|
Gosto da poesia, quando chega de surpresa... Pode não ter beleza, mas que tenha amor.
Como se saída de uma flor para enfeitar a vida, vai bailando distraída sem nenhum temor.
Gosto da poesia, como um beijo roubado... Como um beijo estalado numa face dura, para aliviar a dor de toda amargura.
Gosto da poesia pura, da poesia sentimento; Da que navega no vento da literatura.
A.J. Cardiais
|
Poeta
|
|
Não tento colocar palavras entrincheiradas, palavras como códigos que, a olho nu, não dizem nada...
Nos meus versos, não quero palavras bem colocadas, sobrepostas, com intenções veladas.
Quando as palavras saem com a enxurrada, eu não posso fazer nada... Não posso tira-las da correnteza.
Mas para mim, a beleza está na intenção. Com qual intenção você escreve? Se é para o bem geral, seja breve.
A.J. Cardiais 14.12.2009
|
Poeta
|
|
A FEIURA NO COMUNISMO E A BELEZA NA DEMOCRACIA
A busca da beleza na sociedade é um produto direto da democracia, da liberdade de expressão e de criação, do livre mercado, e isto nos leva ao desenvolvimento do capitalismo, não tem outro caminho, pois a riqueza é resultado da melhora do desenvolvimento humano, da criatividade no desenvolvimento das coisas que a mantém, pois democracia sem livre mercado não é democracia, ele é um dos pilares mestres dela, e que por natureza é movido sistematicamente, e por obrigação mercadológica, a nos oferecer sempre coisas novas e mais belas, mais evoluídas, mais elaboradas, mais fáceis de usar, mais fáceis de se comunicar, e assim vai.
Assim como a criação de novos produtos para utilização no lar ou nas empresas procurando facilitar a vidas das pessoas, e permitindo, com isso, que haja desenvolvimento constante, tanto na ciência como na arte, na tecnologia, na música, na comunicação, na cultura, na saúde, na construção civil, nas novas invenções, e em todos os setores da sociedade que você imaginar, e nas que nem se imagina ainda, pois hora pode surgir algo que você nunca imaginava que precisava e que agora facilita tanto a tua vida.
Alguns exemplos vieram da pesquisa espacial para o nosso dia a dia, assim como da Formula Um vieram para os veículos do dia a dia, e tudo isso gera novas riquezas.
E com isso vai-se gerando mais emprego, pois a população mundial não para de crescer, e onde ela cresce, sem ter riquesas sendo criada, acontece o que está acontecendo no Brasil com os seus 12 milhões de desempregados, e em países como Nicaragua, El Salvador, Venezuela, só falando dos aqui por perto, de onde há dezenas de milhares as pessoas procuram fugir da fome, não é em procura de melhor vida mais não, é de comida para comer mesmo, assim como remedios e outros bens de uso básico. Uma geração de pobreza gerada pelo idealismo arcaico comunista tendo Cuba como inspiração, pois o comunismo só se instala onde há pobreza e má educação.
Um exemplo de não se antecipar aos novos tempos que estavam por vir, e por isso quebrar, gerando centenas de milhares de desempregados, foi o caso da Xerox e outras empresas multinacionais do ramo de máquinas de escrever, que não souberam se reinventar e dançaram, muitos vão dizer “imagine quantos não perderam o emprego com isso”, mas não veem que na outra ponta quantos não foram criados na tecnologia que veio no lugar.
O mercado é impulsionado pela concorrência livre que força a cada vez mais a se atentar e atender melhor o interesse dos clientes para manter o seu espaço que é dinâmico e voraz e nunca para, e a beleza dos produtos também faz parte fundamental nesta concorrência e com isso avança o design gerando outros empregos também e assim vai.
O capitalismo vive deste livre mercado, gerando riquezas e cadeias de empregos com as inovações que vão surgindo, portanto o capitalismo não é o problema é a solução.
No comunismo não existe mercado, então não gera nada, só divide a pobreza interna e nada de inovação a não ser a dos armamentos e a culpa das suas mazelas é sempre dos EUA, não deles próprios.
