Ontem não houve Sol, choveu todo o dia. E hoje pela manhã cedo fui regar o jardim. Na rua as pessoas passavam, toda a gente ria Cheguei à conclusão que todos se riam de mim.
Não sei porquê! Porque dava a beber à flores? E depois? Nada de mais natural, havia Sol. Se cá em casa há tempestade, trato o meu amor Pois que devo dar a beber ao amor, é o meu rol.
É como na politica, tudo vai mal e vai continuar Nós sabemos que vamos continuar a ser enganados. Vamos continuar a barafustar, a continuar a criticar, Então? Não será a mesma coisa que regar o molhado?
A. da Fonseca
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Poeta
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