Deixem-me caminhar não me impeçam Pelos caminhos que fui eu que escolhi. Mesmo se os meus passos tropeçam Nos caminhos abruptos dos vales ou das serras, É o meu caminho! É neste caminho que me sinto bem e feliz. Nunca caminhei por caminhos que não me fossem hostis, Aqueles feitos de tapeçaria, neles nunca caminhei Não foram feitos para mim e nem sequer os conheço. Todos os meus caminhos são sinuosos e lá continuarei. É o meu caminho! Não é em caminhos de cetim que se aprende a viver, Aprende-se levantando os rochedos que se nos deparam Fazendo nós mesmos com que o nosso caminho seja mais doce Para continuarmos a aprender a viver até morrer. É o meu caminho!
A. da fonseca
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Poeta
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