E não podemos esquecer que a população do mundo não para de crescer, então cada vez mais precisa-se gerar novas fontes de empregos e estas não se criam sem a evolução de tudo que existe.
O capitalismo nunca vai poder ter unanimidade, pois é diferente de país para país, mas em alguns é mais humano que em outros, como nos países escandinavos, como Suiça, Suécia, também na Noruega, Finlândia, Holanda e muitos outros países onde o salário dos dirigentes das empresas é normalmente um tanto x dos operários, mas todos vivem bem, com tudo de bom sendo ofertado e controlado pelo estado incorrupto.
Engraçado, por outro, que quando se fala de ditaduras, só lembramos da de direita, democráticos, e todos caem de pau, mas quando fala-se de comunismo ninguém lembra que também é uma ditadura, das mais violentas, pois para privar a liberdade de um povo só com muito torniquete e muros, e são as mais longevas, e fica por isso mesmo.
Toda reserva de mercado leva ao atraso e foi o que aconteceu na área automobilística no nosso país. A VW, GM, Ford e a Fiat dominavam cada uma com o seu espaço, então a injeção eletrônica que já existia há mais de 30 anos lá fora, não chegou ao Brasil, o Air Bag já existe há mais de 50 anos, o freio ABS agora obrigatório em qualquer automóvel popular, já tinha mais de 50 anos também lá fora; precisou um presidente dizer que nossos veículos eram "perfeitas carroças", e abrir o mercado, para passarmos a ter estes itens que hoje são obrigatórios em qualquer veículo, mesmo nos mais populares. Olha os empregos ai diretos e indiretos.
A VW, que não soube se adequar à abertura do novo mercado, hoje capenga para manter algum espaço e era a líder absoluta antes, foi lenta na sua adequação às mudanças que vieram rápido, e hoje tem montadoras que vieram depois e que já vendem mais do que ela, pagou o preço.
Já no comunismo tudo foi nivelado por baixo, pois, no início do século XX, os empregados realmente eram explorados, sem carga horária definida, nem dia de descanso tinha em alguns países, então a cultura e informação destes trabalhadores, por isso mesmo, e muito por não sobrar tempo, e a dificuldade de acesso também, não podiam estudar nem ter informação, mas nós, como exemplo, ainda tinhamos mais de 50% de analfabetos antes da década de 50, então todos eram assim, manipulados pelos senhorios e também pelos políticos e isso precisaria ter um fim.
Mas tirá-los do chão de fábrica e levá-los à direção das empresas, como no início do comunismo, ou hoje em dia levar sindicalistas a dirigirem empresas, ou países, é certeza de resultados pífios e corrupção sistemática também, pois, como diz o ditado popular, "quem nunca comeu mel quando come se lambuza", considerando, claro, as naturais exceções, e, principalmente, em países como o nosso, onde as instituições controladoras não funcionam e que sistematicamente também entram no esquema, então não tem país nesta situação que dê certo, sem antes não evitar os meios e as brechas legais de corrupção de forma enérgica.
Cada pequeno negócio quando fecha gera dois desempregados diretos, o do desempregado propriamente dito, com direito a salário desemprego, FGTS, PIS, indenização por tempo de serviço e o coitado do dono daquela lojinha, que ainda fica com o nome sujo no mercado, não tem dinheiro para fechar a lojinha contabilmente, e sem nenhum direito e destes ninguém fala, pois, afinal eram patrões.
Estes são os mais prejudicados quando uma pessoa incapacitada passa a governar um país e fica perdendo tempo brigando se o termo certo é “presidente” ou presidenta” e fazendo, é claro, a opção errada ou menos simpática. Não tenha quem não tenha observado a quantidade de lojinhas que fecharam nos últimos governos pelas ruas das nossas cidades e nos shoppings também; foi uma catástrofe econômica, e onde trabalhavam a maior parte dos milhões de desempregados de hoje.
