fue muy heterogénea, ya que había asimilado elementos de todas las civilizaciones limítrofes. Esto les permitió difundir la metalurgia y en general, los avances tecnológicos y novedades culturales. Aunque la teoría más común sobre el origen de los hititas es que una serie de tribus de habla indoeuropea emigraron desde Europa a Anatolia, mezclándose con (o conquistando) a las civilizaciones locales, para acabar formando una cultura común. Destaca particularmente la posibilidad de que el origen de los elementos indoeuropeos esté relacionado con la cultura de Kurgan (del ruso Kourga, que describe las tumbas de la élite de esta cultura), civilización del V milenio a. C., que con toda probabilidad hablaba una lengua próxima al indoeuropeo original, y se extendía por las llanuras entre Dnieper y el Volga. Aunque los reyes hititas creían ser descendientes de Anitta, caudillo del siglo XIX a.C en Asia Menor. Sin embargo, algunos historiadores, como Collin Renfrew, creen que los indoeuropeos llegaron a Anatolia por el este; y aún otros especialistas sostienen que en realidad nunca hubo una influencia cultural indoeuropea más allá del idioma nesita, ya que existe una evidente continuidad entre los primitivos asentamientos de Katalkuyuc y la civilización posterior. En fin, las investigaciones y análisis continúan, y bien podemos considerar la historia de los hititas como la de este pueblo de la Antigüedad asentado en la península de Anatolia. Alrededor del siglo XVIII a. C. que fundaron un reino con capital en Hattusa, donde este núcleo limitaba al norte con las tribus kaskas, al sur con Kizzuwadna, al este con Mitanni y al oeste con Arzawa. En el momento de máxima expansión hitita, Kizzuwadna, Arzawa y una parte importante del territorio gasga fueron incorporados al Imperio, que incluía, además, una buena parte (o la totalidad) de Chipre y diversos territorios en Siria, donde el reino hitita limitaba al este con Asiria y al sur con Egipto. Con el tiempo, llegó a convertirse en una de las grandes potencias de Oriente Próximo, junto a Mitani, Egipto y Asiria, abarcando, en el momento de su máxima expansión (siglo XIII a. C.), prácticamente toda Anatolia y partes importantes de Chipre, Siria y Mesopotamia. Los hititas desaparecieron bruscamente de la historia durante la embestida de los pueblos del mar, aproximadamente en el año 1200 a.C. y que trataremos más adelante. No sin antes aclarar, los problemas de la cronología. Es decir, la cronología es la disciplina auxiliar de la historia que se encarga de la datación de los hechos históricos en términos absolutos . Para lograr esa datación absoluta, o sea situar en nuestro calendario datos acaecidos en el pasado y registrados bajo otros calendarios . El problema radica en que los hititas en sus crónicas no establecen una cronología de su historia, sino de cada uno de sus reyes, por lo que para conocer la fecha de un hecho hitita debe de relacionarse con una fecha conocida de la historia mesopotamica o egipcia. Para establecer esos sincronismos tenemos dos tipos de datos , por un lado los fenómenos astronómicos y por el otro los hechos históricos entre ambas culturas . De entre estos últimos tenemos datadas fechas referente al Reino Antiguo la toma de Babilonia por Mursili I datada en 1595 o 1535 a.C.; y referente a la época imperial tenemos la batalla de Qades en el 1296 a.C. y un tratado firmado entre Ramses II y Hattusili III datado en 1280 a.C. Tradicionalmente, la historia hitita se ha divido en tres partes: el reino antiguo, donde los hititas edificaron un poderoso reino; el reino medio, una etapa bastante oscura y con cierta decadencia de la fortaleza hitita, y el reino nuevo, donde los hititas alcanzan la categoría de imperio y su máxima expansión. De esta manera, éstos son los grandes periodos de la historia hitita, el llamado Reino Antiguo (aprox. 1700-1500 a.C.) y el Reino Nuevo o Imperio Hitita (apox. 1400-1180 a.C.), separados por un oscuro periodo de cien años, a veces llamado Reino Medio.
Evolución y desarrollo:
El Reino Antiguo. (1680-1430 a.C.)
Las primeras noticias del estado Hitita se inician con dos reyes, Khattushili I y Murshili I, cuya época se sitúa alrededor del siglo XVII a.C., momento en que se llevó a cabo la unificación de los reinos. El antecedente de este proceso fue protagonizado por Anitta de Kushushara, cuyas acciones bélicas en años anteriores habían culminado en la destrucción de Khattusha y el traslado de la capital a Nesha/Kanish. Será tras un nuevo proceso bélico cuando Khattushili I traslade la capital a Khattusa y adopte su nombre para el inicio de la dinastía. Si bien, el anterior proceso de formación del estado antiguo hitita se basa en noticias que aparecieron en textos poco fiables. Tradicionalmente, se pensó que el reino empezó con una pareja real formada por Labarna y Tawananna pero, en realidad, tal y como luego se demostró, estos nombres son los títulos que se aplicaban al rey y a la reina en general. Su estructura social y política estaba regida por el rey, luego venía una asamblea de nobles llamada Panku y las aldeas eran controladas por un consejo de ancianos. Por debajo de esta estructura de poder, se encontraban los agricultores y los artesanos. En el último estrato de la sociedad estaban los esclavos, los cuales tenían unas condiciones de vida bastante dignas en comparación a otras civilizaciones de la antigüedad. En este mismo sentido, también es importante que este reino corresponde con las fases iniciales del reino hattusa, del que poco se sabe si no fuese por el rey Telebino que escribió 150 años después del inicio de este periodo, donde menciona a tres monarcas: Labarna I,Hattusil I y Mursil I. En este documento se dice que el verdadero fundador del imperio hitita fue Labarna que agrupó a las ciudades y los pueblos pequeños bajo una autoridad central y ensancho las fronteras hacia el oeste y hacia los mares Negro y Mediterráneo. Así, uno de los textos más relevantes del Reino Antiguo es el llamado Rescripto de Telipinu. En él hay un resumen, más o menos legendario, de los orígenes del poder hitita. "Antiguamente, Labarna, fue Gran Rey; y sus hijos, hermanos, aliados por matrimonio, parientes y soldados estuvieron unidos. El país era pequeño, pero doquiera llevaba la batalla, subyugaba las tierras y las sometía e hizo del mar su frontera. Y cuando regresó de la batalla dio a cada hijo una parte del País, a Hupisna, a Tuwanuwa, a Nenassa, a Landa, a Zallara, a Parsuhanda y a Lusna y gobernó el País y en sus manos florecieron las grandes ciudades. Después, fue rey Hatusil (...)" El nombre Labarna se transformó, si es que no fue eso ya en origen, en título de honor (como César en Roma). En 1957 se halló una inscripción bilingüe (hitita-acadia) del segundo rey, Hatusil (Khattushilish), al que se llama Labarna en acadio y, en hitita, "Rey de Hattusas" y "Hombre de Kussara", acaso porque la dinastía fue oriunda de esta ciudad. Quizá la traslación de la capital a Hattusas hizo que este segundo Labarna cambiase el nombre por Hatusil. Las tierras conquistadas mencionadas por Telipinu están todas al S. del río Kizil (Halys), en lo que los hititas llamaron País Inferior. Su hijo, Hattusil I pudo apoyarse en la base política de Labarna, para ello lanzo campañas militares sobre todo en el reino de Alepo y hurritas. Por otra parte, estableció en Hattusas la capital de los Hititas capital hasta el final del imperio, ya que en un testamento repudió a su hijo, y nombró sucesor a Mursil. A quien también nombra hijo adoptivo. Mursil I estrechó los lazos que unían a las ciudades-estado e incorporó éstos al reino Hitita, de tal modo que puede ser considerado como el principal artificie de lo que sería el imperio Arcaico o Reino Antiguo, además de que expandió fronteras, conquistando Alepo, y de derrotar a los hurritas. Estas victorias convirtieron al reino hitita en una de las potencias de Oriente Próximo, hasta el punto de que, una vez conquistada Alepo (1595 a.C.), Mursil encabezó una expedición contra la ciudad de Babilonia que tomó y saqueó. Una empresa más sorprendente que efectiva. Lo que provocó la caída de los amorreos. Sin bien, la crónica señalada, no da detalles para el primer año de Hatusil que guerrea, quizás, en Capadocia; en el segundo, Hatusil llega al Tauro y norte de Siria, cerca de Karkemish. En esta expansión, el principal rival de Hatti fue el reino de Alepo. En el tercer año, combate contra Arzawa, un extenso reino al SO de Anatolia, y los hurritas aprovechan para anexionarse las conquistas del SE hitita, aunque Hatusil reaccionó y las recuperó, en lo que se fueron los dos siguientes años. Su sexto año de campañas fue también contra los hurritas apoyados por Alepo. Resultó malherido y volvió a Kussara, a preparar la sucesión, de la que fueron descartados tres hijos, por traición, lo que el rey llora en un texto conservado en hitita cuneiforme. La sucesión recayó en su nieto Mursil (Mushilish), que lo vengó, derrotó a los hurritas y destruyó Alepo. Llevó a cabo una fulminante incursión contra Babilonia y, según Telipinu, la destruyó. Aunque algunos historiadores recelan ante una expedición de casi 1.000 km. Pero los casitas, llegados a Mesopotamia por las mismas vías que antes los hurritas, empezaban a debilitarla y no es imposible que Mursil pactase con ellos. La expedición ocurrió inmediatamente antes o después de la muerte del último rey babilónico, Samsuditana, (1595), año que pudo ser el de la muerte de Mursil, asesinado por unos parientes. Le sucedió su cuñado Hantil (Hantilish), bajo cuyo gobierno el reino estuvo a punto de extinguirse. La conquista del País de Adana (Cilicia, la zona litoral bajo el Tauro) por los hurritas supuso un fuerte golpe para Hatti. Los hurritas la llamaron Kizzuwadna y dificultaron desde allí la vía hitita a Siria, que quedó circunscrita a los pasos del SE del Tauro. Telipinu hubo de pactar con ellos para fijar con seguridad sus fronteras. En el Rescripto, Telipinu informa de sus medidas de gobierno. Preocupado por la inestabilidad de la corona, sujeta a las querellas de la aristocracia, edictó una ley sucesoria detallada que obliga a que las quejas contra el rey o sus hijos no se resuelvan por la fuerza, sino legalmente, por denuncia ante el pankus o asamblea general, ya mencionada y que algunos han pretendido sea la típica asamblea indoeuropea de guerreros y jerarcas de linaje, pero sobre la que no hay información detallada. Más bien parece un órgano amplio y general, al que, con el tiempo, acabarían imponiéndose los aristócratas indoeuropeos. Por otra parte, teniendo como capital Hattuşaş (Boğazköy), las ciudades más importantes de los hititas son Alacahöyük y Alişar. Es posible encontrar restos de los hititas en todos los höyük existentes en Capadocia. También y principalmente en esta zona, existen monumentos hititas tallados en las rocas altas de las zonas de paso de importancia estratégica, y siempre en las cercanías de una fuente de agua. Es posible constatar los caminos que atravesaban los reyes hititas para llegar a los países del sur, gracias a estos documentos en la roca. Fraktin, Tasçı e Imankulu son los nombres de los monumentos, anteriormente citados y más importantes que se encuentran en el sur del Monte Erciyes. Estos representan la adoración y la ofrenda del rey hitita Hattusili III y la reina Puduhepa a los dioses. Aunque la fuente utilizada para este período, el edicto de Telipinun, de 1500 a.C., presenta al antiguo reino de Labarna como un modelo de concordia política, cohesión y poderío, en realidad, habría que imaginar la primera singladura del reino hitita como un proceso de difícil y conflictiva confluencia hacia la unidad política, con tensiones dinásticas que permanecieron como un factor endémico de inestabilidad, incluso hasta el final del imperio y, desde luego, tampoco hay que olvidar que Anatolia central se encontraba fragmentada en pequeños reinos independientes. De hecho algunos textos encontrados del propio Khattushili, remiten a las enormes luchas que establecieron él y sus antecesores contra el resto de las ciudades. Sin bien no es posible determinar ni el orden ni el cómo de las anexiones, sí se sabe el nombre de estas importantes ciudades conquistadas, entre las que se encuentran algunas como Khupishna, Tuwanuwa, Nenashsh, Landa, Zallara, Purushkhanda y Lushna, principales rivales de Kushshara y Khattusha en el proceso de formación del reino. Para establecer su dominio, no siguieron únicamente las vía bélica; en muchos casos, los emparentamientos familiares por matrimonio consiguieron una unión, si bien a costa de provocar conspiraciones dentro de la corte por parte de las distintas facciones de poder.
Reino Medio :
Durante el siglo XVII a. C., el reino había vivido su primera gran expansión con Hattusil I, llegando a saquear en el siglo XVI a. C. Babilonia bajo Mursil I. Sin embargo, tras Mursil I, hubo una serie de reyes poco documentados, hasta que Telepinu intenta restaurar la gloria del imperio mediante la codificación de algunas leyes básicas. Sin embargo, tras Telepinu, el reino hitita, ahora en etapa media, cae de nuevo en manos de las intrigas dinásticas, sucediéndose, durante casi un siglo, reyes de los que se sabe muy poco, mientras el reino de Mitani aumentaba su poder. En el llamado Reino Medio, suele tenerse a Telipinu como último rey del Reino Antiguo. Hubo de abandonar las provincias sirias en manos hurritas; éstos, a su vez, fueron derrotados por Egipto (campaña de Tutmés III /1479-1426). Hacia el 1471 a.C., Hatti y Egipto mantenían relaciones mediante tributos hititas a cambio de ayuda egipcia para restablecer sus fronteras. Pero la ayuda egipcia no parece haber sido tan poderosa como la presencia del nuevo estado de Mitanni, en el que una nueva dinastía de aire indoeuropeo revivificó la presencia hurrita en Siria y dominó Kizzuwadna de nuevo (en tiempos de Amenhotep II, 1426-1400). El faraón aceptó a Mitanni como fuerza regional hegemónica y Tutmosis IV (1400-1390) casó con una hija de Artatama I de Mitanni. Hatti quedó relegado a un papel irrelevante. Tras este período de oscuridad se siguen una buena variedad de dificultades dentro del reino Antiguo, si bien de este periodo iniciado en el 1450 a.C. se caracteriza por la falta de documentos y de datos veraces . Lo poco que se sabe es que fue un periodo que tuvo fases de auténticas crisis como la toma de Hattusa por parte de los gasgas . Aunque por otra parte, en este mismo período también faltan textos asirios y babilonios, y un poco proviene de Egipto. Se sabe que allí en la primera mitad del siglo XVIII, una invasión repentina, numerosa, y devastadora, procedente de Canaán, había irrumpido en la región del Delta. Refiriéndose a los Hicsos, llamados éstos, después de Manetón, citado por el judío Josefo, si bien rodeado de un profundo misterio, aunque tal vez haya tenido el movimiento su punto de partida en el país de Hurri. Cuando los príncipes de Tebas expulsaron a los hicsos y dirigieron sus esfuerzos hacia la conquista de Canaán, Hatti vuelve a entrar en escena y se dirige nuevamente a Siria septentrional. Luego de destruir el poderío mitanni, ocasiona el retroceso de los hurritas al lago Van. Estos hechos los pone directamente en oposición a Egipto, siendo las dos únicas potencias, aunque tratasen como iguales suyos a los reinos de Assur y Babilonia, éstos no desempeñan un papel de gran relevancia.
