A palavra é uma larva à espera de alimentação... Quando o poeta põe a mão, ela é tomada pela palavra.
Aí o poeta lavra a palavra. Quando lava a mão, cheia de larvas, o poeta contamina tudo:
O branco do papel, a imaginação, o sol, o sal, o céu, o chão...
O poeta é só contaminação... Contaminação de larvas, contaminação de palavras.
A.J. Cardiais 03.12.2010 imagem: google
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Poeta
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