Não espero muita coisa... Aliás, não espero nada. Eu já servi à pátria amada e ainda quero servir. Talvez bem antes de eu partir, essa juventude esteja acordada.
O meu poema que não dorme (mesmo com a rede esticada) espera que toquem um acorde, para tocar essa boiada. Se um boi desgarrar, alguém se morde, com medo de uma desgarrada.
A minha pena, desaforada, mete o bedelho no meio... Ela se pergunta pra que veio, e se alista também na brigada. Se o poeta traz a luta em seu seio, nunca vai fugir da parada.
A.J. Cardiais 21.05.2011
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Poeta
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