Reino Nuevo:
El denominado Nuevo Reino Hitita fue fundado hacia el 1450 a.C. Uno de sus miembros más importantes, el príncipe real Subbiluliuma (que reinó hacia 1380-1346 a.C.), usurpó el trono durante un periodo de invasiones extranjeras. Después de liberar su país y derrotar a su principal enemigo, el reino de Mitanni al norte de Mesopotamia, condujo sus ejércitos más allá de Siria. Allí sus conquistas fueron sencillas por el debilitamiento del poder egipcio durante el reinado del faraón Ajnatón, también denominado Amenhotep IV (o Amenofis IV). De este modo, el reino Hitita bajo Subbiluliuma se convirtió en un gran imperio que rivalizó con el poder de Egipto, Babilonia y Asiria. Tras la muerte de Subbiluliuma, los hititas consiguieron mantener la mayor parte de su imperio, aunque sólo mediante guerras continuas. Durante los siglos XV y XIV a.C. sus posesiones se extendieron hacia el oeste, hasta el mar Egeo, hacia el este hasta Armenia, hacia el sureste hasta Mesopotamia superior, y hacia el sur Siria, hasta el actual Líbano. No obstante, el Imperio Hitita (h. 1400-1180 a. C.) está en una fase en que la influencia hurrita es visible en Hatti, quizá porque la dinastía reinante fuera oriunda de Kizzuwadna, los hititas desarrollan una fructífera política expansiva. Los reyes hititas desde finales del s. XV (Tudhaliyas y Arnuwandas son sus nombres predilectos) son grandes conquistadores. Tudhaliyas II reconquista Arzawa y Assuwa (la Asia de los griegos) y se alía con Kizzuwadna, que luego conquistará también, para poder destruir Alepo y derrotar a Mitanni. Por el norte, el acceso al Mar Negro se vio impedido por la presencia de los kaska (kashku) de las montañas, que no dejaron de hostigar a Hatti. Pero estos dominios eran efímeros y Arnuwandas I, su hijo, se vio atacado por todos los frentes e incluso, ardió su capital, Hatusas. Ya luego, su hijo Tudhaliyas III procuró enderezar la situación. El gran soberano hitita de la época es Suppiluliumas I (Shuppiluliumash o Subbiluliuma ). Fortificó Hattussa, de unas 120 ha, y se dispuso a la guerra con Mitanni, su más fuerte enemigo. Tras infructuosas tentativas, logró entrar en Mitanni por la inusual ruta de Malatya y el alto Éufrates y tomó la capital, Wassukkani (cerca de la actual Diyarbakir, cabecera del r. Jabur). Las ciudades del norte de Siria le ofrecieron sumisión, sobre todo tras la inútil resistencia de Kadesh, y los hititas llegaron cerca de Damasco. Eran los tiempos de Amenofis IV (el hereje Akenatón) y Egipto no se opuso a la nueva situación. Bajo dominio hitita quedó el territorio Sirio del norte., incluyendo Líbano e importantes ciudades como Alepo y Alalaj. Suppiluliuma dejó a uno de sus hijos, Telipinu (no confundir con el rey homónimo) como regente de esos territorios. La derrotada Mitanni, ahora regida por Artatama, se volvió hacia Asiria. Suppiluliuma concluyó la conquista de Siria, tomó Karkemish, donde entronizó a su segundo hijo, Piyasilis (Shar Kushukh) al igual que a Telipinu en Alepo. Le quedaba tomar la vieja capital mitania, Wassukkani, lo que hizo, coronando como rey vasallo a un hijo del asesinado Tushratta, que quedó como jefe de un estado-tampón frente a Asiria. La prueba del poderío del Gran Rey de Hatti la suministra el hecho de que la corte egipcia le pidió a uno de sus hijos como marido para la reina de Egipto (quizás Anjesenpaatón, viuda de Tutankamón; o Meritatón, hija de Akenatón y viuda de su sucesor Smenja-Re) partió el hitita para la boda, pero fue asesinado antes de llegar, acaso por orden del sacerdote Ay, que aspiraba al trono y se hizo con él. Al poco, Suppiluliuma murió de peste y su primogénito, Arnuwandas II, le siguió después. El trono quedó en manos del joven Mursil II, su hermano, que perdió el control de Wassukkani a manos de Asurubalit I (1354-1318), el cual llevó sus fronteras al Éufrates. Karkemish y Alepo permanecieron fieles, pero Arzawa y los territorios aledaños se sublevaron, lo que exigió una guerra de dos años. Tampoco cejaron en su presión norteña los peligrosos gasga (kaska), que exigieron campañas casi cada año y debilitaron la fidelidad de los territorios anatolios del NE. Murió Piyasilis de Karkemish, y Siria se alzó, con ayuda de Asiria y Egipto, pero Mursil II pudo restablecer su dominio. No son seguras las fechas del reinado de Mursil II (1345-1317 ?). Su sucesor Muwatallis heredó un Imperio todavía sólido. El Egipto de la XIX Dinastía renovó su control sobre Canaán (Seti I, 1290-1279), relajado durante la fase amarniense (Ajenatón) y llegó hasta Kadesh, en el Orontes. Ramsés II atacó allí a Muwatallis en 1275. El faraón salvó la vida por poco en una batalla "internacional" (se menciona a los dárdanos -citados en la Ilíada- y a los filisteos) cuya descripción tácita es la primera conocida, según un texto egipcio. La batalla de Kadesh. La Batalla de Kadesh fue la última contienda a gran escala entre egipcios e hititas, pueblos que ya no volverían a invadir cada uno la esfera de influencia del otro. Es también la primera batalla en la Historia Universal que está documentada hasta el punto que es posible reconstruirla etapa por etapa, incluyendo la estrategia militar y el armamento empleado en la misma. La batalla no fue decisiva y Muwatallis, más cerca de sus bases que el faraón, llegó hasta Damasco y trasladó su capital desde Hattussa a Dattassa, en el Tauro, encomendando la gobernación anatolia a su hermano Hattusil (III), que finalmente se proclamó rey tras vencer, en una disputa de siete años, a su sobrino Mursil III (Uri Teshub), hijo de Muwattalis, que se exilió a Siria (1226 a.C.), desde donde conspiró con los casitas de Babilonia. Quizás el miedo por Asiria llevó a la paz a Hattusil y Ramsés hasta realizar un tratado (1259 a.C.) que se conoce en sus dos versiones. En 1246 una hija de Hattusil y Puduhepa, la activa reina hitita, casaba con el faraón. Hattusil y Puduhepa modernizaron la antigua capital, Hattusas, los archivos y la legislación. Sus textos dan cuenta de las actividades en diversos distritos y principados del Imperio y en territorios lejanos como Lukka (Licia) y Millawanda (probablemente, Mileto) de los ahhiyawa (Àaqueos homéricos?). A la muerte de Hattusil, su hijo Tudhaliyas IV (1240-1210) siguió la obra reformadora bajo la tutela de Puduhepa. En esta fase se esculpirían los grandes relieves de Yazilikaya, cerca de Hattusas, con el panteón hurrita. Tudhaliyas IV no pudo oponerse con éxito a los avances de Tukulti Ninurta I de Asiria (1233-1197), que propició rebeliones en Siria (Ugarit). Apenas se sabe nada de los dos reyes siguientes, Arnuwandas III y Suppiluliumas II: hay noticias sueltas, como la de una expedición a Chipre; pero en esas fechas ya debía de haber empezado la invasión frigia de Anatolia que sumiría con el paso del tiempo al territorio nuclear de Hatti en una oscuridad casi absoluta. Si bien, durante la segunda mitad del siglo XIV a.C., los hititas mantuvieron continuos conflictos con Egipto. Estos dos grandes poderes lucharon para controlar Siria hasta la batalla de Kadesh (c. 1296) como ya hemos dicho, entre el rey hitita Muwatalli ( reinó hacia 1315-1296 a.C.) y el faraón egipcio Ramsés II, y ya cuando el imperio egipcio logró superar la depresión sufrida durante el reinado del faraón Tutankamón. Ramsés quería reconquistar los territorios perdidos en aquellas épocas de confusión al este del mediterráneo, pero sus huestes sufrieron hacia el 1300 una tremenda derrota en la gran batalla de Kadesh contra el ejercito Hitita, que fue ocultada por los egipcios, pero ahora sabemos gracias a tablillas encontradas en Hattusa que en realidad los hititas ganaron la batalla, luego de la muerte del rey hitita Muwatalli, su sucesor Hattusil III (que reinó hacia 1289-1265 a.C.) firmó un tratado de paz con Ramsés II años después, y lo selló dándole a su hija en matrimonio. Durante el reinado de Hattusil III, debieron afrontar ataques por parte de los asirios, gobernados por Salmanasar I. Posteriormente, las relaciones entre hititas y egipcios siguieron siendo amistosas, hasta que el Imperio hitita cayó poco después del 1200 a.C. en manos de los invasores denominados pueblos del mar. Y donde bien pudieron estar incluidos los gasgas (kaskas) por una parte, y el movimiento étnico de la gran migración egea por otra, cuando ocurre la ruina de Troya en la Costa del Mar Egeo. A ello le sigue el denominado período tardío de los reinos hititas en el centro y sureste de Anatolia. En la zona de Capadocia el reino hitita tardío forma el llamado reino de Tabal, que incluye las ciudades de Kayseri, Niğde y Nevşehir. De este período destacan los monumentos en la roca con escritos jeroglíficos de los hititas en los pueblos de Gülşehir-Sivasa, (Gökçetoprak), Acigöl-Topada y Hacıbektaş-Karaburna. Sin embargo, el final estaba en curso, y los frigios se instalan en la meseta y extienden su poder hasta las Puertas Cilicias al sur, y hasta Heuyuk al norte de Hattussa. Los gasgas ya estaban en las montañas, al este, y Teglatfalasar I, los encuentra allí a fines del siglo XII. No obstante, el Imperio Hitita desaparece como tal, y a la caída del imperio siguieron la confusión y los conflictos. Posteriormente, una serie de ciudades-estado hititas surgieron al sureste de Anatolia y norte de Siria, la más famosa de ellas fue Karkemish. Estos estados estaban poblados por un grupo étnico mixto denominado siro-hitita, compuesto principalmente de hititas, de pueblos del antiguo Imperio Hitita y de los primeros habitantes de ambas zonas. Los gobernantes siro-hititas utilizaban el idioma luvita escrito en jeroglíficos. Algunas de estas ciudades estado fueron conquistadas en el siglo X a.C. por los arameos; el resto se convirtieron en provincias del Imperio Asirio bajo Sargón II, hacia el 715 a.C. Incluso después de que los asirios conquistaran toda Siria, aún la denominaban Hatti. El final del Imperio hitita y el origen de estos estados representa una etapa oscura en las fuentes que se manejan, etapa cuya cronología se sitúa entre el 1200 y el 1000 a.C., y en la que el hecho más significativo fue la destrucción de la hasta entonces capital del Imperio hitita, Khattusha. La prestada costumbre hitita de deificar a sus monarcas tendía al poco tiempo para arraigarse en la cultura popular, ya que Shuppiluliuma I, el hijo de Tudhaliya, estaba destinado a ser el último gran rey hitita. Alrededor de 1200 a.C. los escribas de Hattusa cayeron en silencio y toda la región de Hatti se lanzo a una oscuridad catastrófica de la que jamás emergería. Los signos del cataclismo están escritos con claridad en las ruinas de Boghazkoy, por doquier yacen grandes fragmentos de albañilería rota y restos calcinados, testamento de la furia de los misteriosos antagonistas que se abrieron paso a la fuerza por Hattusa, incendiándola. La intensidad de la conflagración que provocaron todavía se puede leer en las huellas de fuego que ennegrecieron el interior de las murallas de la ciudad. No quedó de pie ni un solo edificio. Si bien, posteriormente fueron considerados hititas por los asirios unos pequeños estados en Alta Siria, desde Maldija hasta Kargamis, que se mantienen alrededor de quinientos años, hasta su ruina definitiva a manos de Sargón II de Asiria casi al terminar el siglo VIII.
Conclusión:
El origen y evolución de una Civilización hasta la etapa imperial puede ser estudiada y descrita, si se cuenta con las evidencias y restos materiales que permitan su interpretación adecuada, incluso seguida hasta su desaparición, aunque siempre tendrá inconvenientes según los medios y el tiempo en que se lleven a cabo las investigaciones. Y tomando las múltiples variables que pueden ser consideradas, las correlaciones y comparaciones, los resultados serán con frecuencia sorprendentes.
Autor : Joel Fortunato Reyes Pérez (*)
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Todos los derechos de „HITITAS : Su origen y evolución.“ pertenecen a su autor (Joel Fortunato Reyes Pérez). Ha sido publicado en e-Stories.org a solicitud de Joel Fortunato Reyes Pérez Publicado en e-Stories.org el 15.03.2015.
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Poeta
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ASCLEPIO-ESCULAPIO Dios greco-romano de la medicina
Introducción:
El estudio de los mitos, símbolos, rituales mágicos y las religiones, articulados con la investigación filológica y arqueológica, permiten entender la estructura y el funcionamiento de éstos fenómenos culturales en sus diversos aspectos, como lo sagrado y lo profano, el arte y la ciencia, la creencia y la evidencia, no como opuestos, sino como elementos complementarios, dentro del complejo laberinto de los hechos. Más allá de esa fuerza difusa y confusa, cuya noción efectivamente se encuentra en todas partes, aunque no sea la misma, ni siempre e igual en todos lados, y de la que nada puede decirse. No obstante, los hechos pueden registrarse, describirse, localizarse, tanto en su originalidad como en su complejidad, incluidos los aspectos más elevados en el orden mitológico y religioso que han sido, y son practicados en el mundo. Para así tener la posibilidad de explicar su evolución, a partir de un estado anterior, encontrando las relaciones con otras áreas de la vida e historia humana, interpretándolas y correlacionándolas para obtener conocimientos útiles, rectificando, y estableciendo nuevos puntos de unión, que permitan dilucidar y ampliar los conocimientos previos, aún en dimensiones espacio-temporales tan distantes.
Objetivo:
El propósito fundamental de este trabajo, es caracterizar la figura y significado del Dios Asclepio entre los griegos y Esculapio entre los romanos, en sus aspectos religiosos, míticos e historiográficos en su relación con la medicina.
