Escrevo como um louco, procurando uma razão de existir; buscando um elixir para beber um pouco.
Escrevo com o desapego de querer ser escritor. Como quem carrega um andor, escrevo para ter sossego.
As ideias me torturam e, ao mesmo tempo, me ninam. Às vezes, para me atrair, rimam.
Então prendo-as no papel, para que elas descubram o caminho do inferno ou do céu.
A.J. Cardiais 27.12.2016
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Poeta
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