A cicatriz que hoje ostento não traduz derrotas perseguições ou flagelos tampouco árduo trajeto.
Somos o que pensamos ser mundanos e pequenos glorificando nossos feitos
grandiosos anônimos com vertigens, derrotas, medos...
A cicatriz que hoje ostento eu a fabriquei com a minha imaturidade (às vezes arrogância e vaidade) inconsciente ou não impregnou minha pele ratifica o meu passado.
Quereis agora que num átimo do trem descarrilado recolha originais intactos?
A cicatriz que hoje ostento é poema que tornei público repousando em calmas águas.
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Poeta
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