Antecedentes:
Es de particular importancia, el hecho de que la filosofía nació en Grecia, siendo un intento de conocer al hombre y la naturaleza. Se recuerda a los primeros filósofos, como Tales de Mileto (640-546 a.C.), Anaximandro (611-546 a.C.), Heráclito (Siglos VI-V a.C.), buscando el principio generador del mundo. Sócrates (470-339 a.C.), enseñando filosofía práctica en la cual el conocimiento de uno mismo y la virtud eran sus ejes fundamentales, Platón (427-347 a.C.) con su concepción filosófica basada en las ideas, Aristóteles (siglo IV a.C.) con los fundamentos de la Lógica e inicio de la Metafísica, y las corrientes filosóficas más inclinadas a la moral como el epicureísmo y el estoicismo. Por otra parte, los griegos y romanos, representaron a sus dioses con forma humana, atribuyéndoles vicios, virtudes y poderes especiales. En sus santuarios y templos estaban instalados los oráculos, a quienes acudían con frecuencia para conocer su porvenir. Los dioses más importantes vivían en el monte Olimpo, presididos por Zeus, y otros como Hera, Hermes, Artemisa, Deméter, Poseidón y Apolo (relacionado específicamente con nuestro tema), entre otras divinidades. Gran parte de ellos, lo mismo que los semidioses, y los héroes, tenían alguna relación con la enfermedad y la salud, y por ende con la medicina. Por ejemplo: Hera, mujer de Zeus (diosa del hogar) era la protectora de las parturientas, Atenea (diosa de la sabiduría) tenía templos dedicados como sanadora y como patrona de la vista. Quirón era hijo del mismo padre de Zeus, el titán Cronos; tenía el cuerpo mitad hombre, mitad caballo, y cuenta con un lugar especial como patrón de la salud. Se dice que su conocimiento de las propiedades sanadoras de las plantas, le fue transmitido a través de Artemisa. Píndaro, en sus historias poéticas, indica que Quirón se servía de encantamientos en sus curas mágicas, pero además practicaba la cirugía y administraba fármacos. Y llegó a ser el patrón de los que enseñaban medicina, tuvo entre sus discípulos a Melampo, Aquiles y Asclepio. Aunque Apolo, se convirtió en la principal deidad sanadora. Tal vez, por la leyenda de que Asclepio era hijo de Apolo, contribuyó a ello. No obstante, en la Iliada se habla de Asclepio como de un rey guerrero que participó con hombres y barcos en la guerra de Troya, incluidos sus dos hijos Macaón y Podalirio, también conocedores de las artes curativas. Sin embargo, en la época de Hesíodo (700 a.C.), dos siglos después de Homero, Asclepio es ya considerado como el principal dios de la salud, y su versión del nacimiento y divinización de Asclepio es la más conocida, no se sabe si él la inventó o simplemente la reprodujo. Antes de adoptar al dios griego Asclepio (al que llamaron Esculapio) los romanos veneraban desde el 435 a. C. a Apolo como protector de la salud. Su templo estaba situado al sur del Campo de Marte, fuera del pomerium (trazado del límite sagrado de la ciudad de Roma). En el año 431 a. C. hubo también una epidemia de peste por lo que se consultaron los libros de la Sibila que el rey Lucio Tarquinio el Soberbio había dejado en el Capitolio. Las profecías aconsejaron edificar un templo a Apolo Medicus Purificador en el Campo de Marte, terreno situado entre la ciudad y el río. El templo tenía que ser elevado fuera de las murallas de la ciudad porque el dios Apolo era extranjero y así lo dictaban las leyes. Este santuario de Apolo Medicus fue muy famoso y se hacen de él continuas menciones en la historia de Roma. Se guardaban en el templo numerosas obras de arte traídas de Grecia. En la actualidad sólo queda el basamento de 4 metros de altura, debajo de la iglesia moderna de Santa María in Campitelli. Para los romanos, Asclepio se transformó en el dios Esculapio. Fue importado en el siglo III a. C. desde Epidauro, a raíz de otra epidemia de peste que hubo en el año 293 a. C. En el año 281 a. C. se levantó su santuario en la isla Tiberina. Esta isla situada en el río Tíber estuvo desde muy antiguo asociada con el arte de la curación. En época actual se conserva en ella un famoso hospital del siglo XVI. Los templos edificados por los romanos para venerar a Esculapio tenían unas dependencias muy importantes que eran los gimnasios y los baños
Iconografía, Templos y Culto:
Aunque ninguna de las estatuas de Esculapio fueron tomadas del modelo original, existen muchas reproducciones por Fidias y Mirón. Algunas de ellas pueden admirarse en los Uffizzi en Florencia, el Louvre de París y los museos de Dresden y Nápoles. Se le representa como un hombre maduro, con barba y mirada serena. Aparece con un manto y lleva la copa con la bebida salutífera, el báculo con la serpiente enroscada y un perro en recuerdo del que llevaba consigo el pastor que, según la leyenda, recogió a Asclepio de niño. En la mitología griega Asclepio o Asclepios (en griego Ἀσκληπιός) -¨incesantemente benévolo¨; Corresponde a Esculapio para los romanos, fue el dios de la Medicina y la curación, y venerado en Grecia en varios santuarios. El más importante era el de Epidauro, en el Peloponeso, donde se desarrolló una verdadera escuela de medicina. Se desconoce el origen del culto en este lugar. Las instalaciones más antiguas del recinto datan del siglo VI a. C. Se sabe que en el siglo V a. C. la fama del santuario sobrepasaba ya los límites de la región de Epidauro, sobre todo después de la peste que azotó Atenas y cuando por este motivo se fundó en el 419 a. C. el Asclepeion al pie de la colina de la Acrópolis. El auge del culto está situado entre el 370 y 250 a. C. y en estos años, Epidauro resultó ser un lugar de peregrinación que se llenaba de edificios suntuosos. En el curso del siglo II d.C. hay una gran expansión arquitectónica gracias a la generosidad del senador romano Antonino. Este desarrollo continuó vigente hasta el 426 en que el emperador Teodosio II lo mandó clausurar junto con los demás santuarios paganos. Resulta interesante el que algunos movimientos religiosos posteriores reclamaron su relación con Asclepio. En el siglo segundo a.C .el polémico hacedor de milagros, Alejandro de Abonuteicos afirmó que su dios Glycon, una serpiente con una "cabeza de lino era una encarnación de Asclepio. Luciano de Samosanta, el retórico y satírico en lengua griega, produjo la obra Alejandro, el Falso Profeta para denunciar lo que él consideraba a un estafador, para que lo conocieran las generaciones futuras. Describe a Alejandro como de carácter "integrado por la mentira, el engaño, perjurio, y la malicia, [era] superficial, audaz, atrevido, diligente en la ejecución de sus planes, verosímil, convincente, enmascarado como bueno y que vestía con un aspecto absolutamente opuesto a su propósito ". Justino Mártir, un defensor filosófico del cristianismo, que escribió alrededor del año 160 d.C., afirmó que el mito de Asclepio presagiaba, más que servía, como fuente para las reivindicaciones de los poderes curativos de Jesús. Volviendo a los templos, el conjunto de edificios del santuario comprendía salas de ejercicios físicos y estancias especiales para los enfermos. Éstos pasaban primero por ritos solemnes de purificación y después eran conducidos a un edificio especial llamado enkoimeterion (o pórtico de incubación) donde se aparecía el dios durante el sueño e indicaba el tratamiento a seguir. En honor de Asclepio, se utiliza a menudo un determinado tipo de serpiente no venenosa en los rituales de curación y estas serpientes -las Serpientes Esculapias - se arrastraban libremente por el suelo de los dormitorios, donde los enfermos y heridos dormían. Estas serpientes se introducían en la fundación de cada nuevo templo de Asclepio en todo el mundo clásico. Desde aproximadamente el 300 a.C. en adelante, el culto de Esculapio se hizo muy popular y los peregrinos acudían en masa a sus templos de curación (Asclepieia) para ser curados de sus males. La purificación ritual sería seguida por ofrendas o sacrificios al dios (de acuerdo con los medios), y luego el suplicante pasaba la noche en la parte más sagrada del santuario - el Abaton(o adyton). Se informaban de todos los sueños o visiones a un sacerdote, quien prescribía el tratamiento adecuado por un proceso de interpretación, y éste daba las indicaciones (proceso a que se refiere el llamado incubatio). En la ceremonia de la incubatio, el ritual en los santuarios era sencillo, no exigía ni ayuno ni atuendos especiales. Los ritos purificatorios se limitaban a un baño previo, y el sacrificio a una sencilla ofrenda al alcance de todos. Los enfermos dormían juntos en una sala del templo y, una vez apagada la iluminación, se les exigía mantenerse en silencio. El dios en persona o una epifanía suya (por ejemplo, su serpiente) ejercía sobre ellos la pertinente acción terapéutica o les indicaba el tratamiento a seguir para recuperar la salud. El dios aparecía a cada uno de los enfermos individualmente y jamás de manera colectiva. Los enfermos llegaban al santuario desde muchos lugares con la esperanza de que el dios médico los curaría. Cada persona debía hacer una donación; es decir, debía pagar honorarios. En un fragmento de una comedia de Aristófanes, se describen las actividades que se llevaban a cabo durante el llamado sueño terapéutico: “Cuando llega la noche los enfermos se acuestan en las camas de reposo (gr. cline; de donde proviene el término clínico). Los siervos del templo (gr. therapeutes) apagan las luces y piden silencio total. Luego, un sacerdote da una vuelta para recoger de los altares el pan de oblación. Después aparece el dios escoltado por sus dos hijas y un esclavo. Va de cama en cama para examinar a los enfermos y también mezcla ungüentos y jarabes”. Se pueden encontrar antecedentes de la incubatio en el Imperio Hitita y en Babilonia desde el segundo milenio a. C. y posiblemente en Egipto. No cabe duda de que en los templos de Asclepio se producían curaciones, prueba de ello son la gran popularidad que estos santuarios tuvieron durante mucho tiempo, y la importante cantidad de exvotos (obsequios de los sanados en recuerdo de un beneficio obtenido) encontrados en sus ruinas y bien documentados arqueológicamente, tanto como en su significación. En algunos templos de curación, también se utilizaban perros sagrados para lamer las heridas de los enfermos peticionarios. Se daban muchas curaciones y los resultados eran impresionantes y favorables en multitud de enfermos. El tratamiento no era gratuito pero las donaciones eran asequibles. Desde el siglo V a. C. tenía lugar en Epidauro una fiesta llamada Asclepieia, que se celebraba cada cuatro años, y que consistía en representaciones teatrales, juegos atléticos y música. En este santuario (lo mismo que en el de Delos) estaba prohibido nacer y morir. A finales del siglo XIX comenzaron los trabajos de excavación del yacimiento de este santuario. Continuaron en el año 1948 al frente de J. Papadimitriou y finalmente se retomó la búsqueda en 1974. Otros santuarios se hallan en Atenas, Delfos (culto durante el siglo V a. C.), Pérgamo, Esmirna, Cirene y Mesene. En la provincia catalana de Gerona, encontramos un importante templo dedicado a Asclepio en la Neópolis (ciudad nueva, segundo asentamiento griego) de Ampurias (Emporion, Εμποριον, Emporiae que significa Mercado-Comercio). La importancia de éste templo recae en la situación geográfica de Ampurias (Municipio de La Escala, Costa Brava Norte), bajo el Cabo de Creus, donde la escarpada costa y los vientos a menudo mantenían a los marineros largo tiempo en la mar, agotados. Así pues, los colonos griegos de Iberia hacían su primera parada en esta ciudad para guarecerse en el santuario. Por otra parte, se dice que la familia de Hipócrates (padre de la medicina) descendía de Asclepio, y se recuerda que en el originario Juramento Hipocrático se iniciaba con la invocación: "Juro por Apolo Médico y Esculapio y por Higía y por Panacea y por todos los dioses ..." De Asclepio, sus atributos se representan con una serpiente enrollada en un bastón, piñas, coronas de laurel, una cabra o un perro. El más común es el de la serpiente, animal que, según los antiguos, vivía tanto sobre la tierra como en su interior. Es conocida como Culebra de Esculapio (Zamenis longissimus) nombre común de una especie de serpiente que vive en Europa, en Turquía y en el norte de Irán. Asclepio tenía el don de la curación y conocía muy bien la vegetación y en particular las plantas medicinales. En los templos o asclepiones, se le rendía culto y solicitaban sus favores. En la antigüedad, se erigieron templos en su honor en diferentes lugares de Roma, Grecia y Egipto. El famoso Santuario de Epidauro en el Peloponeso, fue probablemente el primer asclepión. Comprendía salas de ejercicios físicos y estancias especiales para los enfermos y un gran teatro. Llegando a ser el centro terapéutico más grande de la antigüedad. Aunque también, Asclepio fue adorado en la isla de Cos, donde tenía un Asclepium o santuario muy importante, que los peregrinos visitaban para encontrar la cura de sus enfermedades. En su iconografía y simbolismo, la serpiente a él dedicada jugaba un papel muy importante. Esta representación de la serpiente enroscada en los aperos médicos sigue vigente hoy día como símbolo internacional. El poder de sanar atribuido a las serpientes, pudiera estar relacionado con su habilidad para rejuvenecer, al cambiar su piel cada año, si bien, su simbología es amplísima y de las más ricas en el mundo animal. Ha sido temida y adorada, capaz de destruir como de proteger, divinidad civilizadora que regala sus conocimientos a los humanos, tiene relación con la tierra, no solo repta sino habita en sus agujeros, por lo que se asocia con los muertos, en varias religiones guía el alma de los difuntos. Tanto en Grecia como en Roma, simboliza los poderes curativos, la renovación y la sabiduría, la magia y los encantamientos, como en Medusa y las Erinias, que las llevan en la cabeza. También son alegoría del alma que abandona el cuerpo y representa los poderes elementales de la tierra. Por otra parte, en los tiempos de la Grecia clásica, convivían la medicina religiosa y la secular. La medicina en los templos de Asclepio venía de una larga tradición mítica. Como ejemplo de deidades sanadoras podemos citar a Melampo, que curó a las mujeres locas de Argos. Para ello utilizó eléboro negro (con propiedades de narcosis, diuresis y catarsis). Anfiarao, sucesor de Melampo fue venerado como un héroe sanador y poseía un oráculo en el que practicaba la incubatio. Trofonio ejercía sus poderes sanadores en cuevas mediante serpientes, y Orfeo utilizaba la música y la poesía para influir en el alma. Aunque los templos de la salud aparecen alrededor del s.VI a. C. El culto a Asclepio tuvo una rápida extensión, llegando incluso hasta Egipto, donde fue identificado con Imhotep y Serapis (dioses de la medicina egipcia). Los santuarios más importantes fueron el de Epidauro ya mencionado, pero además el de Tricca (para algunos autores el Asclepion más antiguo conocido), Lebén y otros. En el año 295 a. C. aparece en Roma el primer templo dedicado a Esculapio (nombre romano de Asclepio). La fama de estos templos fue tal que durante el cristianismo, al principio, fue compartido el culto a Cristo con el culto a Asclepio. Cada templo era un conglomerado de edificios e instalaciones cuyo tamaño y opulencia dependía de la de su riqueza e importancia. La estructura predominante era un templo principal, donde se encontraba la estatua del dios, un tholos, donde se encontraba un estanque o manantial, el abaton, sala en la que dormían los enfermos para que se produjese la curación. Además podían tener teatro, estadio, gimnasio y posadas. A los templos podían acudir tanto ricos como pobres. Fueron como una especie de santuarios o balnearios medicinales.
