Não sei do que falo, se quando me calo, a vida toma conta e, às vezes, apronta.
Ralo, ralo, ralo, mas deixo seguir em frente. Procuro não ser insolente, porque teimosia faz calo.
E, calejando, me acostumo. Então procuro seguir um rumo, que dê num reino encantado.
Quando estou cansado, deito em cima de um prumo, e espero acordar aprumado.
A.J. Cardiais 08.07.2018
|
Poeta
|