Então no passado ao invés do comunismo o que precisava-se fazer para pôr ordem na casa era gerar justiça social, como ocorreu aqui com as leis trabalhistas, repouso remunerado, horas extras limitadas e pagas com acréscimo, férias, décimo terceiro, o que foi bom para aquela época, mas nos dias de hoje realmente tem que haver uma readequação, pois os tempos mudaram e a tecnologia explodiu, então muitos funcionários podem fazer seus serviços de casa, e muitas profissões tem realmente que deixar de existir, cedo ou tarde, com o avanço da tecnologia, como a dos cobradores de ônibus
Só um contraponto: No Japão só se folga no domingo, não tem férias e nem 13º e ninguém reclama, já faz parte da cultura, só tem os feriados, mas os salários não se distanciam também tanto entre os diversos níveis da cadeia produtiva. Aqui no Brasil não são poucas as empresas que tem que pedir empréstimo todos os anos no banco para pagar o 13º dos funcionários, então por que não distribuir isso já nos salários mensais¿
Todo mundo diz que em alguns países da Europa ou na Ásia não tem cobradores para diversas áreas, como nas bancas de jornais e muitas outras, e principalmente nos trens e metrôs, mas o que ninguém observa, é que o controle é feito por amostragens, no caso dos trens ou metros, onde aleatoriamente alguém é solicitado a mostrar o seu ticket, e se não tiver será levado até à delegacia para fazer registro, ser fichado, e pagar uma multa que desestimula qualquer um a tentar dar uma de espertinho.
Povo educado? Sim, mas disciplinado com o rigor da lei, pega o jornal e coloca o dinheiro na caixinha? Sim, mas também está sendo filmado, então isto acaba incutindo na população a honestidade, como princípio, com o tempo, mas isso leva dezenas de anos, e de cima para baixo, como estamos passando agora no nosso país, de forma estafante. Acredito que o Juiz Sergio Moro devia estar esgotadíssimo, lutando quase sozinho, contra o sistema enraizado.
O desenvolvimento não pode parar no capitalismo, no livre mercado, se você achar que é um termo melhor, mas as pessoas hoje estão muito mais preparadas para qualquer função, por mais simples que seja, precisam ter pelo menos o segundo grau, e qualquer operário só não é bem informado se não quer, e não sendo acaba sendo atropelado e hoje os tempos mudaram com este esclarecimento os operários sabem que não adianta fazerem greves, pois as empresas estando mal fecham e acabou.
As reservas de mercado que tivemos e ainda temos, como o caso da Petrobrás, só atrasam o país e prejudicam a população no todo, pelo preço cobrado nas bombas.
O atraso nestas reservas de mercado viu-se claramente na área de informática que nos atrasou em décadas, assim como na telefonia; a falta era tanta que muitos viviam só do aluguéis deles, conheci pessoas que tinham mais 100 linhas alugadas e não eram baratos os aluguéis.
Agora você imagine: No comunismo tudo é reserva de mercado, fecha-se a porta e joga-se a chave fora.
Então nos dias de hoje o ideal comunista é só para gente atrasada, ou fanática, que não se reciclou, e normalmente por pessoas também indolentes e invejosas que querem as coisas de mão beijada, pois partem do princípio que se "eu não posso, então ninguém deve ter", ao invés de pensar “se ele tem então também vou tentar conseguir” (pensamento dos americanos) e com viés de ditadores, só assim o comunismo se mantém.
O comunismo só estimulou a apatia, que todos que viajaram para estes países, mesmo depois da caída do muro de Berlim, notaram que os funcionários ficavam encostados nas portarias e os hospedes tinham que carregar as malas escadas acima. “Sofra Burguês”, “o teu dinheiro não vai me trazer vantagem pessoal nenhuma mesmo”.
Um exemplo caseiro que posso citar da evolução das coisas: Um jardineiro que antes levava o dia inteiro para cuidar do meu pequeno jardim, hoje leva menos de 03 horas devido à evolução das ferramentas elétricas hoje à disposição, e eu pago pelo serviço feito e não mais por dia, então ele pode atender mais dois terrenos no mesmo dia, então o seu faturamento pode mais que dobrar.
Muitos prédios modernos não estão tendo mais funcionários próprios para as portarias, pois contratam empresas que via computadores, e câmeras, atendem, como se estivessem no local, a vários prédios, assim como é feito em alguns países da Europa na área de trânsito das cidades.