Mitología, genealogía e historiografía de Asclepio-Esculapio (greco-romano):
Según cuenta la mitología, Asclepio era hijo de Apolo y de la mortal Coronis o Corónide. Antes de convertirse en dios fue un héroe de Tesalia (la región más grande de la antigua Grecia, limítrofe con la antigua Macedonia, Epiro y el mar Egeo al este). Existen varias versiones sobre el lugar y las circunstancias de su nacimiento. La más conocida es la que ha llegado a través de las narraciones del poeta griego Píndaro (siglo VI a. C.), donde narra los amores de Apolo con Corónide, hija del rey de Tesalia llamado Flegias. La unión de los amantes tuvo lugar en las orillas de la laguna Beobea, cerca de Lacerea, en Grecia. Apolo bajo la forma de un cisne dejó embarazada a Corónide y regresó a Delfos, dejándola bajo la vigilancia de un cuervo blanco o corneja. En este tiempo Corónide tuvo relaciones con el mortal Isquis, hijo de Élato (gobernador de la región del monte Cilene y conquistador de la Fócida, antigua región del centro de Grecia). La corneja voló hasta Apolo y le advirtió de los amoríos de Corónide. Apolo maldijo al animal condenándolo a llevar en adelante el color negro en lugar del blanco y mató a Corónide, y antes de que la pira funeraria la incinerase, sacó de su vientre la criatura, que sería el futuro dios Asclepio. En otras versiones se dice que Apolo pidió a su hermana Artemisa la ejecución de esta muerte. Otra versión de los hechos cuenta que el rey Flegias de Tesalia viajó al Peloponeso en compañía de su hija, para comprobar las riquezas que se guardaban en aquella región y planear su robo. Durante el viaje, Apolo sedujo a Corónide, que dio a luz en secreto al pie de una montaña llamada Mirtio, en tierras de Epidauro. Corónide dejó abandonado al niño que fue alimentado por una de las cabras del rebaño del pastor Arestanas y cuidado por su perro. Cuando Arestanas se enteró, quedó admirado al ver la aureola que rodeaba al niño, y pensando que era cosa de dioses no se atrevió a tocarlo y dejó que el destino se ocupara de su suerte. Apolo confió el pequeño al centauro Quirón en el monte Pelión (lugar donde vivían los centauros y que envuelve el gran golfo de Volos, al sureste de Tesalia). El centauro lo instruyó en las artes de la medicina y de la caza. Intervinieron en su educación Apolo y Atenea. Esta última le entregó dos redomas llenas de sangre de la Gorgona. En una la sangre estaba envenenada y en la otra tenía propiedades para resucitar a los muertos. El joven Asclepio se mostró siempre muy hábil y dispuesto, y llegó a dominar el arte de la resurrección. Devolvió la vida a un gran número de personas importantes entre las que se encuentra Hipólito hijo de Teseo (el héroe del Ática cuyas principales hazañas tuvieron lugar en el Peloponeso). Practicó la medicina con gran éxito, por lo que le levantaron santuarios en diversos puntos de Grecia. El poder de resucitar a los muertos fue el motivo que indujo al dios Zeus para terminar con la vida de Asclepio, pues Zeus no estaba muy conforme con la resurrección de los mortales y temía que se complicase el orden del mundo. En otra versión se dice que Hades, protestó a Zeus el que Asclepio curase a personas que debían morir, e incluso las resucitaba, como en el caso de Hipólito, hijo de Teseo. Esto era trastornar el curso de la naturaleza y el orden universal. Cuando Asclepio resucitó a Hipólito en Trecén (Grecia), Zeus se enfadó mucho y mató a Asclepio con un rayo. Hipólito era hijo de Teseo y de una amazona. Teseo se casó después con Fedra, que odiaba a Hipólito y que incitó a su marido a que le diese muerte, dejando así el campo libre a sus futuros hijos que podrían heredar el reino. Pero Asclepio lo resucitó y Artemisa se lo llevó (a Hipólito) al santuario de Aricia en Italia. Apolo por su parte se irritó por la muerte de su hijo y en venganza mató a los cíclopes que habían fabricado el rayo asesino. Asclepio ascendió a los cielos y se convirtió en la constelación de Serpentario u Ofiuco. Por otra parte, los miembros de la familia de Asclepio también ejercían funciones médicas, así, su mujer, Epíone, calmaba el dolor, su hija Hygeia era el símbolo de la prevención (de donde deriva el término-higiene- que es la preservadora de la salud), su hija Panaqueia (Panacea –la que todo lo cura-farmacéutica) era el símbolo del tratamiento, su hijo Telesforo era el símbolo de la convalecencia, Egle (oculista y partera) Laso (enfermera) y sus hijos Macaón y Podalirio eran protectores de los cirujanos y los médicos. Se dice que sus dos hijos Macaón y Podalirio se hicieron famosos y fueron dos héroes épicos que formaron parte de la guerra de Troya, Macaón fue quien quitó la flecha de la herida de Menelao y curó al héroe Filoctetes. Aunque Esculapio (para los romanos) o Asclepio (en griego ‘incesantemente benévolo’) era el dios de la curación en la mitología griega. A pesar de ello, algunos estudios muestran que Esculapio existió realmente en Tesalia, y que era un médico de gran fama. Después de su muerte, fue deificado y entonces empezaron las leyendas, siendo venerado en Atenas y Corinto, y también en Pérgamo (ciudad donde mucho después nació Galeno). Resulta así, que Asclepio es probablemente la deificación de un héroe. Su historia es un buen ejemplo de la variedad de versiones, y la mezcla entre mitología, religión e historiografía, algunas contradictorias y otras incompatibles entre sí. Veamos algunas de ellas: En el Ática, corría la leyenda en esta forma… Flegias, rey de los Lapitas y hermano de Ixión, habitaba en las riberas del lago Beobis en Tesalia. Tenía una hija llamada Coronis, el dios Apolo se hizo su amante y al partir hacia Delfos le encomendó un día un cuervo hermosamente blanco, para que se guardaran mutuamente. Ya estaba grávida la hija del rey. Pero estaba enamorada de Isquis, hijo de Elato, de Arcadia, y en ausencia de Apolo, le concedió compartir el lecho con ella. El dios Apolo vio su infidelidad, sin necesidad de que el cuervo se la denunciara. Al llegar lo reprendió por no haberle picado los ojos a Isquis, y en castigo lo volvió completamente negro, sin que volviera a haber cuervos blancos. Confió luego a Artemis su aventura, y la diosa para vengar la ofensa hecha a su hermano deshizo a flechazos a la infiel. Cuando Apolo vio muerta a Coronis se arrepintió de su ira y de haber provocado la venganza de Artemis. Y no salía de su estupor hasta que estaba ardiendo su cuerpo y su alma había bajado al Hades. Entonces pensó en el hijo y rogó a Hermes que lo sacara del cuerpo que comenzaba a quemarse. Pudo hacerlo aprovechando el mismo fuego que le abría camino. Recogido con vida el infante, fue llevado a la cueva del Centauro Quirón, que lo crió y enseñó el arte de curar y también la caza. Llegó a ser tan hábil, que superó a su maestro, que aun a los muertos resucitaba, como lo hizo con Capaneo, Licurgo y Tindareo, así como a Glauco, Orión e Hipólito. Por lo que Hades se quejó con Zeus, que el médico le quitaba a sus muertos por paga, por lo que Zeus mató al resucitado y resucitador con un rayo. Pero más tarde lo restauró a la vida, con lo que se dio cumplimiento a una profecía hecha por Euipe, hija del Centauro, que dijo que ese niño renovaría sus destinos dos veces, y que muriendo semidiós, sería convertido en dios. Por otra parte, y según la versión de los de Epidauro, varía en cuanto a sus orígenes y otros pormenores. Según ella, Flegias andaba de expedición con un gran escuadrón de guerreros griegos y llegó a Epidauro donde su hija que lo acompañaba ya con el niño en el seno lo dio a luz en el santuario que el dios tenía allí, con la ayuda de Artemis y las Parcas. Fueron a dejarlo en el monte Tición, famoso por sus plantas medicinales, y quedó en una cueva. Un pastor de cabras llamado Arestanas notó un día que la faltaba una cabra y además su perra también había desaparecido. Se puso a buscarlas y al fin las halló en una cueva, amamantando al niño. Iba a tomarlo cuando una luz brillante lo rodeó y el pastor huyó, pensando que algo misterioso había en ello. Dejó al niño que fue cuidado por su mismo padre Apolo. El dios le enseñó los secretos de la medicina, sin que dejara de hacerlo por su parte Quirón, a quien encomendaba el niño. En cuanto a su origen, los de Mesena hacían nativo de Trica a Asclepio; los de Arcadia, de Telpusa; y los de Tesalia de otra Trica en su región. Las fuentes provienen de: Pausanias, II, 26. Píndaro, en Odas Píticas, III, a 5 ss. Higinio, Fábula 202, Astron. Poética. II, 40. Apolodoro, III, 10. Ovidio Metamorfosis. II, 612 ss. Carta de Asclepio a su hijo:
Aspiración es esta de un alma generosa, de un espíritu ávido de ciencia. ¿Deseas que los hombres te tengan por un Dios que alivia sus males y aleja su espanto? ¿Has pensado bien lo que va a ser de tu vida? Tendrás que renunciar a tu vida privada; mientras la mayoría de los ciudadanos pueden, una vez terminada su tarea, aislarse lejos del infortunio, tu puerta deberá estar abierta a todos. A toda hora del día o de la noche vendrán a tumbar tu descanso, tus placeres, tu meditación. Ya no tendrás horas que dedicarle a tu familia, a los amigos o al estudio. Ya no te pertenecerás. Los pobres acostumbrados a padecer no te llamarán sino en caso de urgencia, pero los ricos te tratarán como su esclavo, encargado de remediar sus excesos, sea por una indigestión o por un catarro. ¿Eras estricto en escoger a tus amigos, buscabas la sociedad con hombres de talento, con artistas, de almas delicadas?. En adelante no podrás desechar a los fastidiosos o a los escasos de inteligencia, a los despreciables. El malhechor tendrá tanto derecho a tu asistencia como el honrado. Prolongarás la vida de nefastos y el secreto de tu profesión te prohibirá impedir crímenes de los que seas testigo. ¿Tienes fe en tu trabajo para conquistarte una reputación?. Ten en cuenta que te juzgarán no por tu ciencia, sino por casualidades del destino, por el corte de tus ropas, por la apariencia de tu casa, por el número de tus criados, por la atención que dediques a las charlas y por los gustos de tu clientela. Los habrá quienes desconfíen de ti si no usas barba, si no vienes de Asia, si crees en Dioses, otros si no crees en ellos. ¿Te gusta la sencillez?. Habrás de adoptar la actitud de un augur. Eres activo, sabes lo que vale el tiempo, no habrás de mostrar fastidio ni impaciencia, tendrás que soportar relatos que arrancan desde el principio de los tiempos para explicar un cólico, ociosos te consultarán solo por el placer de charlar, serás el vertedero de las nimias vanidades. Sientes placer por la verdad, ya no podrás decirla tendrás que ocultar a algunos la gravedad de su mal, a otros la insignificancia pues les molestaría. Habrás de ocultar secretos que posees, consentir en parecer burlado, ignorante o cómplice. No cuentes con agradecimiento cuando el enfermo sana, la curación es debida a su robustez, si muere, tú serás el que lo ha matado. Mientras está en peligro, te tratará como a un Dios, te suplica, te promete, te colma de halagos. No bien está en convalecencia, ya le estorbas. Cuando se trata de pagar los cuidados que le has prodigado, ya se enfada y ya te denigra. Cuanto más egoístas son los hombres, más solicitud exigen. No cuentes con que este oficio penoso te haga rico. Te lo he dicho: esto es un sacerdocio. Te compadezco si sientes afán por la belleza; verás lo más feo y repugnante que hay en la especie humana, todos tus sentidos serán maltratados. Habrás de pegar tu oído contra el sudor de pechos sucios, respirar el olor de nauseabundas viviendas, los perfumes subidos de las cortesanas, palpar tumores, curar llagas verdes de pus, contemplar orines, escudriñar esputos, meter el dedo en muchos sitios. Cuantas veces un día hermoso, soleado y perfumado, al salir de un banquete te llamarán por un hombre que molestado por dolores de vientre te presentará un bacín nauseabundo diciéndote satisfecho: Gracias a Dios que he tenido la precaución de no tirarlo. Recuerda entonces que habrá de parecerte interesante aquélla deyección hasta la belleza misma de las mujeres, consuelo del hombre se desvanecerá para ti. Las verás por la mañana, desgreñadas y desencajadas desprovistas de bellos colores, olvidando sobre los muebles parte de sus atractivos. Cesaran de ser Diosas para convertirse en pobres seres afligidos por la desgracia. Sentirás por ellas menos deseos que compasión. Tu oficio será para ti una túnica de Neso. En la calle, en los banquetes, en los teatros en tu misma casa los desconocidos, tus amigos, tus allegados te hablarán de sus males para pedirte un remedio. El mundo te parecerá un vasto Hospital, una asamblea de individuos que se quejan. Te verás solo en tus tristezas, solo en tus estudios. La conciencia de aliviar males te sostendrá en tus fatigas, pero dudarás si es acertado hacer que sigan viviendo hombres atacados por un mal incurable, niños enfermizos que ninguna probabilidad tienen de ser felices. Cuando a costa de mucho esfuerzo hallas logrado que la existencia de algunos se prolongue, vendrá una guerra que lo destruirá todo. Piénsalo bien mientras estés a tiempo. Pero si indiferente a la ingratitud, si sabiendo que te verás solo entre las fieras humanas, tienes un alma lo bastante estoica para satisfacerse del deber cumplido sin ilusiones, si te juzgas pagado lo bastante con la dicha de una madre, con la cara que sonríe porque ya no padece, con la paz de un moribundo a quien ocultas la llegada de la muerte… Si ansías conocer al hombre, penetrar a todo lo trágico de su destino, entonces, hazte médico, hijo mío.
Conclusión:
En el curso de la evolución de las ciencias y artes, hay siempre relaciones indistinguibles en ciertos aspectos, especiales por su complejidad. Desde su origen y transformaciones, interpretaciones, trascendencia, importancia espacio-temporal, entre otras muchas áreas y variables. En lo aquí expuesto es posible apreciar algunos de ellos, incluidos los de tipo ético, filosófico, además de literarios e historiográficos.
Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez
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Poeta
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HARPÓCRATES El silencio sagrado.
