No jardim da minha casa sentei-me a ver a Lua. Caneta e papel na mão, preparei-me para escrever, Mas sobre o quê? das brincadeiras na minha rua? Escrever sobre a juventude? é possível, vamos ver.
A vida é como o tempo passa e nem damos por isso. Nós pretendemos viver não pretendemos envelhecer Mas a vida é composta da juventude e da velhice, Nós envelhecemos mas não podemos rejuvenescer.
O tempo passa, que tristeza, passa a uma velocidade Sem controlar, olhamos em frente e o futuro já passou Sem que se saiba até onde pode ir a nossa bela idade. Olhei para a Lua e a Lua meus cabelos ela prateou.
Começaram a ficar brancos e assim só podemos sonhar. É o preço que temos que pagar por uma vida vivida Que nós a quisemos de amor sem hipocrisia mas amar; Dos anos passados só fica a saudade da mocidade perdida.
A. da fonseca
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Poeta
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