Há pequenas centrais por áreas da cidade que acompanham tudo o que acontece, no trânsito principalmente, por câmeras e assim que acontece alguma alteração já aciona a viatura mais perto, que vai lá e já libera o trafego o mais rápido possível. O culpado? É só ver nas câmeras, então todo culpado já assume logo a culpa evitando brigas judiciais.
Para o comunismo também haver beleza nas coisas era coisa da burguesia, e não da classe operária, e por isso a única coisa que o comunismo nos deixou foi a estagnação em todas as áreas., enquanto andavam de Ladas, aqueles carros horríveis que passaram a serem exportados da União soviética para nós, por curto período, pois ninguém suportou andar naquelas carroças, feias e de tecnologia mais atrasada ainda do que a nossa.
Naqueles países você não escolhia as cores da roupa, não tinham floricultura para comprar uma rosa para a namorada, uma papelaria para comprar coisinhas ou presentes, parodiando Henry Ford, “todos os meus veículos podem ser de todas as cores, desde que seja preto”, assim era o vestuário nestes países, tudo cores cinza, mais de uma padaria para você escolher a que melhor lhe atendia, pois a concorrência é braba, o que não ocorria naqueles países, então no capitalismo é preciso estar sempre evoluindo para não sair do mercado e isto só pode ser bom, pois mantém os empregos e abrem novas frentes.
Em vista das minhas poucas experiências ao visitar países, tanto de um lado como de outro, não tinha como não observar que o comunismo nunca poderia dar certo a não ser com muita violência e muros fechados para o mundo exterior mesmo.
O mundo capitalista é muito mais atraente em todos os sentidos, então não poderiam serem vistos, pois ocasionaria uma revolução nestes países, pois quem não gosta de coisas belas e variadas, só a indústria dos cosméticos e dos perfumes quantos empregos não dão aqui fora, no vestuário, nos carros, nos meios de locomoção, na arquitetura, nas praças, nos prédios modernos, nas opções de comida e restaurantes, nas guloseimas, que ninguém é de ferro, (ops eles estavam na cortina de ferro) nos cinemas, nos teatros, na literatura, nas bancas de revistas com os mais variados temas e tudo gera cadeia de empregos e evolução, então como o comunismo poderia dar certo se tudo queria controlar¿
Alguém pode me dizer qual era o divertimento nestes países comunistas¿ Nenhum, pois isto era coisa da burguesia, então o que sobrava era “adorar seus grandes líderes” e as passeatas da indústria bélica.
O desenvolvimento nos países livres levou a humanidade ao seu avanço contínuo e eficiente. Se o mundo tivesse sido dominado pelos comunistas, como muitos ainda aspiram, o mundo ainda estaria na pré industrialização, ou seja, andando de bicicleta sem marchas e nem pensar nas de alumínio.
No maior estado capitalista do mundo, que são os Estados Unidos, também existem mazelas, mas as leis deles desestimulam o mal querer , mas temos muitos outras sociedades menores onde o capitalismo funciona perfeitamente e chegou num nível de quase perfeição, sem violências, alguns sem nem cadeias, a Holanda chega a alugar suas prisões para seus vizinhos, no Japão, Coreia do Sul, Dinamarca, Holanda, Portugal, Noruega, Islândia, e uma infinidade de outros países.
A China, se não entra na lei de mercado, (pegou o exemplo de Xangai que foi anexada?) onde estaria agora? Por outro lado, olha quantos empregos ela passou a gerar? Inclusive também em outros países do mundo como o nosso?
Também a Austrália é um bom exemplo em contraponto ao nosso: Fundada no século XVIII, mesmo século onde tivemos a nossa independência, nos dão de dez a zero em ternos de IDH, e já ser um pais de primeira linha, pois já não tem os desmandos que acontecem aqui.
Uma vergonha para nós.
Ninguém troca de carro se não saiu um melhor e mais bonito e mais avançado, assim como em tudo o resto produzido, seja uma geladeira auto limpante lançada, uma TV de plasma, uma de Led, uma mais fina que outras, uma que se confunde com a parede da casa quando desligada, e assim toda uma cadeia de produção garante a sua existência pela inovação perene sem que haja desempregados; sem que não haja pesquisas em todas as áreas para transformar a vida das pessoas melhores e mais bonita.