Introducción: El silencio es un fenómeno extenso, multidimensional y complejo, en la historia de la evolución humana. Está implicado desde la religión hasta en las ciencias y las artes, como en la educación y la política, el ejercicio del poder y la literatura, la lingüística y la filosofía, entre otras más y no menos importantes.
Objetivo: La intención general de esta exposición es mostrar el aspecto del silencio en sus concepciones sagradas-filosóficas, en particular, en su personificación divina en la figura del Dios Harpócrates, señalando algunas de sus características estéticas e históricas individuales.
Consideraciones preliminares: Desde el punto de vista histórico, ya desde el año 3100 a.C., Egipto era un reino gobernado por Menes, y abarcaba el Alto Egipto y el Bajo Egipto, relacionado con esto, y como símbolo de la unidad de ambas regiones, los faraones ceñían una doble corona. Ramsés II, es tal vez el más famoso de ellos, de la XIX dinastía; a su vez, las dinastías gobernaron alrededor de 1400 años, siendo la última una dinastía persa, la XXXI , que cayó bajo Alejandro Magno en el 332 a.C. Las pirámides son el rasgo más conocido de antiguo Egipto, Imhotep es el primer arquitecto mencionado por la historia, y construyó la más antigua para el rey Zoser, de la III dinastía, es la pirámide escalonada de Saqqara, las enormes pirámides de Giza, fueron de la IV dinastía, las dos mayores construidas hacia el 2500 a.C., son las de Keops y Kefrén. Por otra parte, la religión tenía un papel esencial en la Civilización Egipcia. Tuvieron una gran cantidad de divinidades, unas presidían los nacimientos y las muertes, la justicia, la salud, y regulaban todos los aspectos de la vida, la cosecha, el lenguaje, los fenómenos climáticos, agricultura, vida y bienestar familiar. Tenemos como ejemplo, el mito en que el buen dios Osiris fue asesinado y despedazado por su hermano gemelo Seth. Isis, esposa de Osiris, recompuso su cuerpo y lo resucitó. Isis, Osiris y Horus (con cabeza de halcón), hijo de ambos, forman una trinidad suprema en el panteón egipcio, aunque hubo muchas otras trinidades en diversos lugares. Su divinidades auxiliares eran Anubis dios de los muertos (juez del alma humana con cabeza de chacal), pesaba el corazón de los difuntos en una balanza y en uno de sus platillos estaba una pluma, símbolo de la verdad, los injustos perecían devorados por monstruos y los justos se hacían merecedores a la entrada en una vida futura. Otros muchos tuvieron como : Hator diosa del cielo, Toth mensajero de los dioses, escriba, con cabeza de Ibis, Ptah dios de Menfis, Sobek dios de los cocodrilos, Nepthys diosa protectora. Por otra parte, es una feliz casualidad que Egipto antiguo nos haya proporcionado, además de innumerables monumentos grabados con frecuencia en su totalidad, muchos documentos literarios que se conservaron gracias a la sequedad del clima, como papiros, pergaminos y tabletas de madera. Por ejemplo, aún se pueden leer los Textos de las Pirámides, el Libro de las Puertas, el Libro de lo que hay en el más allá, el Libro del día y la Noche, y las letanías del Sol, así como el Libro de los muertos. Gracias a ésto, se ha podido penetrar en profundidad el mundo de sus creencias, sus ideas religiosas, organización social, ciencias y artes en general. No obstante, el mito, que en griego (mythos) significa relato, y después, en el lenguaje de los filósofos, toma un sentido más restringido: "relato fantástico, inventado o falso (por oposición al logos, discurso razonado)" viene a designar precisamente los relatos de origen religioso, en los cuales los pensadores habían dejado de creer. Los mitos, aun siendo oscuros desde el punto de vista racional, esconden verdades profundas bajo la apariencia de cuentos fantásticos (alegorías) o bien, contienen hechos históricos reales, deformados y adaptados a diversas necesidades espirituales o sociales, por la imaginación popular. Para algunos investigadores el mito es una transposición libre e imaginativa de las experiencias humanas, mientras que, para otros, representa una tentativa rudimentaria de explicación de los fenómenos naturales. Sin embargo, no debe olvidarse el carácter específicamente religioso del mito, con elementos frecuentemente didácticos, filosóficos y hasta explicativos, y que de alguna forma dan coherencia a la percepción del universo y del lugar del hombre en su ambiente. En este sentido, resulta que la cosmogonía egipcia es una colección de creencias antiguas relacionadas con la Creación y el origen del Universo. Considerándose que el Universo estaba originalmente lleno de un océano primario e inmóvil llamado Nu (caos), a partir del cual surgieron la tierra y el agua. Sobre el origen del dios Sol y otros dioses celestes existían un gran número de mitos, que describían el cielo como el océano por donde viajaban, en barcos, el Sol, la Luna y las estrellas. La aparición del Sol por las mañanas se explicaba por la existencia de un río subterráneo, por donde el Sol atravesaba de noche el bajo mundo. En la más famosa de las tres tradiciones cosmogónicas principales, la de Heliópolis, en el Bajo Egipto, Atum emergió de los desperdicios de Nu y descansó en la colina original. En el año 2300 a.C., Atum se relacionó con Ra, el dios Sol, como símbolo del advenimiento de la luz en oscuridad de Nu. Atum dio existencia a la primera pareja divina: Shu (el aire seco) y Tefnut (la humedad). Según se creía, Atum se separó después de Shu y Tefnut. Pero en su reencuentro, al llorar de alegría, sus lágrimas se transformaron en el hombre. Por otra parte, en el Alto Egipto (Hermópolis) emergen ocho deidades de Nu, las que crearon una flor de loto —que flotaba en las aguas de Nu— de la cual surgió el dios Sol, Ra. Así pues, la creación era el resultado de la voluntad del dios Sol, al nacer como un niño entre los pétalos de un loto. A este mito corresponde la ofrenda, en los templos, de un loto de oro que evoca el cotidiano regreso de la luz y una creación recomenzada. Pero ya en relación con nuestro tema, tenemos que los griegos llamaban Harpócrates al dios egipcio Hor-pa-hared. Es el Niño Heru que Aset debe esconder en los pantanos del Delta para protegerlo de la ira de Set. Se le representa con el gesto aniñado de llevarse el dedo a la boca, desnudo y con la cabeza rapada, excepto por una trenza que cae sobre su hombro derecho. Es el llamado “mechón infantil” que caracterizaba a los niños egipcios. Harpajered es una forma de Horus. Su nombre egipcio significa "Horus niño". Los griegos le llamaron Harpócrates, en griego antiguo Ἁρποκράτης. Los griegos lo adoptaron como el dios del silencio. También simboliza el sol del amanecer o del invierno, y la renovación constante. Por lo que su nombre egipcio es: Hor-pa-jard o Har-pa-jered. Y su nombre griego: Harpócrates. Un mito nos cuenta cómo Hor-pa-hared, en un descuido de su madre, fue picado por un escorpión. Aset consiguió curarlo mediante los efectos de su magia. Esta leyenda es la base de las conocidas estelas curativas de la cual la más popular fue la de Hor-pa-hared de pie sobre dos cocodrilos. En las manos sujeta toda clase de animales ponzoñosos como serpientes y escorpiones a los que domina sin esfuerzo alguno. Por encima de él, la cabeza del dios Bes pretende reforzar la eficacia de esta estela contra todo tipo de enfermedad y desgracias. Los sacerdotes, entre oraciones e invocaciones, hacían correr agua sobre las figuras y textos jeroglíficos de estas estelas que más tarde era ingerida como líquido medicinal contra la picadura de escorpión y de serpiente. Cuando el niño Hor-pa-hared crece, pasa a conocerse como Harsiase, Heru el Hijo de Aset. Por otra parte, Harpócrates (Horus el Niño) aparece en los Textos de las Pirámides, en el mito osiríaco, en el cual espera a su madre mientras ésta parte en busca de Osiris, que ha sido asesinado por Seth y arrojado al río. Harpócrates permanece en Buto, cerca de una de las bocas del Nilo, al cuidado de una divinidad local. Es el sol débil del amanecer, o el Sol invernal, desnudo y desprotegido. Pero como este Sol, se transforma en un Sol poderoso, y de débil niño se transforma en un Horus poderoso y vengador de la muerte de su padre Osiris, es el Horus guerrero, Hartomes, que vence a Seth. Según Plutarco, Harpócrates fue engendrado por Isis y Osiris, en relaciones póstumas, naciendo antes de tiempo como un niño débil de piernas.
Iconografía: De Harpócrates, la iconografía es variada. Quedó figurado como un niño desnudo con un dedo de la mano derecha colocado en su boca. Su cabeza lleva la coleta distintiva de la pubertad y puede portar un disco solar adornado con plumas y también una cabeza del dios Bes, protector de la infancia. En numerosas estelas aparece de pie sobre dos cocodrilos, llevando en sus manos serpientes, escorpiones y otros animales dañinos, en recuerdo de su propio episodio personal. Estas estelas portan textos de tipo mágico y sobre ellas se hacía resbalar agua que luego era dada a beber a personas atacadas por animales venenosos. Harpócrates fue originario de Heliópolis, pero recibió culto en muchos lugares, como en el caso de Edfú, Coptos, Tebas, Mendes, Harmontis. Desde Egipto, gracias a los cultos isíacos, pasó a toda la cuenca mediterránea. Harpócrates era hijo de Isis y Osiris. Se le representaba como un joven desnudo con el cráneo afeitado salvo la coleta trenzada que cuelga a un lado propia de los príncipes egipcios y llevándose el dedo a la boca. Muchas veces aparece sentado sobre una flor de loto. Su aspecto más conocido es el de Horus sobre los cocodrilos, una forma tardía que representa al niño Horus de pie sobre dos cocodrilos mientras su madre busca a Osiris desaparecido. También, como un niño desnudo con el dedo de su mano derecha en la boca, portando corona real y ureus, y una coleta a un lado de su cabeza. Como símbolo del sol naciente, le representan como un niño saliendo de un loto, en la época grecorromana. En otras ocasiones se le puede encontrar sentado sobre las rodillas de su madre Isis que lo amamanta. Algunos faraones se hicieron representar intentando asemejarse a las imágenes de Harpócrates. Tutankhamon, un joven que administró Egipto muy poco tiempo (1347-1338 a.C.), pero que es famoso porque su tumba es la única que se encontró intacta, con todos sus tesoros, se hizo representar saliendo de una flor de loto. Y Ramsés II (1289-1222 a. C.) fué plasmado como Harpajered al menos en dos ocasiones: en una estela del Museo del Louvre en la que aparece como un niño sentado llevándose el dedo a la boca, y en el Museo de El Cairo en una escultura de basalto que lo muestra con los mismos gestos protegido por un dios procedente de Israel llamado Hurun, muy similar al Horus egipcio por su forma de halcón. Cuando Isis fue transformada en la diosa Afrodita por los griegos, Harpócrates fue asimilado a Eros, que lo consideraron hijo de Serapis e Isis y le vieron como el dios del secreto y la discreción. También se le identificó con Harsomtus. El niño divino que se menciona en el Libro de los Muertos, es con cierta seguridad Harpócates, al que se solía representar desnudo, con el dedo en la boca, interpretado a veces como pidiendo silencio, y en otras como el sol invernal o del amanecer, débil, desnudo y desprotegido, esperando crecer y fortalecerse. Advierte en este caso Plutarco que: "No hay que imaginar que Harpócrates sea un dios imperfecto en estado de infancia ni grano que germina. Mejor le sienta considerarlo como aquel que rectifica y corrige las opiniones irreflexivas, imperfectas y parciales tan extendidas entre los hombres en lo que concierne a los dioses. Por eso, y como símbolo de discreción y silencio, aplica ese dios el dedo sobre sus labios" Y de ahí su atributo inconfundible, el Signum harpocraticum. De este modo, el signum harpocraticum es a la vez signo del silencio y también del secreto, del secreto que se debe guardar sobre el saber que nos es confiado y la sabiduría que no se debe revelar a quienes pueden hacer mal uso de ella, o a quienes no son capaces de guardarla con prudencia y discreción. Así, Harpócrates, "encarnaba el secreto que, se fortalece por el silencio pero se debilita y desvanece por la revelación". Por ello se emplazaba a la entrada de los templos, para recordar a los sacerdotes y aquellos que conocían los misterios de los dioses, la prudencia y el sigilo que debían observar para cumplir esa ley.
Culto: Se desarrollaba en la ciudad de Coptos junto a Isis, en El-Mahamud aparece como hijo de Montu y Raettauy, en Edfu se muestra como hijo de Hathor y Harsomtus. Su culto se desarrolla en el Imperio Nuevo y los griegos le adoran en un templo al norte de Luxor. El Horus sobre los cocodrilos aparece en unos amuletos llamados cippus, del periodo tardío, que se hacen muy populares contra los animales peligrosos. También fue creído como un dios de la fecundidad, portando a veces, por ello, un cuenco en las manos y grano en la cabeza. Por otra parte, fue venerado bajo aspectos funerarios, figurándosele en la proa de la barca solar. Su personalidad, documentada desde el Imperio Antiguo, es altamente compleja, tanto en sus relaciones con otras divinidades como en la evolución de su contenido religioso. Las escuelas teológicas lo hicieron hijo de Osiris y de Isis (en algunos casos, como en Edfú, aparece Hathor como la madre). En otras localidades (Hermontis) fue hijo de un Horus autóctono y de la diosa Raettauy. En Coptos, sin embargo, fue creido hijo de Min y de Isis, formando tríada con ellos. En cambio, en Dendur lo hicieron hijo de Arensnufis y de Isis. Al ser figurado iconográficamente como un niño sobre un loto quedó asimilado a Harsiese y a Nefert.
