|
Não tenho mais nada a perder... Uma desilusão me faz sofrer, mas não barra meu caminho. Eu sigo sempre sozinho. Aliás, sozinho não: meus invisíveis me acompanham.
O que tem que acontecer, acontece... Porém muita coisa a gente que tece. Somos aranha da alma.
Nem tudo que plantei, nasceu. Nem tudo que sonhei, aconteceu. Nem tudo por que lutei, valeu à pena...
Mas vivo tudo que quero e que dá para viver. Errei, errei, errei... Se me perguntarem o que foi que eu acertei, ainda não sei...
A.J. Cardiais
|
Poeta
|
|
Eu faço amor com você, esperando encontrar o amor no meio ou no final. Mas não encontro nada...
Parece que o amor sai em disparada, quando sente que haverá mais um embate entre nós.
O amor detesta sua voz, a minha entrega, a sua frieza e o que você me nega.
Entre nós há um amor partido, um fruto não permitido, neste purgatório de lar. É melhor eu não desafiar as leis da Natureza...
Vou deixar tudo seguir, com a nobreza de quem sabe engolir tudo calado, para viver em paz.
A.J. Cardiais 31.01.2011
|
Poeta
|
|
O meu coração desiludido de tudo, está sempre com um escudo para sua proteção.
O meu coração aposentado de sentimentos, trabalha por alguns momentos em busca de emoção.
O meu coração pode parar a qualquer momento... Por isso não perco tempo:
Procuro sempre amar. O amor é que faz a gente viver feliz e contente.
A.J. Cardiais 20.03.2012
|
Poeta
|
|
O amor está diante de mim... Não esperava que ele fosse assim. Rimo, para disfarçar minha desilusão. É amor ou não? Não sei..
O movimento da maré não diz como é que é a dor da decepção.
Brinco, mais uma vez, por não entender nada... O amor tem mão espalmada?
A rima é frágil... Não toca em sua alma. Um verso frio não o acalma.
Sigo, iludido ou desiludido, com um sentimento perdido..
A.J. Cardiais 28.01.2015
|
Poeta
|
|
Vivo me iludindo para continuar vivendo...
Mas por trás da ilusão, acreditem: estou morrendo.
A.J. Cardiais 03.08.2010 imagem: google
|
Poeta
|
|
Não tenho mais nada a perder... Uma desilusão me faz sofrer, mas não barra meu caminho. Eu sigo sempre sozinho. Aliás, sozinho não, meus invisíveis me acompanham.
O que tem que acontecer, acontece... Porém muita coisa é a gente que tece. Somos aranha de alma.
Nem tudo que plantei, nasceu. Nem tudo que sonhei, aconteceu. Nem tudo por que lutei, valeu à pena...
Mas vivo tudo que quero e que dá pra viver. Errei, errei, errei... Se me perguntarem o que foi que eu acertei, ainda não sei...
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
Poeta deixe sua porta aberta para essa dor sair... Faça esse medo sumir de uma vez, da sua testa.
Poeta, a vida é uma festa. Por mais que você não queira dançar, mas você está aqui. Você tem que participar.
Poeta, você é um sortudo... Enquanto todo mundo passa por esta vida sem observar as pequenas coisas, você observa tudo.
Poeta, deixe a porta aberta... A vida está querendo entrar novamente.
A.J. Cardiais
|
Poeta
|
|
Quando penso em você, fico te desejando. É como um vento soprando a brasa aparentemente apagada.
Quando penso em você o passado vem à tona. O presente me abandona e fico numa encruzilhada.
Quando penso em você, também penso em mim. Sei que você está bem...
E eu? Estou desejando meu fim! Não vejo a hora de acontecer, para eu ir viver no além.
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
As músicas vão buscar você na tarde de um domingo cinza, chuvoso... O meu coração de leão lamenta a sua ausência & Cia. Ltda.
Ouço um som, me comovo sou um rio, um desvario. Queria gritar que te amo mas tenho medo de não ser este o meu caminho, o meu fim.
O que me resta é deixar que o som, a bebida e a tarde (que me invade) me apague... Pelo menos, por hoje.
A.J. Cardiais 28.05.1989 imagem: google
|
Poeta
|
|
Lá vem a bola Desacreditada de si mesma Às vezes vem rolando, chorando... Lá vem ela Otimista procurando o gol Insatisfeita e realista Vem sendo chutada desprezada Um pouco apressada À procura do gol.
Lá vem a bola Indignada por si mesma Nos campos de pelada Maltratada e pisada Lá vem ela Oportunista e mal intencionada Protagonista da garotada Um pouco cansada A caminho do gol.
Lá vem a bola Idolatrada, mas não por si Observada pela torcida impaciente Adorada e odiada ao mesmo tempo Lá vem ela
Disputada e disparada A caminho do gol Mas a trave desesperada a impede A incrédula bola Despede-se do gol.
Lá vem a bola Estática por si mesma Ansiosa na marca da cal Com frio na barriga No momento do gol Lá vem ela Espalhafatosa e veloz Rompendo a linha divisória É gol... I ki golaço! Como diria Silvério; Alegria de uns Tristeza de outros Lá vem a bola outra vez A caminho do centro Carregada com tristeza Por quem a pegou.
“Esta é uma justa homenagem à bola Que em um espaço de 90 minutos Pode fazer sorrir e chorar “Ao mesmo tempo uma mesma pessoa”.
|
Poeta
|
|