Quando estive em Praga, na República Tcheca, isto já dez anos depois da derrubada do muro de Berlim, o Grande Hotel nos pareceu esplendoroso em forma de estrela com a bela recepção no entroncamento de todas no centro, e até ai tudo bem, corredores em mármore, um restaurante não muito movimentado, poucas opções de pratos, e um cassino vazio.
A feiura do comunismo começou a aparecer quando entramos no elevador para irmos para os nossos aposentos, eram daqueles dos primórdios da construção civil com puxa porta em sanfona de ferro para lá e para cá, daqueles primeiros que ainda encontramos em prédios muito antigos das nossas cidades, barulhentos que só, e na medida que subia íamos vendo aquelas paredes sem nenhum acabamento, deprimente, e o pior é que dentro dos aposentos não melhorou em nada, as paredes eram só rebocadas, mal pintadas e escuras, nada de confortante.
Na hora do café outra surpresa: mesas destas de festas juninas com madeiras compridas em cima de cavaletes, privacidade nenhuma, todos sentávamos uns ao lados do outros.
Então depois fomos andar pela cidade, ai sim ficamos maravilhados, com certeza umas das tantas cidades bonitas da Europa, mas isto porque das construções de antes do comunismo, como seus castelos, suas pontes e praças majestosas e medievais, e que foram protegias das guerras, e com seus famosos cristais vendidos em um monte de lojinhas que não deveriam existir antes e muito, muitos turistas; do comunismo nada teve de beleza a ser comentada, um horror.
Então a beleza ficou no tempo, hoje deve estar muito melhor e com mais hotéis modernos e ai depois fomos para Viena na Áustria, se me lembro foi nesta sequência, e ai o choque de capitalismo já foi estonteante, primeiro todos os taxis eram Mercedes Benz, as cidades limpas, e os elevadores muito bons, claro, cafés e restaurantes em todas as esquinas, e para todos os gostos, beleza de todos os lados, nos hotéis auxiliares para carregar as nossas malas, etc., pagamos por isso, claro, mas quem em viajem não gosta de mordomia.
Não tem como não se gostar de coisas belas, harmônicas e seguras, e ali nestas comparações já deu para ver como era sombrio viver-se naqueles países fechados como eram os comunistas.
Ao entrar no aeroporto de Viena, eu que sempre fui observador, já notei que na escada rolante tinha uma grande câmera a nos filmar, coisa que meus amigos nem observaram, coisa que aprendi a ter quando na década de setenta, quando andava com amigos que gostavam de fumar maconha, que tinha uma outra conotação da de hoje em dia, pois era novidade para todos, e tinha toda uma cultura nova por trás, sociedades alternativas, hippies, etc. tudo fazia parte de um mundo novo, era de Aquarius, Castâneda, o rock explodindo, mas que qualquer quantidade, uma grama que fosse, dava prisão pesada, então aprendi a ficar ligado na vida, o que me evitou muitas encrencas e até a de perde-la.
Ao longo dos lugares aonde íamos eu sabia que sempre estávamos ao alcance de alguma câmera, então comparando os dois países eu posso dizer a grosso modo que:
No comunismo não há liberdade, tudo é feio, e ainda assim somos todos vigiados, e nos países ocidentais temos toda a liberdade, belezas em todos os setores, mas para manter essa liberdade somos também todos vigiados, mas para o bem e a segurança da coletividade que está acima de tudo.
O que tem de bonito na Rússia é tudo o do antes do comunismo, sua arquitetura, seus castelos, suas pontes, o comunismo não deixou nada de bonito, e não vale ai o seu famoso Ballet, nem o atletismo turbinado com substâncias proibidas e treinos que chegavam perto da escravidão.