Desarrollo: En las leyendas: Harpócrates participa en el llamado Mito de Osiris, que manifiesta la rivalidad entre los hermanos Osiris y Seth. Osiris era el dios de las regiones fértiles del valle del Nilo, sobre las que había reinado desde el principio de los tiempos, cuando transmitió a los hombres los conocimientos sobre los que se fundamentaba la civilización. Seth, por el contrario, regía sobre las tierras yermas del desierto y las montañas. Corroído por la envidia, Seth decidió tramar represalias y venganza contra su hermano, convenciéndolo de que se introdujera en un sarcófago que le regalaba, y que a continuación lo cerró y arrojó al Nilo. Alertada por Neftis, Isis logró rescatar el ataúd, pero Seth se apoderó de nuevo del cadáver y lo descuartizó en 14 pedazos que esparció por todo Egipto. Isis logró recuperarlos para recomponer el cuerpo inerte de Osiris para concebir con él un hijo, Horus, que finalmente vengaría a su padre derrotando a Seth en la ciudad de Edfu. Otra leyenda cuenta que en un descuido de su madre, Isis, Harpajered Harpócrates, fue picado en el talón por un escorpión. La curación milagrosa se produjo cuando Ra envió a Thoth para enseñar un conjuro a la diosa Selkis que logró sanar a Harpócrates, dios del silencio. Se le representaba bajo la figura de un joven medio desnudo, con un cuerno en la mano y un dedo sobre la boca. Así se personificaba del mismo modo el silencio al cual presidia. No obstante, se le representó también como mujer, no entre los Egipcios, hay que precisarlo, en la llamada Muta ó Tácita entre los latinos, con la que se casó Mercurio y de quienes nacieron las horas. Sin embargo, hay algunos desacuerdos, es unánime el sentimiento de todos los autores respecto a Harpócrates, pues es considerado como el dios del silencio, y es verdad que en todos los monumentos donde está representado su actitud es de llevar el dedo a la boca, para señalar, dice Plutarco (en Isis y Osiris), que los hombres que conocieron a los dioses, en los templos en que Harpócrates estaba emplazado, no debían hablar temerariamente. Esta actitud le distingue de todos los otros dioses de Egipto, con los cuales tenía a menudo alguna relación por los símbolos que le acompañan. De ahí viene que muchos autores lo hayan relacionado con Horus (niño) y hayan dicho que era hijo de Isis y de Osiris. En todos los templos de Isis y de Serapis se veía otro ídolo llevando el dedo sobre la boca y este ídolo es sin duda aquel del que habla San Agustín ( La Ciudad de Dios, lib. 18, cap. 5).después de Varrón, que decía que había una ley en Egipto para prohibir bajo pena de muerte, el decir que estos dioses habían sido hombres. Este ídolo no podía ser otro que Harpócrates, que Ausonio llama Sigaleon. "Dios grande del silencio", lo llamó San Agustín y según Policiano, era venerado en Grecia con el nombre de Sigalión, donde compartía atributos con Hércules, Baco y Eros siendo ellos niños. Con este último, llegó a sincretizarse hasta el punto de conocerse con las dos denominaciones a un mismo dios. Sin bien, puede dar lugar a controversia, el que haya confusión entre el antiguo Horus con Harpócrates, es necesario precisar que eran el uno y el otro el símbolo del Sol y ciertamente algunas figuras de Harpócrates adornadas con rayos, o sentado sobre el loto, o que llevaban un arco y un manojo de flechas, han dado lugar a interpretaciones vagas o contradictorias. En este caso se debe decir que los egipcios tenían de la discreción del Sol otra idea diferente de la que tenían los griegos. Si Harpócrates era el dios del silencio y era al mismo tiempo el símbolo del Sol en los primeros, no podía ser el uno y el otro en los segundos, puesto que Apolo o el Sol, según los griegos, no pudo guardar el secreto sobre el adulterio de Marte y de Venus. Sin embargo tenían los unos y los otros la misma idea de Harpócrates y lo consideraban como el dios del secreto que se conservaba en el silencio y se desvanecía por la revelación. En consecuencia, Harpócrates no era integralmente el símbolo del Sol, pero los jeroglíficos que acompañan su figura si tenían una relación simbólica con el Sol, es decir, el Sol filosófico del que Horus era también el jeroglífico. Una buena cantidad de autores refieren que Harpócrates era hijo de Isis y de Osiris, porque así lo tenían entendido de los sacerdotes de Egipto, tomándolo en el sentido natural, en lugar de que los sacerdotes filósofos lo decían en un sentido alegórico. Puesto que todos los griegos y los latinos estaban convencidos de que estos sacerdotes mezclaban siempre el misterio en sus palabras, sus gestos, sus acciones, sus historias y sus figuras, y que las consideraban todas como símbolos, es sorprendente que se hayan tomado literalmente tantas cosas que han aportado los egipcios. El secreto de que Harpócrates era el dios, era en realidad, el secreto que en general se debe de guardar sobre todo lo que sea confiado. Pero los atributos de Harpócrates señalan el objeto del secreto, en particular del que trataban los sacerdotes de Egipto. Isis, Osiris, Horus y lo que representaban simbólicamente, era el objeto de este secreto. Ellos fueron el origen, facilitaron el objeto y el sujeto, lo hicieron surgir, y él sacó de esta forma su existencia de ellos, y en consecuencia Harpócrates se concibió como hijo de Isis y de Osiris. Ya ha sido señalado por el ilustre señor Cuper en su tratado sobre Harpócrates, que se debe considerar a este dios como una misma persona en Horus, así como casi todos los antiguos los distinguieron. Aunque Horus en sí mismo no ha pasado por ser el dios del silencio. Y hasta ahora no se le ha visto en ningún monumento representado de la misma manera y con los mismos símbolos. Tal vez exista cierto parecido entre el uno y el otro, y se encuentren bajo la figura de un niño, sin embargo, podrían ser diferentes, pues Horus está casi siempre envuelto en pañales o sobre las rodillas de Isis que lo amamanta, al contrario que Harpócrates que a menudo es un joven o también un hombre ya hecho. No obstante esto, se considera que su origen se remonta al antiguo Egipto, siendo allí una de las personificaciones del dios Horus infante. Cuentan los historiadores que en la entrada de los templos de la antigua Roma se encontraba la estatua de un joven con el dedo puesto sobre sus labios como pidiendo silencio o prudencia al hablar. En este último sentido, el gato aullando, el perro, la serpiente, no fueron por lo general símbolos dados a Horus, y todo lo que pudieran tener en común son los rayos que se han puesto a la altura de la cabeza de Harpócrates y el cuerno de la abundancia, tal como se ve en muchos lugares en la antigüedad. Pero se ha de señalar que a Harpócrates no se le ha encontrado representado con la cabeza resplandeciente sin que tenga junto a él algún otro símbolo. La serpiente, el gato y el perro son símbolos que convienen perfectamente al dios del secreto y no igualmente a Horus, tomado por el Sol. El gato aullando era el pájaro de Minerva, diosa de la sabiduría; la serpiente fue siempre un símbolo de prudencia y el perro un símbolo de fidelidad. Los otros símbolos dados a Harpócrates significarían el objeto mismo del secreto que recomienda poniendo el dedo sobre la boca, es decir, el oro o el sol hermético, aunque por la flor de loto sobre la cual se le encuentra algunas veces sentado o que lleva sobre la cabeza , además de los rayos que lo envuelven serían en fin aquello relacionado con el cuerno de la abundancia que sostiene, un resultado de la gran obra o elixir filosófico, es decir, el verdadero cuerno de Amaltea, siendo la fuente de riquezas y de salud. Si bien, no se sabe dónde, cuándo y por qué fue olvidándose y finalmente postergado Harpócrates, resulta curiosa la ausencia de un dios tan necesario, tanto en esos tiempos, como en toda época, y particularmente en el presente; el dios del silencio, pero no tan solo del silencio que mitiga el griterío y las vanas discusiones, sino del silencio productivo y racional, el del secreto, aquel que nace de la moderación, la sensatez y la prudencia. Desgraciadamente su simbolismo y sentido figurado desaparecieron con el tiempo, quizá absorbida por alguna otra deidad que anuló su atributo más notable, el signo harpocrático, que es parte del comportamiento común cuando se pide guardar silencio o callarse respetuosamente. Ya decía Víctor de Vigny: "Cuando ves lo que somos y lo que representa la vida, sólo el silencio es grande, todo lo demás es debilidad", y el político romano Catón: "La primera virtud es la de frenar la lengua; y es casi un dios quien teniendo razón sabe callarse". Conclusión: Aquí, no se ha pretendido agotar el tema, si bien se han apreciado notables consistencias, tanto entre historiadores como entre intérpretes de la mitología griega tardía, como entre la desarrollada en la Alejandría Ptolemáica, donde Harpócrates es el dios del silencio. Resulta así, que Harpócrates fue adaptado por los griegos del dios - niño egipcio Horus. Y para los egipcios antiguos, Horus representaba el Sol recién nacido, levantándose cada día al amanecer. Cuando los griegos conquistaron Egipto bajo Alejandro Magno, transformaron al Horus egipcio en su dios helenístico conocido como Harpócrates, una interpretación de Har-pa-khered egipcio o Heru-pa-khered (en el sentido de "Horus el Niño"). Por lo que fue dios del antiguo Egipto y su nombre egipcio fue el de Horpakhered, pero griegos y romanos lo conocieron como Harpócrates. Su nombre equivale a “Horus el Niño”. Su contenido teológico estuvo conectado con el sol del amanecer, haciéndosele salir del loto primigenio. Y es en su contenido simbólico-filosófico un punto de especial valor para analizarse, y reflexionar tanto a nivel individual como colectivo.
Auto: Joel Fortunato Reyes Pérez
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MAZDEÍSMO: Estudio introductorio
Introducción: El fenómeno religioso es un hecho social que nadie se atrevería a poner en duda, y ha formado parte de la vida espiritual de la humanidad desde los más remotos tiempos. Pues querer conocer es, siempre, un querer entender, comprender cuales son las causas y las características de su ser y de su pueblo, su finalidad y su relación con el mundo que le rodea. Sin embargo, el intento de conocer y entender el pasado del hombre y sus creencias religiosas ha dado lugar a múltiples interpretaciones, tan variadas como el pensamiento humano mismo. Bástenos recordar a personajes que han reflexionado sobre el fenómeno religioso desde el período clásico como el sofista Critias y Epicuro, hasta la edad moderna con Maquiavelo, Hobbes, Kant, Fichte, Schelling y Hegel entre otros. Si bien, no se debe conceder un valor arbitrario a tal o cual hecho; la historia no es un producto subjetivo, aunque sí lo es en el aspecto interpretativo, y desde la perspectiva espacio temporal analizada. No se desestima el papel del individuo y menos en el aspecto de los iniciadores religiosos. Pero tampoco la historia será el proceso de investigación enfocado sólo en la biografía de grandes hombres como lo estimaba Thomas Carlyle historiador escocés. (1795-1881). Si bien, el hombre de nuestro tiempo, cautivo de los medios de comunicación masiva, manipulación, supresiones y distorsiones en la información, cae en la confusión fácil, pierde la fe en su capacidad de progresar integralmente en el futuro, es decir, en un justo equilibrio espiritual, material, humanista, individual y colectivo. Lo que conduce a dejar de ocuparse en el cómo ha sido su propio progreso en el pasado. Si bien, abundan los estudios cada vez más especializados, se van quedando atrás u olvidándose los planteamientos, introductorios y globales. Por otra parte, no siempre es preciso aprender algo que aumente nuestra información acerca de hechos o ideas, sino más bien resalta la importancia de asimilar los que ya se tienen.
Objetivo: El propósito de este trabajo ha sido exponer algunas de las principales características de esta Religión desde una perspectiva historiográfica a modo de incursión, para que facilite e invite al estudioso, curioso o interesado a una primera profundización en este especial aspecto.
Consideraciones preliminares. Para los fines de este escrito se estima a la Religión, relacionándola con su etimología como derivada del latín ¨religio¨, formada por el prefijo ¨re¨ (indicando intensidad), el verbo ligare (ligar o amarrar) y el sufijo ¨ión¨ (acción y efecto). Significando así, aquello cuya acción y efecto es ligar fuertemente. En nuestro caso, a un conjunto de divinidades con un ser supremo. Aunque en este mismo sentido, ¨ligare¨ se vincula con la raíz indoeuropea ¨leig¨ de atar, mezclar. Y ¨re¨ también indica reiteración, y de nuevo. Se recuerda a San Isidoro de Sevilla en su Diccionario Etimológico que toma la interpretación de Cicerón, quien la deriva de ¨relegere¨. Aunque Lactancio la deriva de ¨religare¨ tomando en consideración un verso de Lucrecio. En un sentido figurado tendríamos a un conjunto de creencias o dogmas acerca de la divinidad, con un sentimiento de veneración. Siendo a su vez una virtud que mueve a dar a Dios el culto debido. En cuanto a objeto de especulación filosófica sería la filosofía de la religión. A Zoroastro se le considera el iniciador, un personaje histórico. Zarathustra (en avéstico) como el profeta fundador del Mazdeísmo , cuyo nombre se debe a su máxima deidad Ahura Mazda. Aunque los datos con que se cuenta son escasos, algunos vagos y otros contradictorios, incluso tejidos con leyendas. En el Avesta se llama Zarathushtra, precedido o no de Spitana, que parece ser un nombre de familia relacionado con la palabra spit, que significa blanco. Ushtra es el camello, y zarath por la th conduciría a pensar en que su nombre significaría ¨poseedor de camellos de oro¨. No es fácil determinar la fecha en que vivió. La tradición parsi, según el texto pehlevi del Bundehich, lo sitúa entre el siglo VII y VI a.C. Un Orientalista como West, lo fija entre el 660 a 583 a.C. Zoroastro nació en la Media Atropatena (Adserbeiyán actual), pero fue en Bactres (este de Irán) donde halló protección. En la tradición parsi se refieren a sus padres como Pouruchaspa y de Dughedha. En su vida hay una buena cantidad de milagros. Intentaron matarlo varias veces. A los 20 años se retiró del mundo, al sentir la necesidad de prepararse para una misión que pensaba estaba llamado a cumplir. A los 30 años tuvo una revelación (en el río Dáitya) del amchaspand Vohu-Máno (el buen pensamiento) conduciéndolo al trono de Dios, con quien pudo hablar. Luego en el transcurso de 10 años tuvo 6 apariciones más. Durante este período predicó su reforma con pobres resultados. Por orden de Ahura Mazda, fue a la corte de Vichtáspa y se dedicó 2 años a lo conversión de este rey. Ni Heródoto ni Jenofonte refieren el nombre de Zoroastro, aunque si otros autores antiguos como Hermippos citado por Plinio, así como Jantos de Sardes, anterior a Heródoto, del tiempo de Artajerjes I, pero citado por Diógenes Laercio, bajo Alejandro Severo, también de Ctesias en Diodoro de Sicilia. La cita del nombre del profeta en los gáthá nos lleva al tiempo de los aqueménidas (siglo VI a.C.). Luego el mazdeísmo se desarrolló primero en Irán oriental, llegando a las regiones occidentales gracias a la subida al poder de la dinastía aqueménida (559-323 a.C.). Más tarde, la dinastía sasánida (226-mediados del siglo VII d.C.), que se consideraba a sí misma como la defensora de la ortodoxia zoroástrica, intentó borrar de la fe todo rastro de influencia griega. Cuando los sasánidas fueron derrotados a su vez por los ejércitos musulmanes, el zoroastrismo empezó a quedar reducido a una religión marginal. En el siglo X, un grupo de zoroastras se trasladó desde el noreste de Irán hacia la India, donde se les conoce con el nombre de parsis (persas). Se estima que son solo el 0.01 % de la población de la India, con aproximadamente 2 millones 600 mil miembros en total, repartidos tanto en Irán, Sri Lanka, Canadá y Estados Unidos de América. A sus fieles se les llama zoroastrianos, tienen 2 ramas en los llamados parsis e iranís. Su lengua litúrgica es el Avéstico, y sus símbolos son el fuego y el faravahar.
