Vou esperando sentado Por esse bem demorado Mas já palpito de sede Que esta espera não mata E fico sem hora nem data Como um tolo desesperado Num arrojado salto sem rede.
Só espero sair deste fosso É que estou já que nem posso Com a minha fé a ceder Mas enquanto espero existo Quando quero até resisto E faço do amor o meu osso Que me é tão duro de roer.
Espero um último ai Duma esperança que cai Aos pés daquilo que fiz Mas na espera que ocorre Algo há que não morre Como uma força que vai Ajudar-me a ser feliz.
Espero-a não sei de onde Nem sei se me responde Ai o tempo que me é pouco Mais um minuto de espera Será amor? quem me dera... Então porque se esconde E me vai deixando louco?
Espero-te na minha rua No mar, no campo, até na lua Mas...ó amor sem lugar Com a espera eu não avanço Sem amor eu não descanso E a minha vida será tua Se me quiseres abençoar.
Espero-te a cada dia A cada noite por via Do amor que tu me dás E na espera em que estou Pelo amor que eu te dou Sei de quanta alegria O teu amor é capaz.
tavico
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Poeta
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