Nunca vi artistas brasileiros, ainda a favor daquele tipo de ditadura, assim como o que está acontecendo na Venezuela, viajar para estes países para passar suas férias, e olha que em cuba há belas praias e na Venezuela também e eles seriam, também, os primeiros a irem para o "paredão", pois sempre foi a classe deles que, por natureza a irem, pois são mais libertários,
Então como já disse alguém: "Nunca vi um comunista sair de uma assembleia, pegar a sua marmita, e voltar para o trabalho.", todos os simpatizantes se consideram do primeiro escalão, todos se veem como os da classe dirigente, nenhum se vê como operário, e ser operário nesses países não é mole.
Recentemente chegou um artista global, infelizmente não lembro o nome, de sobrenome Abreu, fazendo apologia a Maduro da Venezuela, mas olha o país de onde ele estava vindo: Grécia, ironicamente o berço da democracia. “Conservai puro o foco dos vossos pensamentos e sentimentos, com isso estabelecereis a paz e sereis felizes” Abdruschin em sua Mensagem do Graal “Na Luz da Verdade” – acessível em, www.graal.org.br
|
Poeta
|
|
Não escrevo pro vazio, procurando a beleza ou a riqueza das rimas...
Escrevo por um cio; pela continuação do poema.
De tempos em tempos, tudo muda, tudo se transforma, tudo ganha outra forma...
Mas o poeta caduco, escreve como um maluco, atropelando a norma.
A.J. Cardiais 12.05.2018
|
Poeta
|
|
A poesia precisa de você, assim como a Natureza precisa do anum preto: pássaro desprovido de qualquer beleza, inclusive de canto.
A poesia precisa de você, como o céu precisa das nuvens, para formar e reformar este lindo manto.
A poesia precisa de você, para somar... Somando-se um, mais um, mais um, a poesia nunca vai parar.
A.J. Cardiais 11.03.2010
|
Poeta
|
|
O espírito da arte. E os fantasmas do tempo.
Impossibilidade de achar uma escala absoluta para determinar o valor de uma obra de arte. Valor relativo da beleza e da feiura. Origem dos nossos sentimentos estéticos. Origem das nossas ilusões sobre o valor absoluto das obras de arte. A arte não tem por fim reproduzir fielmente a natureza. A obras de arte exprimem os sentimentos, crenças e necessidades de uma época, e transformam-se com ela. … a arte como prazer, a arte como expressão e a arte como conhecimento, pois as questões referentes à arte são tão antigas quanto a própria origem da filosofia.
Mas tudo isto conservará em alto grau carácter insular. Isso resulta do facto de elas representarem a efusão natural dum cérebro um tanto excêntrico e que compunha dominado por uma espécie de obsessão. No entanto, o princípio da falseabilidade não é critério único para dar garantia ao processo de pesquisa científica, já que a própria teoria da falseabilidade pode ser aplicada a si mesma, o belo pode ser um dos atributos da arte, mas não é o único, tampouco o mais importante. O feio também pode ser arte. Além disso, existem proposições em que o princípio não é aplicável. A interação ambiente/organismo gera informação e esta causa mudanças no comportamento do organismo, que por sua vez causa alterações em seu ambiente, processo equivalente ao do feedback estudado na teoria da informação.
Desta situação decorrem dois fatos: 1) Não existem valores absolutos e eternamente válidos para todos as espécies de seres que existem e existiram; e 2) Muito menos valores humanos válidos para toda a natureza, inclusive a humana. A primeira dificuldade apontada concerne à questão da comensurabilidade. Isso porque quando duas coisas - objetos, pessoas, fenômenos - são comparadas, presume-se que se possa medi-las em igualdade de condição (suposição, muitas das vezes, errônea). É difícil imaginar hoje a possibilidade de, em algumas páginas, definir o pintor ou a pintura, o artista ou a arte da vida moderna, pós-moderna, contemporânea, ou como se queira chamar-lhe. Isto é, dirigir-se à actuali-dade, que sentimos como cada vez mais complexa, e traçar-lhe o retrato, a essa actualidade que temos cada vez mais dificuldade em convocar como realidade, em dizer como experiência, ou sequer em configurar como nome.