Antecedentes: Con el fin de situarnos dentro de la Civilización donde se desarrolló el mazdeísmo vamos a precisar que es el Imperio Persa, nombre que se utiliza para referirse a las diferentes dinastías históricas que gobernaron el país de Persia (Irán). El primer reino persa conocido fue el Proto-Imperio Elamita, seguido por el de Media. Pero fue el Imperio Aqueménida, surgido tras Ciro II el Grande, al que usualmente se le conoce como el primero propiamente «persa». Los sucesivos estados hasta 1935 se han denominado colectivamente como Imperio Persa por los historiadores occidentales. En relación con el Imperio Aqueménida (648 a.C- 330 a. C). Los Aqueménidas fueron la primera dinastía de gobernantes de Persia, fundada por Aquemenes (Hakaimanish), líder persa hacia 700 a.C. El Imperio Persa puede considerarse tras la rebelión de Ciro II el Grande, contra los dominadores medas de la región, en el 550 a.C. Tras sacudirse su yugo, Ciro conquistó los reinos circundantes, como Babilonia, imponiendo a Persia como el estado más fuerte de la región. Posteriormente, se impuso al rey Creso de Lidia en la batalla del río Halys y se anexionó Canaán. El hijo de Ciro, Cambises II, amplió aún más el imperio conquistando Egipto y proclamándose Faraón. Además, trasladó la capital a Babilonia. Tras Cambises II vino Darío, que obtuvo su sobrenombre de "El Grande" gracias a sus conquistas y a la reorganización del imperio. Durante el reinado de Artajerjes, se produjo una sublevación egipcia con ayuda griega, que inició las bases de la decadencia persa y allanó el camino para la posterior conquista por Alejandro Magno y su destrucción de Persépolis. Pero aquí ya vamos en la conquista macedona y la Dinastía Seléucida (330 a.C - 150 a.C) donde Alejandro Magno, inició el ataque al Imperio Persa con la conquista de Asia Menor, que no le causó excesiva dificultad. Tras esta conquista de las ciudades persas de las costas de la actual Turquía, combatió con éxito contra el ejército de Darío en 333 a.C en la batalla de Isos. Tras su derrota, Darío intentó negociar con el joven invasor, pero sus propuestas fueron rechazadas. Las tropas macedonias fueron conquistando nuevos territorios del imperio, primero Fenicia y después Egipto, para finalmente enfrentarse con un numerosísimo ejército persa, comandado por Darío, en las proximidades de Gaugamela, a orillas del río Tigris. Nuevamente, los macedonios vencieron y Darío escapó, aunque finalmente fue traicionado por sus nobles y asesinado. Alejandro honró a su antiguo rival y persiguió a sus asesinos. Tras esta victoria sobre Darío, Alejandro gobernó sobre el antiguo Imperio Persa. A la muerte de Alejandro Magno (323 a.C), su imperio se dividió entre sus generales (diádocos o sucesores). Uno de ellos, Seleuco, fue proclamado sátrapa de Babilonia y Siria, para después convertirse en rey. Fundó la Dinastía Seléucida. En 238 a.C. los nómadas partos del sureste del Caspio se sublevaron contra el imperio y se independizaron. Los partos y los seléucidas se enfrentaron en numerosas batallas hasta que, a partir del siglo II a.C. los partos eran lo suficientemente fuertes para tomar el control del imperio y reemplazaron a los seléucidas. Los partos eran una tribu nómada del sudeste del Mar Caspio que fundó un gran imperio en la llanura irania que incluía intermitentemente Mesopotamia. Existió desde el siglo II a.C. hasta el siglo III. En 238 a.C se sublevaron contra la dinastía seléucida dominante en Persia (que incluía el territorio parto). El líder de la sublevación fue Arsaces, que fundó la dinastía arsácida. Tras conseguir la independencia, Partia luchó en numerosas ocasiones contra los seléucidas, de tal manera que llegó por momentos a perder su soberanía. No fue hasta el siglo II a.C cuando Partia consiguió erosionar lo suficiente el poder seléucida como para conquistar partes de su territorio al este de Siria. Se considera a Mitridates I el verdadero fundador del Imperio Parto y de la capital de invierno Ctesifonte, a orillas del río Tigris. En el año 226, Ardashir, gobernante de Persia, se subleva contra la Confederación Parta en un intento de revivir la gloria pasada del anterior imperio. En 2 años, consigue convertirse en el Shah del nuevo Imperio Persa. La dinastía Sasánida se convirtió así en la primera dinastía nativa de Fars (o Persis) desde los Aqueménidas.
Desarrollo: La comparación del zoroastrismo con la religión india es útil para comprender su nacimiento. Estas dos religiones tenían un dios llamado Mitra por los indios y Mithra por los iranios, que significan el sol o el dios sol. Evolucionó de manera muy divergente en estos dos pueblos. Entre los indios, según François Cornillot, especialista del Rig-veda y del Avesta, el Mitra original se escindió en tres dioses, Mitra, Arimán y Váruna. Entre los iranios, este dios guardó en cambio su unidad. Dios soberano, era el hijo de Ahura Mazda, que parece haber sido el Cielo. Los zoroástricos se esforzaron por eliminar el culto de Mithra en provecho del de Ahura Mazda, justificando el nombre de mazdeísmo dado a su religión. La Persia antigua, bajo la dinastía de los aqueménidas, no era verdaderamente mazdeísta, pues veneraba tanto a Mithra como Ahura Mazda. Por otra parte, un aspecto importante de la religión Mazdeísta es el de la libre elección de las personas. El propio espíritu maligno no es inherentemente malo, sino que ha elegido de forma errónea y eso le ha convertido en lo que es. Así, el ser humano tiene ante sí a ambos espíritus, tiene dos opciones. La buena elección es seguir el camino de Spenta Mainyu y convertirse al bien, a la verdad, a la justicia y a la bondad, siguiendo el ejemplo de Ahura Mazdâ; la opción de elegir a Angra Mainyu le llevará a la mentira, al mal sentir, al odio, que son las características del mal camino – Si bien, ésta es una religión monoteísta en el sentido teológico y reconoce como única divinidad a Ahura Mazda, considerado por Zoroastro como el único creador increado de todo, en el sentido ético hay un dualismo que distingue entre el bien puro y el mal. El zoroastrismo entiende el mundo como un escenario de conflicto, en el que las mentalidades del ser humano, del bien y del mal luchan entre sí para discernir y tomar la decisión correcta o no. El destino de una persona depende de su elección entre el bien y el mal, no se cree en la predestinación. Después de la muerte, el alma será juzgada en el puente Chinvat, la recompensa, según la elección, es la casa del buen canto que se pudiera interpretar como un paraíso o la casa de la vergüenza, que a veces se confunde con el termino infierno; pero para el zoroastrismo este "infierno" es un lugar donde el ser humano busca la luz para corregir sus errores, no es un lugar de castigo o sufrimiento, es un lugar de reflexión. El mazdeísmo pone el acento en el libre albedrío del hombre para elegir entre el bien y el mal. El hombre tendrá que rendir cuentas de sus actos en el momento de terminar su vida. Por otra parte, esta fue la religión oficial del Imperio Persa durante siglos, pero tras la conquista islámica de Persia en el siglo VII empezó su decadencia. Sin embargo, aunque hay solamente un dios del universo, según los zoroastrianos, trabaja con base en una dualidad moral. Hay Spenta Mainyu (el bien) y Angra Mainyu (Arihmán, el mal). Zarathushtra abogó para pensar claramente antes de que elijamos, y preguntarnos para elegir las opciones buenas para traer consecuencias beneficiosas. Él dijo que Ahura Mazda no nos ordenaría elegir o esto o aquello. Es decir, dando la capacidad de elegir, Ahura Mazda deja y permite que el ser humano tome sus propias decisiones, y si se elige lo bueno se atraerá lo bueno y si se elige mal, causara mal. Es así cómo el universo moral mazdeísta funciona. No hay ningún otro dios en la teología zoroastriana, Ahriman o Angra, en los gazas y nunca se le menciona como una entidad o como otra cosa. Los dos principios, son de hecho las elecciones que el humanos debe de hacer, y también son al mismo tiempo la manera de hacer las elecciones en la vida. Zoroastro distinguió los dos polos de una dinámica particular: la creación y la destrucción, contempladas como un todo en Ahura Mazda. El problema del mal en la doctrina mazdeísta enuncia que el mal mora dentro de las mentes de los mortales y se produce por elecciones equivocadas, retrógradas, malas; y por otro lado, el bien también es un producto de las opciones rectas de la consciencia. Mal y bien son decretos éticos que no tienen existencia real fuera de las mentes, y son opciones del ser humano. Como una conclusión lógica, en el mazdeísmo, se cree que no hay ningún mal en la naturaleza. Es una mala interpretación decir que el zoroastrismo es dual, sería una herejia (zurvanismo). Durante la dinastía sasánida se dio lugar al concepto erróneo de que hay dualismo teológico. Pero para ser considerado objetivamente, esto nos llevaría a revisar su literatura sagrada, tan ampliamente como nos sea posible. Siendo especialmente el Avesta su libro principal. Se divide en las siguientes partes o tratados. Yasna: Que trata de la liturgia de los sacrificios. Los Gathas: Que relatan aspectos de la historia del Zoroastrismo. Los Yastas: Que contienen invocaciones a diversas divinidades. También están: Los Niyayisas con las oraciones cotidianas al sol, la luna, el agua y el fuego. El Afrinagán: Con las fórmulas de las bendiciones repetidas 6 veces al año en memoria de los muertos. El Sirozah: Que enumera los atributos de las leyes espirituales, y los nombres de los 30 días del mes. El Visparad: Que trata de los objetos de adoración en cada una de las estaciones del año. Y el Vendidad: Con las leyes y reglas establecidas contra la influencia de los demonios. Al Avesta se le ha estimado una antigüedad de 800 años antes de la era Cristiana, y a los Gathas hasta 1 500 a.C. La lengua del Avesta no es el viejo persa de las inscripciones aqueménidas, aunque sí, estrechamente relacionado; por el otro lado tenemos el de la Media, relacionado con el sánscrito. En el tiempo de los sasánidas se manifiesta claramente una tendencia monoteísta. Se acude a la expresión ¨tiempo sin límites¨ (zrvan akarana) que se haya en las partes recientes del texto, Avesta, derivándose la idea de un dios único, superior a los dos principios de Ormuz (el bien) y de Ahrimán (el mal). Doctrina conocida por Teodoro de Mopsuesto, en el siglo IV d.C. y en el siglo V d.C. por escritores armenios como Eznick y Eliseo. Por otra parte, ante el ejército del bien se sitúa el ejército del mal, las fuerzas infernales desencadenadas para la conquista del universo. Su jefe es el mal espíritu (Angra-Mainyu ó Ahrimán), manda a los demonios (daéva) la misma palabra que en, sánscrito y latín (deva, divus) designa a los dioses. Es el mal pensamiento, la rebeldía, la mentira, ya nombrada en las inscripciones de Bísutún. Son todas las fuerzas del mal en el universo, se opone al buen camino de la creación, si no puede aniquilarlo, trata de disminuir su efecto: es el mal creador, y sus invenciones son ¨contraste¨, adversidades ( paityára). Cuando Ahura-Mazda creó la vida, Angra-Mainyu creó la muerte. Su morada son las tinieblas sin fin. Pero esta lucha sin cuartel acabará algún día con el triunfo del bien y la destrucción del mal, cuando llegue el día del juicio final. Los últimos días, serán anunciados por la venida de un Mesías, salvador y libertador… Saochyant… que renovará el mundo después de la resurrección, y precederá al juicio final. Una ola de metal en fusión cubrirá la tierra y la purificará. Entonces tendrá lugar la batalla final entre Ormuz y Ahrimán, del bien y del mal, de la luz y las tinieblas, que terminará con la derrota final y completa del mal. Por otra parte, y en último término, se tiene referencia de un autor árabe de principios del siglo XII d.C. Chahrastání . Quien menciona tres sectas. 1.- Los propiamente Zoroastrianos (ortodoxos). 2.- Zervanitas, que creen que Ormuz y Ahrimán provienen ambos de un ser que les es superior y anterior ¨Zerván¨ (el tiempo sin límites… Zrván Akareno). 3.- Los Gayomarthianos, que admiten que Ahrimán proviene de un titubeo de Ormuz. Pero ya aquí, y sobre la evolución e historia de cada una de ellas, se rebasa el propósito de estas consideraciones.
Conclusión: El estudio integral y completo de una religión, o conjunto de ideas acerca de ella, no es sencillo ni será fácil desbrozar su camino, pues en la historia ha sido víctima del espacio, tiempo y circunstancias socio-económicas que cambian. El conocimiento y la vivencia de los fenómenos religiosos depende de muchos factores. De todo el saber acumulado se puede y debe obtener el provecho para la humanidad toda, tanto de las ciencias como de las artes. Si bien, es importante sintetizar algunos de los problemas más esenciales, también debe contemplarse un bosquejo que permita su interpretación, y utilidad tanto ética, moral, social y humanística.
Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez Bibliografía: 1.- Abenhazam De Córdoba.: Historia Crítica de las Ideas Religiosas. 5 Vols. España (Madrid). 1927-1932. 2,- Bailey H.W.: Zoroastrian Problems in the ninth-century Books. Oxford. 1943. 3.- Bauer W.: Introducción al estudio de la Historia. Ed.- Bosch. España (Barcelona). 1957. 4.- Bloch M.: Introducción a la Historia. Ed.- Fondo de Cultura Económica, México, 1952. 5.- Boyce M.: Zoroastrians : Their Religions Beliefs and Practices. Routledge and Kegan Paul. London, 1979. 6.- Burrow T.: The proto-Indoaryans. J. of the Royal Asiatic Society, 2. 1973. 7.- Cantera A.: Cahiers de Studis Iranica, 51. Vers une edition de la liturgie longue Zoroastrienne. Pensées et travaux préliminaires. Peeters Publishers, 2014. 8.- Carbonell Ch. O.: La Historiografía. Ed.- Fondo de Cultura Económica. Colección Breviarios No.- 353. México, 1986. 9.- Cardoso C. F. : Los métodos de la Historia. Ed.- Grijalbo S.A. 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Grecia Consideraciones históricas e importancia.
Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez Introducción:
La Civilización Griega, es de particular importancia, especialmente la de los tiempos clásicos, aunque no solo es de trascendencia para la medicina (recordemos la influencia de Hipócrates de Cos, 400 a.C. ), sino para toda la cultura Occidental (si es posible un término de este tipo), pues ha influido en todas las ciencias y las artes, desde la filosofía, arquitectura, escultura, derecho, formas de gobierno, sistemas económicos, actitudes ante la vida, ejercicio del poder, y concepciones de justicia, entre otros muchos aspectos. De tal amplitud ha sido su influjo, que ha tenido una firme preponderancia en tantos aspectos, que no es posible sintetizarla brevemente en un conjunto satisfactorio, y que no implique de alguna manera, insuficiencias en algún sentido.
