Crónicas :  A liberdade da crônica
O bom da crônica é isto: a liberdade de escrever sobre qualquer coisa. Pode ser o assunto mais sério ou o mais bobo, o mais vulgar. Tudo serve para comentar. Até a falta de comentário. Dizem que a palavra “crônica” deriva da palavra grega “chronos”, que significa tempo. Então, se a crônica significa “tempo”, ela está com tudo: com o passado, o presente, o futuro, as horas, as eras, o sol (tempo bom) a chuva (tempo ruim)... E está acontecendo o tempo todo. O Tempo é tudo. Talvez seja por isso que tudo é um motivo para uma crônica.

Eu já li crônicas que, nas suas palavras, não queriam dizer nada. Mas no seu bojo traziam uma infinidade de ideias, e só quem gosta de ficar observando a vida, é que é capaz entender. Então os que não têm essa “visão especial”, devem achar uma besteira. Mas isso é bem da crônica. Tem tantas coisas “bobas” acontecendo por aí, e as pessoas nem percebem. O próprio tempo, por exemplo: o sol surge, passa por cima de nós, vai embora. E as pessoas já estão tão acostumadas com essa besteira, que só notam quando precisam dele, e ele não está lá para servi-las. Caso contrario, nem notariam sua presença ou ausência.

As pessoas vivem muito preocupadas com os seus afazeres, sonhando em ganhar dinheiro ou procurando esquecer-se das mazelas da vida. Então não têm tempo de ficar observando essas “besteiras de tempo”. Afinal, isso serve para quê? As pessoas só querem saber de coisas úteis, de coisas que possam vender ou, no mínimo, sirvam para debater numa roda de amigos. É por isso que assistem os BBBs da vida: para não ficarem por fora do bate papo. O importante é participar. Não interessa a importância do assunto. Aí, quem não gosta de ficar debatendo “BBBesteiras”, fica de fora observando as besteiras do tempo e aproveitando para escrever um crônica besta.

A.J. Cardiais
17.01.2012
Poeta

Crónicas :  Deus e os políticos
Deus é tão bom, que deu-nos o livre arbítrio, e só se “intromete” em nossa vida se nós chamarmos por Ele, se nós entregarmos nossa vida a Ele. Fora isso, Ele fica observando o nosso comportamento. Não adianta nós apelarmos para Deus, para resolver a situação da política no Brasil. Para Ele resolver esta situação, Ele teria que ser chamado pelos políticos, e entrar no coração de cada um deles. Vocês já imaginaram um político pedindo a ajuda de Deus para governar com sabedoria e honestidade? Eu acho que não. Os políticos se sentem os deuses. Afinal eles mandam e desmandam aqui embaixo, sem medo de nada. Eles sabem que Deus não “castiga” ninguém, então jogam duro sem nenhum temor. Aliás, acho que eles nem se lembram que Deus existe. E se falam o nome Dele deve ser como um adjetivo: Deus queira que dê tudo certo! Ou como uma apelação para conseguir votos dos pobres coitados. Aí alguém diz: Mas tem vários políticos cristãos!. Eu pergunto: Eles estão fazendo o que o Mestre mandou? Eles estão “repartindo os pães”? Por quê que eles não fizeram (ou fazem) como o deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF): abrem mão de todas as vantagens, de todas as mordomias?

Uma vez político, sempre político. Eles seguem os mandamentos do partido, não os de Deus. Eu não sei quantos são os políticos que “se dizem Cristãos”, mas se eles imitassem o deputado José Antonio Reguffe, já seria uma grande ajuda. Eles estão preocupados é com coisas que não vão melhorar em nada a vida desses pobres coitados. Ficam discutindo é a questão do aborto, o casamento entre homossexuais... estas bobagens que não” infloi nem contriboi” para o bem estar dos cidadãos.
Eu digo e repito: Esses políticos que estão no Poder não querem ajudar a mudar nada... Não tem esquerda, não tem direita, não tem lado nenhum, que esteja pensando no povo. Se tivesse algum, estaria fazendo como este deputado: José Antonio Reguffe.

A. J. Cardiais
Poeta