Ah, como eu gostaria de escrever só o belo... Porém o meu martelo condena a hipocrisia.
Quando vejo a vida vazia que o povo está levando, acabo não suportando e explodindo na poesia.
Esqueço da velha Academia, esqueço o trato, o contrato... Deixo tudo para depois.
Aqui, neste retrato, o sonho é de feijão com arroz e fome de encher o prato.
A.J. Cardiais
|
Poeta
|