Objetivo : Estas consideraciones pretenden zanjar algunos obstáculos, con el fin de dar un panorama introductorio, estimándose la posibilidad de hacerlo si se reduce el campo de correlaciones, de tal forma, que permita tener una visión coherente respecto al tema. Es en este último sentido que se han restringido algunos de sus aspectos, y en algunos casos me he extendido más en otros, con el fin de dar pié a establecer articulaciones entre los diferentes conocimientos, que en mi opinión son relevantes para la comprensión sumaria de su evolución histórica e importancia. Aunque en términos estrictos, tampoco aquí se ha dio un deslinde o autonomía, ni de la medicina, ni de la filosofía y literatura dentro de las ciencias y las artes en general. Si bien, sí se presentó el más real inicio de las bases naturalistas de las ciencias.
Situación geográfica : Grecia se encuentra en el sureste de Europa, en la península Balcánica, bañada al este por el mar Egeo, por el Mediterráneo al sur, y al oeste por el Jónico. Colinda al norte con Turquía, Bulgaria, Serbia y Montenegro y Albania. Su nombre oficial es República Helénica.
Antecedentes: También se ha referido a esta civilización como Egea, y en muchas ocasiones, a sus diversos especialistas se les conoce como Helenistas. No obstante, aún ellos, como especialistas, no se han puesto totalmente de acuerdo, si hubo en realidad una sola o dos civilizaciones. Por una parte, los antiguos cretenses (tal vez emparentados con los Hititas), también llamados minoicos (en recuerdo a la famosa leyenda de su rey Minos). Y por otra, se menciona a antiguos pobladores llamados pelasgos, que durante algún tiempo fueron considerados procedentes del norte, por sus relaciones lingüísticas del antiguo griego con la rama indoeuropea. También se les ha relacionado porque durante su camino al sur, en diversas migraciones, crearon la primera civilización continental griega en Micenas, alrededor del 2000 a.C. Sin embargo, algunos estudios recientes, nos informan que en esta zona ya se encontraba habitada por grupos humanos más primitivos, poco se sabe de ellos, debido a que prácticamente no ejercieron influencia importante en los micénicos. El estudio de esta zona de civilización se inició con más intensidad desde las excavaciones de H. Schlieman (1876).
Desarrollo : Por otra parte, en relación con la civilización cretense, a ésta se le ha considerado como uno de los primeros pueblos que utilizó el bronce, ya desde el 3000 a.C., tuvieron su Capital en la Ciudad de Cnossos, así como la importante Ciudad de Festo que llegó a tener un poderoso imperio al que incluso Atenas durante algún tiempo, tuvo que pagar tributo. Se cuenta que Atenas, como una parte de su tributo, tenía que enviar a la Isla, una cantidad determinada de jóvenes que serían sacrificadas al Minotauro, ser temible y monstruoso que vivía en el llamado ¨ Laberinto ¨; hasta que Teseo, hijo de un rey de Grecia, ayudado por una princesa cretense, Ariadna, logró darle muerte, y salir del citado laberinto, con lo que consiguió liberar a su patria de este tipo de tributo. Se sabe que los cretenses desarrollaron un dominio marítimo amplio en el Mediterráneo Oriental, y su época de florecimiento se ha situado entre el 1600 hasta el 1250 a.C., incluso sus gobernantes estaban tan seguros de su fuerza y dominio que no creyeron necesario amurallar sus ciudades. En su antigua Capital Cnossos, se han identificado en un palacio, recipientes tantos como para contener hasta varios miles de litros de aceite, en sus interiores tenían lavabos lujosos y pinturas de vivos colores, con las imágenes de damas de cabellos muy cortos y algunas con sus pechos al aire. No obstante, no solo edificaron Cnossos, también se han encontrado bellos palacios en Festos, Mallia y Kato Zakro. Entre otras cosas, se cuenta que su legendario rey Minos era hijo de Zeus y la diosa Europa. Y que éste se convirtió en rey al serle enviado por Poseidón, un toro sagrado (fueron parte de la mitología cretense). En la leyenda se menciona a la esposa de Minos como siendo la que alumbró al minotauro, (ser que consistía en el cuerpo de un hombre con cabeza de toro). Por otra parte, la Isla de Creta es la mayor isla egea, mide aproximadamente 260 km. de longitud y 60 km. de ancho, en algunas zonas. En realidad muchos aspectos de esta civilización son desconocidos, incluso hasta bien entrado el siglo XX, se consideraba una leyenda. Sin embargo, estudios recientes le han identificado un periodo antiguo, llamado precisamente minoico antiguo, situándosele hasta el 3000 a.C., y considerando que el término ¨Minos¨, más bien se relaciona con una especie de título nobiliario semejante al de rey o emperador. Por otra parte, se ha supuesto que antes del gran florecimiento de su imperio, la isla había sido gobernada por reyes-sacerdotes. Tuvieron sistemas de Ciudades-Estado, antes de que se unificasen en un gobierno central, llegando a tener ciudades tan populosas como Cnossos, que según algunas estimaciones, tuvo hasta 100 mil habitantes. Sin bien, no ha sido posible trazar una historia amplia y completa de Creta, que por cierto fue el nombre con que Homero la describió, y dijo de ella que era una tierra fértil y hermosa, muy poblada y con varias ciudades. Por su parte, se sabe que la isla fue afectada por varios terremotos, y algunas de sus ciudades como Cnossos, fueron destruidas y reconstruidas hasta por lo menos en dos ocasiones. Santorin (Thera) una isla a unos 125 km de Creta fue devastada por erupciones volcánicas, lo que ha sido considerado por algunos investigadores, junto a maremotos y lluvias de ceniza, la causa del final de la civilización cretense. Aunque en este último aspecto no hay acuerdo unánime, pues otros hablan de un asalto marítimo por los griegos, tal vez desde Atenas. Si bien, persisten grandes lagunas en el conocimiento de la historia de Creta, puede por lo menos, apreciársele en sus líneas generales, sobre todo desde 1952 en que el inglés M. Ventris logró descifrar la escritura Lineal B, relacionándola con un dialecto griego arcaico, el cual se localiza en tablillas de arcilla, y donde identificó algunas anotaciones de objetos, nombres de personas y relaciones de cabezas de ganado destinadas al pago de tributos. También se sabe que tuvieron inicialmente una escritura pictográfica, semejante incluso a la jeroglífica egipcia, y posteriormente una escritura Lineal A, que continúa bajo estudio. Se sabe que en la isla se producían legumbres, se consumía cerveza y vino, además incluían en su alimentación pescado y carnes. Debido a su poder marítimo, tuvieron amplias relaciones con el exterior, importando estaño de España, y oro, perlas y marfil de África. Algunos investigadores han identificado a Creta como Keftiu o Kefti, referido en las inscripciones del Templo de Thotmosis III. Aunque en la actualidad, no se sabe a ciencia cierta, cómo se hundió este gran imperio, considerándose al 1400 a.C. como la declinación de su civilización. * Al lector interesado en profundizar el tema se remite a las primeras 7 referencias de la bibliografía.
Al inicio de estas consideraciones, hablaba de otra civilización, localizada en la zona continental griega, refiriéndome específicamente a Micenas, situada en el sureste, y cuyo pueblo (micénico), fue en términos generales, más fuerte. Al vivir en la zona continental necesitó de mayores esfuerzos de tipo bélico para dominar el territorio donde otras tribus estaban asentadas previamente, si bien se menciona a los pelasgos, no fueron los únicos, los propios griegos también se refirieron a los carios y los lelegos, considerados en parte, originarios de Asia Menor, seguramente relacionados con antiguas migraciones. (Véanse los mitos griegos de Cadmo y Pélops, que alguna base histórica debieron tener). Por otro lado, ya desde el 1900 a.C., se han identificado a ciertas ciudades-fortaleza, como la referida Micenas, además de Argos, Tirinto, y Pilos. Aunque de ellas no hay referencias muy amplias, sobre todo, en relación con su estructura social o política, se sabe empero, que tenían una especie de gobernante local, junto a una clase noble, y funcionarios que componían una clase de corte, seguidos de una clase trabajadora (campesinos, artesanos y esclavos), con una buena cantidad de mujeres, tal vez procedentes de las tribus vencidas. Por otra parte, se sabe que desde finales del 3000 a.C. llegaron a esta zona de la cuenca del Egeo, algunos pueblos indoeuropeos, pero no se puede afirmar con certeza si ya había una diferenciación entre los eolios, aqueos y jonios. Con el transcurso del tiempo consolidaron su dominio, formando su civilización muy probablemente influenciada por la minoica, ya que durante el apogeo minoico con su gran poderío naval, los micénicos se dedicaron más bien a la piratería. No obstante, desde el 1400 a.C. con la caída de Cnossos, y ya en decadencia su gran imperio, los reyes micénicos contaban con edificaciones y ciudades-estado. Micenas fue construida en una colina, en una zona fértil, y de su grandeza nos hablan los restos del Palacio de la Puerta de los Leones, así como de su necrópolis (cementerios y tumbas, análogos a la ciudad de los muertos), situado en la vertiente occidental de los altos de dicha colina. Posteriormente se desarrollaron los imponentes Thólos o tumbas reales, que consistían en una amplia plazoleta circular a la que se llegaba por medio de corredores, en realidad un largo pasillo llamado Drómos. Este período de los Thólos, es decir, desde su edificación, corresponde al máximo esplendor de esta civilización, entre el 1400 y 1450 a.C. Es precisamente en esta época, en que los micénicos se asentaron y dominaron sobre la Isla de Creta, adquiriendo de ésta, la escritura Lineal B., pues de ellos no se sabe que tuvieran alguna. Si bien, la civilización micénica desde el 1300 a.C., tenía divisiones y conflictos internos entre sus diversas ciudades (Tirinto, Micenas, Midea –la actual Dendra-), ya desde el 1260 hasta el 1250 a.C., se habían empezado a reunir para la famosa Guerra de Troya, aunque esto no significó que se consolidaran en un imperio, inclusive tenían dos grandes centros de poder, tanto económico como militar. Por un lado Micenas y por otro Orcomenes. Fuera de esta situación de guerra, nunca se concedieron un dominio absoluto ni centralizado. De hecho, la historia de la Guerra de Troya se consideró durante muchos siglos una leyenda, por cierto, poéticamente descrita por Homero, que en realidad fue descubierta por H. Schlieman (1822-1890 d.C..) De su Leyenda, se recuerda por ejemplo, La boda de Peleo y Thetis, la manzana de la discordia, Helena, Aquiles, Héctor y el famoso Caballo de Troya. Tenemos también de Homero, las epopeyas de la Iliada y la Odisea, y podemos recordar a Jasón y los Argonautas… Por otra parte, se sabe que desde el 1400 al 1200 a.C., los micénicos emprendieron una larga serie de conquistas, en su mayor parte marítimas, y en realidad atacaron Troya, aunque más bien, por conflictos comerciales. Troya por su parte, era una ciudad del Asia Menor, rica y poderosa que dominó el Helesponto (estrecho de los Dardanelos en la actualidad), que finalmente fue vencida y destruida, según algunos datos, alrededor del 1184 a.C., después de cerca de 10 años de sitio. La civilización micénica fue paulatinamente atacada por varios invasores, y sus ciudades fueron finalmente dominadas por los dorios, con los que se fusionaron alrededor del 1000 a.C. Si bien, se tiene noticia de que las primeras invasiones sucedieron antes, desde el 1200 al 1300 a.C., y hubo diversos pueblos, como los tesalios y beocios., con un período cercano a los 2 siglos de confusión y caos en la Península, salvo Arcadia, en el centro del Peloponeso, y el Ática, que debido a su aislada posición lograron cierta independencia. Este período ha sido llamado por algunos historiadores como el de las Migraciones griegas, con tres grandes grupos en escena: los Jonios que dominaron principalmente el sur y gran parte de las islas, y una gran faja del Asia Menor, luego los Dorios en la Península del Peloponeso y la Isla de Creta ya mencionada. Finalmente, otros pueblos que se llamaban a sí mismos, Helenos, dominaron el territorio, aunque todos tienen diferencias en sus periodos de penetración. Se sabe que los dorios acabaron con la civilización micénica y terminaron fusionándose con ellos. Posteriormente aparece Esparta, donde se asentaron los dorios por una parte, y Atenas con el predominio de los jonios. Continuando con nuestro recorrido, encontramos la gran Guerra del Peloponeso magistralmente descrita por Tucídedes. En términos generales, Esparta, se caracterizó por su gran poderío militar, fundamentalmente terrestre, y Atenas por su poderío naval, a más de toda su estructura cultural, con sus grandes filósofos, artistas y gobierno democrático. Es precisamente en éste último aspecto, además de los restantes, en que Esparta difería de Atenas ; y dado que fue el elemento más reaccionario de la vida política griega, conservó en gran parte la monarquía, no obstante tener dos reyes que gobernaban al mismo tiempo de manera vitalicia, y que se transmitían hereditariamente el poder. Sin embargo, también se sabe, que se asistían de un Consejo de ancianos llamados Gerusia, compuesta de 28 miembros (se exigía que fueran por lo menos de 60 años de edad), y su poder legislativo residía en una asamblea popular, incluso se menciona su constitución estatal, y a un Licurgo, pero de él no hay muchos datos, y tal vez era una divinidad tribal. Finalmente podemos considerar que lo que caracterizaba a los antiguos griegos era un gran amor por la libertad y esto los hizo ser un pueblo muy independiente. Conclusión : Es tan amplia su importancia histórica, tanto en las artes como en la ciencias, que seguirá siendo esencial su conocimiento, aunque sea solo medianamente conocido, de tal manera que permita entender su relación y la evolución en el pensamiento occidental. De esta manera, se considera que una concepción introductoria, siempre es de capital importancia para aquéllos que deseen comprender más claramente y emprender estudios más especializados.
Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez.
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A-quimi-carse
En Fingida Alquimia histriónica... Es la probeta Del tubo, un ensayo, facineroso factor. ¡Alquimia del humanar al humo! Hule, en tabletas, olor pastel. ¡Forestal forja de otoños! .Del mechero una esclavina .La probeta del llover .¡Alquimia del camastro!
No en un lugar Solo En el fondo Del sentir al alma, más allá de la piel.
Más allá de la inapelable inapetencia. ¡Natural casí siempre!. ¡Artificial falsa, siempre!. Como De La... Cebada cazurra.
¡Del barrenar haciendo una barricada!.
Alquimia del amor apilado... ¿Le crees útil? ¡En craso denuesto! Denegando al demudar... Al pebetero natural ..En el suculento amarse, de verduras.
Sin Topar con el topacio. (Allá él) Sublime___Amarse En lo rubí del labio. (Arriba, abajo) Como el ostensible viento De brisa, huracán, sin negar su propio aliento.
¡A...QUIMI...CARSE! Hacerse Sólo Alquimia pura. Sin el factor humano . Y tomar ..Del amor ¡Elixir!. La pureza. Más allá del cuerpo.
Autor: Joel Fotunato Reyes Pérez
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