Nunca mais eu cantei, e faz tempo que dancei... Nunca mais eu fiz nada que "simbolizasse" alegria.
A alegria que me traz a poesia, fica incrustada no papel... Eu não solto a voz, e nem balanço o corpo.
A poesia não me deixa morto de prazer, como quando canto ou danço.
A poesia me deixa num canto, com meu canto mudo. Só minhas mãos que dançam.
A.J. Cardiais
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Poeta
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