A cidade engoliu o verde que aqui havia, deixando no lugar montanhas de alvenaria.
O vento passa devagar, a vida demora a chegar (se é que há vida nesse lugar) e a rima corta uma volta, para se libertar.
Antropofagicamente, absorvo tudo: somo, incorporo, faço um estudo...
A cidade é tão desumana, quanto insana. Tem gente que se engana, porque gosta de se enganar.
A.J. Cardiais 03.01.2014
Do livro: Antropofagicamente Poético https://clubedeautores.com.br/books/se ... C3%A9tico&sort=&topic_id=
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Poeta
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