Não há como mensurar qualquer fenômeno estando fora da história ou da sociedade… se a razão busca uma soberania irrestrita sobre a natureza, ela coloca o humano contra si, do mesmo modo que a natureza o faz quando exerce uma dominação total. Neste último caso, o homem seria um selvagem; no primeiro, um bárbaro. É preciso um singular poder de observação para tornar sensíveis tais particularidades de matéria.
Uma vez presumida a impossibilidade de apreender por inteiro a realidade objetiva, a capacidade de “prestar atenção” (em um número reduzido de estímulos) passa a ser considerada condição de uma subjetividade plena. Trata-se antes de um episódio desseeterno movimento pendular que faz com que a um período de frivolidade suceda um período severo, a um período de liberdade um período de disciplina, mas hoje uma data de gurus universitários, todos a darem-se ares de iluminados para os centenares de alunos que vão dormir a sua marijuana ouvindo-lhes os sermões psicanalíticos, estruturalistas, etc… Tal maneira de ver não teria suficientemente em consideração a complexidade das coisas.
É importante perceber que muito daquilo que tendemos a encarar como “natural”, principalmente no que diz respeito aos valores, costuma ser muito mais uma mescla obscura de orientações morais cujo delineamento e defesa podem ser encontrados em muitos pensadores. Embora tais armaduras simbólicas sejam eminentemente invisíveis, elas possuem também uma parte visível – aquela parte que nós representamos com objetos e imagens.
E tais representações, é claro, não se dirigem apenas aos outros mas também a nós mesmos, ajudando-nos a ajustarmos, embelezarmos e afirmarmos o direito de utilização de nossas armaduras. Grosso modo, se antes uma representação aludia a algo “em si”, como referencial objetivo, passou-se a entendê-la como algo que foi visto por alguém, em sua particularidade e em meio a instâncias dispersas. E o que caracteriza a pulsão é sua plasticidade, de modo que ela pode ser investida em objetos muito diversos, de formas muito diversas. Mas, como é fácil observar, a experiência imaginária do humano, este ser mergulhado no simbólico, é muito diversa da experiência imaginária do animal, no qual se pressupõe simplesmente que certas imagens os impelem (instintivamente) para ações específicas, como no caso das imagens que atraem sexualmente.
Trata-se, é preciso reconhecer, de uma questão difícil de responder, em parte devido ao grau de enraizamento de tal ideia em nossa cultura, que faz com ela permeie, em formas bastante variadas, uma infinidade de representações.
|
Poeta
|
|
Cada poeta tem seu estandarte; tem sua luz, sua cruz, sua ideia crivada de arte...
Cada poeta tem sua estrada, sua grama, seu poço de lama, onde se afundar no momento de tristeza...
Cada poeta vê a beleza de uma forma particular... Cada um procura mostrar o seu universo.
Ser poeta é complexo... Por isto existe o côncavo e o convexo.
A.J. Cardiais 05.07.2016
|
Poeta
|
|
A poesia está por aí... pelo ar. O poema está na terra, no mato, na guerra... Está no ato de rimar.
O poema é articulador. A poesia é só amor. A poesia é como se fosse mulher:
Cheia de beleza... O poema é pé de chinelo. A poesia é nobreza.
O poema é o martelo martelando a dureza. A poesia é o belo, exibindo sua beleza
A.J. Cardiais 20.04.2015 imagem: google
|
Poeta
|
|
O poeta vê poesia onde parece não haver: nos olhos de uma mulher, no desabrochar do dia,
Numa palavrinha qualquer, num lugar sem alegria; na pobreza, na beleza, numa rima despencada...
O poeta vê tudo e nada. Com sua imaginação imaculada,
faz uma dissertação (às vezes desordenada) da sua emoção.
A.J. Cardiais imagem: google
|
Poeta
|
|
A cidade olha, com olhar difuso, esse povo obtuso transitando pelas vias de sua alma...
A cidade esta calma, e coberta de entulho. Precisa dar um mergulho num mar de limpeza.
A cidade da beleza (brilhante de dia) tem em sua sinfonia um solo de pobreza.
A cidade quando ronca, acorda assustada sendo vilipendiada e levando bronca.
A cidade é assim: próspera e pobre. De um lado o nobre, do outro o chinfrim.
A.J. Cardiais
|
Poeta
|
|