Poemas infantiles :  Profissão de criança
Criança adora ser herói...
E quer ser tanta coisa
que até dói.

Quer ser bombeiro,
policial, delegado,
médico, dentista,
engenheiro, advogado...

Se vai ao circo,
quer ser um trapezista.
Se gosta de algum ator,
quer ser um artista...

Nem falo em jogador,
porque todos querem jogar.
Um quer ser cantor,
porque gosta de cantar.

Se pega um trem,
logo quer ser maquinista.
Quando vê um caminhão,
sonha em ser motorista
e viajar por este mundão...
E assim segue a criança
sempre mudando de profissão.

A.J. Cardiais
02.05.2012
Poeta

Poemas :  Escrevendo para crianças
Quando escrevo para criança,
coloco o texto na balança
e vejo o peso que tem.

Se pesar, não vai prestar...
Se ficar leve,
não prestará também.

Criança é que nem ninguém:
Não sabe o que quer,
mas sabendo muito bem
o que não quer.

A.J. Cardiais
06/11/2012
Poeta

Poemas infantiles :  Observações pueris
A água da roupa lavada,
pinga em um plástico
e faz zoada.

Uma criancinha
fica observando,
admirada...

Ela deve estar se perguntando:
como está caindo água,
se não está chovendo?

A.J. Cardiais
13.02.2013
Poeta

Sonetos :  O gato e o tempo
O gato observa o tempo...
O que será que ele pensa?
A porta está aberta,
porém está chovendo.

O gato está observando
a chuva caindo.
Ele deve estar esperando
a chuva passar.

Ele quer passear...
Perambular pelos telhados.
Acho que ele quer namorar.

Os gatos são folgados:
à noite saem para namorar,
e de dia estão cansados.

A.J. Cardiais
18.05.2011
Poeta

Poemas infantiles :  Mundo da Gataria
Mundo da Gataria
Gato criado com mordomia
não conhece o mundo
da gataria.
Não sobe nos telhados
pra fazer cantoria,
não come camundongos
só come ração,
nem sai com outros gatos
pra fazer confusão...

Ele toma até banho
e frequenta salão!
Gato criado
como se fosse humano,
é um pobre coitado.
na minha opinião.

A.J. Cardiais
imagem: a.j. cardiais
Poeta

Poemas infantiles :  Escrevendo para criança
Escrevendo para criança
Quando escrevo para criança,
coloco o texto na balança
e vejo o peso que tem.

Se pesar, não vai prestar...
Se ficar leve,
não prestará também.

Criança é que nem ninguém:
Não sabe o que quer,
mas sabendo muito bem
o que não quer.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas infantiles :  A imaginação da porta
A imaginação da porta
A porta
imaginava-se
torta...

Vem a faca
e corta
a imaginação
da porta...

A porta agora
sem imaginação,
está morta.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas infantiles :  Brincando na chuva
Brincando na chuva
Vi o tempo com a cara fechada...
Aí pensei: Vai chover.
Logo depois, ouvi a trovoada...

Aí confirmei: Vai chover.
Não demorou muito
e caiu um toró.

Veio uma chuva danada
roncou trovoada,
pingueira lá em casa...

Foi chuva alagando
foi gente esbravejando
foi gente chorando...

Os meninos se molhando
os pais reclamando
e eu no meio ajudando...

Mas no fundo, no fundo,
eu estava era brincando.


A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas infantiles :  No reino da imaginação
No reino da imaginação
Tire os pés do chão
e viaje no sonho.
Ligue a imaginação
enquanto componho.

Viaje num trem bala,
sem sair da sala.
Tira a fantasia
de dentro da mala.

O sonho se instala
com facilidade.
O perfume que exala
é de felicidade.

Tire os pés do chão
e entre no mundo
do faz de conta.

Lá tem sapo trapalhão,
cão vagabundo
e a bicharada apronta.

A.J. Cardiais
imagem: google
Poeta

Poemas surrealistas :  Hipocampos derramados
HiPoCaMpOs DeRrAmAdOs

La calle.
Cruza callada.
La casa.
La fuente.
¡Lágrima!.
Derramando. Hipocampos.

En la cólera de la solitaria noche.
La telúrica derrota, palidece, palidece.
La ultrajante vejación, elogio y alabanza.
¡Hay qué matar piedras para vivir!.
El grito temeroso del pescado.
Al asalto de rayos huracanados.
La vía, la calle, cruzada. Sí, lo sabes.
Ahora seguro y mañana hipocampo.

Derramado.
En la calle.
Cruz del día siguiente.
Rojo sangre.
Luz extinta.
Sin aliento.
Hipocampo derramado.

Y al día siguiente solo fúnebre,
el año era pasajero de guitarras.
¡Galería de infantería, vapor estático!.
Ocaso. La cizaña. Latiendo uvas avellanas.
¡Vidrios!.
Lirios lindos, corceles mortecinos.
¡Cristal!.
Lenguas.
Muertos.
Tumbas.
¡Delfines ahulando yertos huertos!.
En
El
Vientre
Del
Candado.

¡Derramados, derramados hipocampos!.

Más
De
cerca. ¡Toda pipa respiraba!.
Toneladas infantiles y disculpas.
¡Grumos, grumos!. Grumos de gusanos.
Bandoleros a torrentes
Lentos cálices amargos. !En cada vena!.
Bajo
Cada
Reptil essccamoso.
¡Sombras conchas y fracaso ennnvejecido!.

¡Derramados hipocampos!.

En la noche.
De la solitaria. ¡Cólera volcánica!.
En la pálida. Memoria del pelícano.
En la calle. Azulada del molusco.
¡En la noche y en el día!.
Infestado
Con
Los
Hipocampos sepulcrales derramados.


Autor: Joel Fortunato Reyes Pérez
Poeta